Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Rita Valéria Andreoli
Orientador(a): Cláudio Solano Pereira, Mary Toshie Kayano
Banca de defesa: Clóvis Angeli Sansigolo, Pedro Leite da Silva Dias, Edmo José Dias Campos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação do INPE em Meteorologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Resumo em Inglês: The interannual and decadal variability of the sea surface temperature (SST) and the associated atmospheric circulation in the Tropical Atlantic (TA) for the 1945-1993 period is studied using the empirical orthogonal function and composite techniques. In addition, statistical models based on the canonical correlation analysis are constructed to forecast the SST anomalies (SSTA) in this sector. The equatorial and dipole patterns are the dominant modes at the interannual and decadal time scales. For the interannual time scale, the dipole mode is stronger during the 1949-1961 period and the equatorial mode, during the 1962-1977 and 1978-1989 periods. These modes are directly forced by fluctuations in the surface winds. The equatorial and dipole modes are related to each other, such that one can evolve into the other and vice-versa at interannual and decadal time scales. As part of the evolution, the SSTA in the band between 15°N and 15°S exhibit meridional displacements, which are, in turn, related to the duration and intensity of the equatorial and dipole modes. Both, the dipole and equatorial modes show strong seasonality. The dipole mode is more frequent during the February-May with maximum occurrence in March and the location and magnitude of its centers show seasonal differences. The location of equatorial mode is approximately the same throughout the year and this mode is more frequent during June-November period, with maximum in July. The monthly forecasts of the SST for March to June with the predictors of the TA and Equatorial Pacific (PE) and 3-6 month lags have better skill in the North Atlantic region (RAN) than in the South Atlantic (RAS) and Equatorial Atlantic (RAE) regions. This implies monthly predictors from November to March. The forecast skill for the RAS and RAE is not improved with the inclusion of the predictors of the PE besides the TA. This may reflect the fact that the SST variability in these regions is related to the local factors.
Link de acesso: http://urlib.net/sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01
Resumo: A variabilidade interanual e decadal da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a circulação atmosférica associada no Atlântico Tropical (AT), para o período de 1945 a 1993 é estudada usando funções ortogonais empíricas e análises de compostos. Em adição, são construídos modelos estatísticos baseados em Análises de Correlações Canônicas para prever anomalias de TSM (ATSM) neste setor. Os padrões equatorial e dipolo são os modos dominantes nas escalas de tempo interanual e decadal. Para a escala de tempo interanual, o modo de dipolo é mais forte durante o período de 1945 a 1961 e o modo equatorial, durante os períodos de 1962 a 1976 e 1977 a 1989. Esses modos são diretamente forçados por flutuações do vento em superfície. Os modos equatorial e dipolo são relacionados um com o outro, tal que, um pode evoluir para o outro e vice-versa em escalas de tempo interanual e decadal. Como parte da evolução, ATSM na banda entre 15°N e 15°S exibem deslocamentos meridional, os quais são relacionados a duração e intensidade dos modos equatorial e dipolo. Ambos, os modos equatorial e dipolo mostram forte sazonalidade. O dipolo é mais frequente durante o período de fevereiro a maio com máxima ocorrência em março e a localização e magnitude de seus centros mostram diferenças sazonais. A localização do modo equatorial é aproximadamente a mesma por todo o ano e este modo é mais frequente durante o período de junho a novembro, com máxima ocorrência em julho. As previsões mensais de ATSM para o período de março a junho com os preditores do AT e Pacífico Equatorial (PE) e defasagens de 3 a 6 meses são melhores na região do Atlântico Norte (RAN) do que as das regiões do Atlântico Sul (RAS) e Atlântico Equatorial (RAE). Isto implica preditores dos meses de novembro a março. A previsão para as RAS e RAE não é melhorada com a inclusão dos preditores do PE além do AT. Isto pode refletir o fato que a variabilidade nessas regiões é relacionada a fatores locais.