O estudo da competência vetorial das populações de Aedes aegypti da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao Dengue vírus 2
Ano de defesa: | 2010 |
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Resumo: | A Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e a principalarbovirose que atinge o homem. A doença é encontrada em mais de 100 países eaproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas endêmicas (WHO, 2008).Sendo assim, seu principal vetor nas Américas, o A. aegypti, tem sido objeto deinúmeros estudos por apresentar ampla variação na sua competência vetorial paraDENV dentro e entre populações por todo o mundo. A competência vetorial é definidacomo um mecanismo intrínseco do vetor para infecção, replicação e transmissão dovírus e está associada com o número de barreiras anatômicas que determinam aeficiência da infecção no vetor (Black IV et al., 2002). Este estudo é pioneiro no Brasile analisou a competência vetorial das populações de A. aegypti da cidade de BeloHorizonte, para o DENV-2. Um total de 300 fêmeas de A. aegypti, de cada uma dasregionais, foram submetidas a um repasto sanguíneo infectante com o DENV-2. Após14 dias, amostras de 40 mosquitos fêmeas representativas de cada uma das regionais,foram dissecadas a partir da separação da cabeça e do corpo. A presença do vírus nocorpo e na cabeça dos mosquitos foi verificada através da RT-PCR One Step utilizando iniciadores específicos para o DENV-2. Sendo assim, dentre as populaçõesanalisadas a com maior e menor barreira de infecção (MIB) foi a Pampulha (93%) e aNorte (18%), respectivamente. Já a população com maior e menor barreira de escape foia Venda Nova (50%) e a Centro-Sul (1%), respectivamente. Por fim, verificou-se que apopulação com maior competência vetorial foi a da regional Norte (70%) seguida pelaOeste (30%), Centro-Sul (25%), Barreiro (25%), Venda Nova (15%), Leste (13%),Noroeste (10%), Nordeste (5%) e a com menor foi a da Pampulha (3%). Com estesresultados, medidas de controle do vetor poderão ser reforçadas nas regionais quepossuem populações de A. aegypti com maior competência para transmitir o DENV. |
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Gonçalves, Caroline MacedoSilva, Breno de MelloPimenta, Paulo Filemon PaolucciAyres, Constancia Flavia JunqueiraOliveira, Jaquelline Germano dePimenta, Paulo Filemon Paolucci2019-07-31T13:12:23Z2019-07-31T13:12:23Z2010GONÇALVES, Caroline Macedo. O estudo da competência vetorial das populações de Aedes aegypti da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao Dengue vírus 2. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2010.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34527A Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e a principalarbovirose que atinge o homem. A doença é encontrada em mais de 100 países eaproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas endêmicas (WHO, 2008).Sendo assim, seu principal vetor nas Américas, o A. aegypti, tem sido objeto deinúmeros estudos por apresentar ampla variação na sua competência vetorial paraDENV dentro e entre populações por todo o mundo. A competência vetorial é definidacomo um mecanismo intrínseco do vetor para infecção, replicação e transmissão dovírus e está associada com o número de barreiras anatômicas que determinam aeficiência da infecção no vetor (Black IV et al., 2002). Este estudo é pioneiro no Brasile analisou a competência vetorial das populações de A. aegypti da cidade de BeloHorizonte, para o DENV-2. Um total de 300 fêmeas de A. aegypti, de cada uma dasregionais, foram submetidas a um repasto sanguíneo infectante com o DENV-2. Após14 dias, amostras de 40 mosquitos fêmeas representativas de cada uma das regionais,foram dissecadas a partir da separação da cabeça e do corpo. A presença do vírus nocorpo e na cabeça dos mosquitos foi verificada através da RT-PCR One Step utilizando iniciadores específicos para o DENV-2. Sendo assim, dentre as populaçõesanalisadas a com maior e menor barreira de infecção (MIB) foi a Pampulha (93%) e aNorte (18%), respectivamente. Já a população com maior e menor barreira de escape foia Venda Nova (50%) e a Centro-Sul (1%), respectivamente. Por fim, verificou-se que apopulação com maior competência vetorial foi a da regional Norte (70%) seguida pelaOeste (30%), Centro-Sul (25%), Barreiro (25%), Venda Nova (15%), Leste (13%),Noroeste (10%), Nordeste (5%) e a com menor foi a da Pampulha (3%). Com estesresultados, medidas de controle do vetor poderão ser reforçadas nas regionais quepossuem populações de A. aegypti com maior competência para transmitir o DENV.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porDengueAedesVírus da DengueVetores de DoençasDengueAedesVírus da DengueVetores de DoençasO estudo da competência vetorial das populações de Aedes aegypti da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao Dengue vírus 2The study of vector competence of Aedes aegypti populations of the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, the Dengue 2 virusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2010Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34527/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALcaroline_macedo.pdfapplication/pdf27859415https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34527/2/caroline_macedo.pdf3dae8efc468bae1624984d4532fd3fc8MD52TEXTcaroline_macedo.pdf.txtcaroline_macedo.pdf.txtExtracted texttext/plain4250https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34527/3/caroline_macedo.pdf.txta8bd9aa4253ea17f2f6acfdfd62a254aMD53icict/345272019-09-09 12:17:40.041oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34527Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T15:17:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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A Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e a principalarbovirose que atinge o homem. A doença é encontrada em mais de 100 países eaproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas endêmicas (WHO, 2008).Sendo assim, seu principal vetor nas Américas, o A. aegypti, tem sido objeto deinúmeros estudos por apresentar ampla variação na sua competência vetorial paraDENV dentro e entre populações por todo o mundo. A competência vetorial é definidacomo um mecanismo intrínseco do vetor para infecção, replicação e transmissão dovírus e está associada com o número de barreiras anatômicas que determinam aeficiência da infecção no vetor (Black IV et al., 2002). Este estudo é pioneiro no Brasile analisou a competência vetorial das populações de A. aegypti da cidade de BeloHorizonte, para o DENV-2. Um total de 300 fêmeas de A. aegypti, de cada uma dasregionais, foram submetidas a um repasto sanguíneo infectante com o DENV-2. Após14 dias, amostras de 40 mosquitos fêmeas representativas de cada uma das regionais,foram dissecadas a partir da separação da cabeça e do corpo. A presença do vírus nocorpo e na cabeça dos mosquitos foi verificada através da RT-PCR One Step utilizando iniciadores específicos para o DENV-2. Sendo assim, dentre as populaçõesanalisadas a com maior e menor barreira de infecção (MIB) foi a Pampulha (93%) e aNorte (18%), respectivamente. Já a população com maior e menor barreira de escape foia Venda Nova (50%) e a Centro-Sul (1%), respectivamente. Por fim, verificou-se que apopulação com maior competência vetorial foi a da regional Norte (70%) seguida pelaOeste (30%), Centro-Sul (25%), Barreiro (25%), Venda Nova (15%), Leste (13%),Noroeste (10%), Nordeste (5%) e a com menor foi a da Pampulha (3%). Com estesresultados, medidas de controle do vetor poderão ser reforçadas nas regionais quepossuem populações de A. aegypti com maior competência para transmitir o DENV. |
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