Obtenção da lei de fadiga de misturas asfálticas em laboratório e sua utilização na dosagem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fernanda Labronici Bertin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=280
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a possibilidade de complementar a dosagem Marshall inserindo a determinação da resistência à fadiga das misturas asfálticas no processo de escolha da mistura ótima. Para tanto foi feita análise da resistência à fadiga de misturas asfálticas convencionais e modificadas (por polímeros ou borracha), utilizando um procedimento rápido e operacional o suficiente para ser incorporado de forma rotineira ao Método Marshall. As evidências da pesquisa mostraram haver grandes diferenças de resistência à fadiga entre as misturas analisadas, indicando que mesmo pequenas variações na formulação do material podem ter impacto significativo em sua durabilidade sob a ação das cargas repetidas do tráfego. Ficou evidente que não há um tipo específico de ligante betuminoso, modificado ou não, que seja claramente superior aos demais, visto que foi possível a obtenção de elevadas resistências à fadiga com todos os ligantes considerados. Foi verificado também que a aplicação de leis de fadiga gerais, obtidas por síntese estatística de um grande número de ensaios em diferentes misturas, tem baixa acurácia para a previsão da resistência à fadiga de uma determinada mistura asfáltica, e nenhum valor como indicação do potencial relativo de diferentes misturas em termos de resistência à fadiga. Dentre o universo de misturas asfálticas ensaiadas, os melhores resultados foram obtidos com o uso de granulometria de graduação densa e contínua, com diâmetro máximo de agregados igual a 12,5 mm. A lei de fadiga, como determinada em laboratório pelo processo utilizado nesta pesquisa, revelou ser um indicador bastante sensível das condições de moldagem dos corpos-de-prova, em contraposição aos parâmetros da dosagem Marshall, relativamente insensíveis ao processo de moldagem.
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