Obtenção da lei de fadiga de misturas asfálticas em laboratório e sua utilização na dosagem.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=280 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a possibilidade de complementar a dosagem Marshall inserindo a determinação da resistência à fadiga das misturas asfálticas no processo de escolha da mistura ótima. Para tanto foi feita análise da resistência à fadiga de misturas asfálticas convencionais e modificadas (por polímeros ou borracha), utilizando um procedimento rápido e operacional o suficiente para ser incorporado de forma rotineira ao Método Marshall. As evidências da pesquisa mostraram haver grandes diferenças de resistência à fadiga entre as misturas analisadas, indicando que mesmo pequenas variações na formulação do material podem ter impacto significativo em sua durabilidade sob a ação das cargas repetidas do tráfego. Ficou evidente que não há um tipo específico de ligante betuminoso, modificado ou não, que seja claramente superior aos demais, visto que foi possível a obtenção de elevadas resistências à fadiga com todos os ligantes considerados. Foi verificado também que a aplicação de leis de fadiga gerais, obtidas por síntese estatística de um grande número de ensaios em diferentes misturas, tem baixa acurácia para a previsão da resistência à fadiga de uma determinada mistura asfáltica, e nenhum valor como indicação do potencial relativo de diferentes misturas em termos de resistência à fadiga. Dentre o universo de misturas asfálticas ensaiadas, os melhores resultados foram obtidos com o uso de granulometria de graduação densa e contínua, com diâmetro máximo de agregados igual a 12,5 mm. A lei de fadiga, como determinada em laboratório pelo processo utilizado nesta pesquisa, revelou ser um indicador bastante sensível das condições de moldagem dos corpos-de-prova, em contraposição aos parâmetros da dosagem Marshall, relativamente insensíveis ao processo de moldagem. |
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Obtenção da lei de fadiga de misturas asfálticas em laboratório e sua utilização na dosagem.AsfaltosLigantesResistência à fadigaMisturas (processo)DosagemEnsaios de materiaisEngenharia químicaEngenharia de materiaisEsta pesquisa teve por objetivo avaliar a possibilidade de complementar a dosagem Marshall inserindo a determinação da resistência à fadiga das misturas asfálticas no processo de escolha da mistura ótima. Para tanto foi feita análise da resistência à fadiga de misturas asfálticas convencionais e modificadas (por polímeros ou borracha), utilizando um procedimento rápido e operacional o suficiente para ser incorporado de forma rotineira ao Método Marshall. As evidências da pesquisa mostraram haver grandes diferenças de resistência à fadiga entre as misturas analisadas, indicando que mesmo pequenas variações na formulação do material podem ter impacto significativo em sua durabilidade sob a ação das cargas repetidas do tráfego. Ficou evidente que não há um tipo específico de ligante betuminoso, modificado ou não, que seja claramente superior aos demais, visto que foi possível a obtenção de elevadas resistências à fadiga com todos os ligantes considerados. Foi verificado também que a aplicação de leis de fadiga gerais, obtidas por síntese estatística de um grande número de ensaios em diferentes misturas, tem baixa acurácia para a previsão da resistência à fadiga de uma determinada mistura asfáltica, e nenhum valor como indicação do potencial relativo de diferentes misturas em termos de resistência à fadiga. Dentre o universo de misturas asfálticas ensaiadas, os melhores resultados foram obtidos com o uso de granulometria de graduação densa e contínua, com diâmetro máximo de agregados igual a 12,5 mm. A lei de fadiga, como determinada em laboratório pelo processo utilizado nesta pesquisa, revelou ser um indicador bastante sensível das condições de moldagem dos corpos-de-prova, em contraposição aos parâmetros da dosagem Marshall, relativamente insensíveis ao processo de moldagem.Instituto Tecnológico de AeronáuticaRégis Martins RodriguesFernanda Labronici Bertin2006-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=280reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITAinstname:Instituto Tecnológico de Aeronáuticainstacron:ITAporinfo:eu-repo/semantics/openAccessapplication/pdf2019-02-02T14:01:42Zoai:agregador.ibict.br.BDTD_ITA:oai:ita.br:280http://oai.bdtd.ibict.br/requestopendoar:null2020-05-28 19:32:50.755Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáuticatrue |
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Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a possibilidade de complementar a dosagem Marshall inserindo a determinação da resistência à fadiga das misturas asfálticas no processo de escolha da mistura ótima. Para tanto foi feita análise da resistência à fadiga de misturas asfálticas convencionais e modificadas (por polímeros ou borracha), utilizando um procedimento rápido e operacional o suficiente para ser incorporado de forma rotineira ao Método Marshall. As evidências da pesquisa mostraram haver grandes diferenças de resistência à fadiga entre as misturas analisadas, indicando que mesmo pequenas variações na formulação do material podem ter impacto significativo em sua durabilidade sob a ação das cargas repetidas do tráfego. Ficou evidente que não há um tipo específico de ligante betuminoso, modificado ou não, que seja claramente superior aos demais, visto que foi possível a obtenção de elevadas resistências à fadiga com todos os ligantes considerados. Foi verificado também que a aplicação de leis de fadiga gerais, obtidas por síntese estatística de um grande número de ensaios em diferentes misturas, tem baixa acurácia para a previsão da resistência à fadiga de uma determinada mistura asfáltica, e nenhum valor como indicação do potencial relativo de diferentes misturas em termos de resistência à fadiga. Dentre o universo de misturas asfálticas ensaiadas, os melhores resultados foram obtidos com o uso de granulometria de graduação densa e contínua, com diâmetro máximo de agregados igual a 12,5 mm. A lei de fadiga, como determinada em laboratório pelo processo utilizado nesta pesquisa, revelou ser um indicador bastante sensível das condições de moldagem dos corpos-de-prova, em contraposição aos parâmetros da dosagem Marshall, relativamente insensíveis ao processo de moldagem. |
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Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a possibilidade de complementar a dosagem Marshall inserindo a determinação da resistência à fadiga das misturas asfálticas no processo de escolha da mistura ótima. Para tanto foi feita análise da resistência à fadiga de misturas asfálticas convencionais e modificadas (por polímeros ou borracha), utilizando um procedimento rápido e operacional o suficiente para ser incorporado de forma rotineira ao Método Marshall. As evidências da pesquisa mostraram haver grandes diferenças de resistência à fadiga entre as misturas analisadas, indicando que mesmo pequenas variações na formulação do material podem ter impacto significativo em sua durabilidade sob a ação das cargas repetidas do tráfego. Ficou evidente que não há um tipo específico de ligante betuminoso, modificado ou não, que seja claramente superior aos demais, visto que foi possível a obtenção de elevadas resistências à fadiga com todos os ligantes considerados. Foi verificado também que a aplicação de leis de fadiga gerais, obtidas por síntese estatística de um grande número de ensaios em diferentes misturas, tem baixa acurácia para a previsão da resistência à fadiga de uma determinada mistura asfáltica, e nenhum valor como indicação do potencial relativo de diferentes misturas em termos de resistência à fadiga. Dentre o universo de misturas asfálticas ensaiadas, os melhores resultados foram obtidos com o uso de granulometria de graduação densa e contínua, com diâmetro máximo de agregados igual a 12,5 mm. A lei de fadiga, como determinada em laboratório pelo processo utilizado nesta pesquisa, revelou ser um indicador bastante sensível das condições de moldagem dos corpos-de-prova, em contraposição aos parâmetros da dosagem Marshall, relativamente insensíveis ao processo de moldagem. |
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