Atividade sazonal e morfometria de forídeos (diptera:phoridae) e seus parasitóides em colméias da tribo meliponini (hymenoptera: apidae) na amazônia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Cristiane Dias
Orientador(a): Kerr, Warwick Estevam
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12322
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703080T7
Resumo: Dípteros da família Phoridae são importantes pragas da meliponicultura na Amazônia. Suas larvas são extremamente vorazes, consumindo em um curto espaço de tempo, todo o mel, pólen, alimento larval, além de se alimentarem de larvas e pupas de abelhas. Este trabalho verificou espécies de forídeos que parasitam colônias de abelhas sem ferrão em meliponários nos municípios de Manaus, Beruri, Jutaí, Cacau-Pirera, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva e Alvarães (Amazonas) e Alter do Chão (Pará), bem como a influência de fatores ambientais (umidade relativa, temperatura média e precipitação) na ocorrência mensal e morfologia de forídeos no meliponário GPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas. A presença de parasitismo natural por microhimenópteros em pupas de Pseudohypocera kerteszi Enderlein e Megaselia scalaris Loew no município de Rio Preto da Eva, Amazonas, foi registrada neste trabalho. Para verificar as espécies de forídeos nos oito municípios, as larvas, pupas e adultos foram coletadas no interior das colônias. Experimentos para o estudo da sazonalidade de P. kerteszi e M. scalaris foram conduzidos no Meliponário GPA/INPA em colônias fracas e fortes de Melipona rufiventris Lepeletier, M. seminigra merrillae Cockerell e M. compressipes manaosensis Schwarz por meio da utilização de armadilhas com vinagre de vinho tinto. Em cada colônia foi colocado um frasco armadilha com 5 ml de vinagre de vinho tinto. As flutuações populacionais foram baseadas no número total de espécimes coletados por mês, determinado pela soma de seus números, obtidos em cada coleta realizada quinzenalmente. O índice de correlação de Pearson foi utilizado para analisar as relações entre a freqüência mensal de forídeos e os fatores climáticos e para verificar se o número de espécimes coletados por mês era o mesmo em colônias fracas e fortes foi usado o teste de Wilcoxon. Para o estudo das variações morfométricas em adultos de P. kerteszi, foram utilizados 15 fêmeas e 5 machos em cada mês de coleta. Os espécimes foram dissecados e montados individualmente em gota de verniz, sobre lâminas. Os dados foram submetidos à análise não paramétrica Kruskall Wallis para cada característica, em cada mês de coleta para machos, fêmeas e machos+fêmeas e, também, à análise de componente principal (ACP). Os valores médios dos escores obtidos a partir do primeiro componente para cada sexo e em cada mês foram correlacionados (correlação de Pearson) com os fatores climáticos. Para verificar a presença de parasitismo natural em pupas de P. kerteszi e M. scalaris foram utilizadas vinte armadilhas, com dois tipos de atrativos: 60g da mistura de pólen de Melipona e mel de Apis para atração e postura de P. kerteszi e 60g de mel, pólen e fermento biológico para postura de M. scalaris. A cada intervalo de quinze dias as pupas eram removidas. A prevalência de parasitismo foi calculada pela fórmula P=(pupas parasitadas/ total de pupas) x100. Nos oito municípios estudados foram coletados 7.068 forídeos. Do total de forídeos coletados 96,8% eram P. kerteszi, sendo 70,5% fêmeas e 29,5% machos. M. scalaris não foi encontrada nos meliponários em Beruri, Cacau-Pirera, Carero-Castanho e Alvarães (Amazonas). A porcentagem em Rio Preto da Eva (Amazonas) foi de 57,2% e 42,8% e em Manaus 84,7% fêmeas e 15,3% machos. Nas colônias das espécies de abelhas sem ferrão estudadas em Manaus (M. compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae e M. rufiventris) o número de P. kerteszi e M. scalaris não correlacionou com os parâmetros climáticos (temperatura média do ar, umidade relativa do ar, precipitação). Comparativamente, o número de exemplares coletados no primeiro ano (agosto de 2003 a julho de 2004), o número de indivíduos coletados no segundo ano nas colônias estudadas (agosto de 2004 a julho de 2005) foi relativamente baixo, sendo a espécie P. kerteszi predominante. O teste Mann-Whitney indicou que há diferenças significativas entre machos e fêmeas de P. kerteszi, no decorrer do ano, em 17 medidas morfométricas. Apenas a variável largura da tíbia metatorácica não diferiu entre os sexos (U= 3211,00, P= 0,36). Os primeiros componentes principais da matriz de correlação entre medidas de 18 caracteres de P. kerteszi, em 11 meses de coleta, mostraram que 85,72% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 14,28% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. A ANOVA para um fator indicou que há diferenças estatísticas significativas no tamanho entre machos e fêmeas (F= 116.52; P<0,01). Os valores médios dos índices de tamanho indicaram que, de maneira geral, as fêmeas (0,41±0,06) foram maiores que os machos (-1,01±0,13). Não foram significativas as correlações entre o tamanho médio das fêmeas com as variáveis climáticas. Houve correlação entre o tamanho dos machos e os fatores climáticos (umidade relativa do ar, r= 0,56, P< 0,01; precipitação pluviométrica, r= 0,33,. P< 0,05; temperatura média, r= -0,61, P< 0,01). Durante o período de março a junho de 2004 foram obtidos 819 pupários de P. kerteszi e 1.090 de M. scalaris. Dessa coleta emergiram cinco espécimes de Pachycrepoideus vindemmiae (Pteromalidae) apenas em pupários de M.scalaris, resultando numa prevalência de parasitismo de 0,4%. No período de maio a julho de 2005, foram coletados 2.182 pupários de P. kerteszi e 4.191 de M. scalaris. Os parasitóides encontrados em pupários de P. kerteszi foram: P. vindemmiae (n=1) e Signiphora sp. (Signiphoridae) (n=85). A prevalência de parasitismo foi de 3,9 %. Nos pupários de M. scalaris foram registrados 8 exemplares de P. vindemmiae, 104 de Signiphora sp. e 7 de Diapriidae (Proctrupoidea). A prevalência de parasitismo foi de 2,8 %. Testes posteriores poderão mostrar o potencial destas espécies em programas de controle.
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A presença de parasitismo natural por microhimenópteros em pupas de Pseudohypocera kerteszi Enderlein e Megaselia scalaris Loew no município de Rio Preto da Eva, Amazonas, foi registrada neste trabalho. Para verificar as espécies de forídeos nos oito municípios, as larvas, pupas e adultos foram coletadas no interior das colônias. Experimentos para o estudo da sazonalidade de P. kerteszi e M. scalaris foram conduzidos no Meliponário GPA/INPA em colônias fracas e fortes de Melipona rufiventris Lepeletier, M. seminigra merrillae Cockerell e M. compressipes manaosensis Schwarz por meio da utilização de armadilhas com vinagre de vinho tinto. Em cada colônia foi colocado um frasco armadilha com 5 ml de vinagre de vinho tinto. As flutuações populacionais foram baseadas no número total de espécimes coletados por mês, determinado pela soma de seus números, obtidos em cada coleta realizada quinzenalmente. O índice de correlação de Pearson foi utilizado para analisar as relações entre a freqüência mensal de forídeos e os fatores climáticos e para verificar se o número de espécimes coletados por mês era o mesmo em colônias fracas e fortes foi usado o teste de Wilcoxon. Para o estudo das variações morfométricas em adultos de P. kerteszi, foram utilizados 15 fêmeas e 5 machos em cada mês de coleta. Os espécimes foram dissecados e montados individualmente em gota de verniz, sobre lâminas. Os dados foram submetidos à análise não paramétrica Kruskall Wallis para cada característica, em cada mês de coleta para machos, fêmeas e machos+fêmeas e, também, à análise de componente principal (ACP). Os valores médios dos escores obtidos a partir do primeiro componente para cada sexo e em cada mês foram correlacionados (correlação de Pearson) com os fatores climáticos. Para verificar a presença de parasitismo natural em pupas de P. kerteszi e M. scalaris foram utilizadas vinte armadilhas, com dois tipos de atrativos: 60g da mistura de pólen de Melipona e mel de Apis para atração e postura de P. kerteszi e 60g de mel, pólen e fermento biológico para postura de M. scalaris. A cada intervalo de quinze dias as pupas eram removidas. A prevalência de parasitismo foi calculada pela fórmula P=(pupas parasitadas/ total de pupas) x100. Nos oito municípios estudados foram coletados 7.068 forídeos. Do total de forídeos coletados 96,8% eram P. kerteszi, sendo 70,5% fêmeas e 29,5% machos. M. scalaris não foi encontrada nos meliponários em Beruri, Cacau-Pirera, Carero-Castanho e Alvarães (Amazonas). A porcentagem em Rio Preto da Eva (Amazonas) foi de 57,2% e 42,8% e em Manaus 84,7% fêmeas e 15,3% machos. Nas colônias das espécies de abelhas sem ferrão estudadas em Manaus (M. compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae e M. rufiventris) o número de P. kerteszi e M. scalaris não correlacionou com os parâmetros climáticos (temperatura média do ar, umidade relativa do ar, precipitação). Comparativamente, o número de exemplares coletados no primeiro ano (agosto de 2003 a julho de 2004), o número de indivíduos coletados no segundo ano nas colônias estudadas (agosto de 2004 a julho de 2005) foi relativamente baixo, sendo a espécie P. kerteszi predominante. O teste Mann-Whitney indicou que há diferenças significativas entre machos e fêmeas de P. kerteszi, no decorrer do ano, em 17 medidas morfométricas. Apenas a variável largura da tíbia metatorácica não diferiu entre os sexos (U= 3211,00, P= 0,36). Os primeiros componentes principais da matriz de correlação entre medidas de 18 caracteres de P. kerteszi, em 11 meses de coleta, mostraram que 85,72% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 14,28% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. A ANOVA para um fator indicou que há diferenças estatísticas significativas no tamanho entre machos e fêmeas (F= 116.52; P<0,01). Os valores médios dos índices de tamanho indicaram que, de maneira geral, as fêmeas (0,41±0,06) foram maiores que os machos (-1,01±0,13). Não foram significativas as correlações entre o tamanho médio das fêmeas com as variáveis climáticas. Houve correlação entre o tamanho dos machos e os fatores climáticos (umidade relativa do ar, r= 0,56, P< 0,01; precipitação pluviométrica, r= 0,33,. P< 0,05; temperatura média, r= -0,61, P< 0,01). Durante o período de março a junho de 2004 foram obtidos 819 pupários de P. kerteszi e 1.090 de M. scalaris. Dessa coleta emergiram cinco espécimes de Pachycrepoideus vindemmiae (Pteromalidae) apenas em pupários de M.scalaris, resultando numa prevalência de parasitismo de 0,4%. No período de maio a julho de 2005, foram coletados 2.182 pupários de P. kerteszi e 4.191 de M. scalaris. Os parasitóides encontrados em pupários de P. kerteszi foram: P. vindemmiae (n=1) e Signiphora sp. (Signiphoridae) (n=85). A prevalência de parasitismo foi de 3,9 %. Nos pupários de M. scalaris foram registrados 8 exemplares de P. vindemmiae, 104 de Signiphora sp. e 7 de Diapriidae (Proctrupoidea). A prevalência de parasitismo foi de 2,8 %. Testes posteriores poderão mostrar o potencial destas espécies em programas de controle.Dipteres of the Phoridae family are important meliponiculture plagues in Amazon. Its larvae are extremely voracious consuming, in a short space of time, all the honey, pollen, and larval food, and eating larvae and pupas of bees. This work verifies the species of phorid that parasite beehives in meliponary in the municipal district of Amazonas (Manaus, Beruri, Cacau-Pirera, Careiro-Castanho, Jutaí, Rio Preto da Eva and Alvarães) and Pará (Alter do Chão), and evaluates the influence of the environmental factors (relative humidity, average temperature and precipitation) in the monthly frequency and morphology of different species of forídeos in meliponário GPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus. Its also verifies the presence of natural parasitism of microhymenopters in pupas of Pseudohypocera kerteszi Enderlein and Megaselia scalaris Loew, in the locality of Rio Preto da Eva, Amazonas. In order to verify the phorid species in eight municipal district larvae, pupas and adult were collected in stinglessbee colony. Experiments for seasonal study of P. kerteszi and M. scalaris was lead in meliponary GPA/INPA in beehives of Melipona seminigra Friese, M. rufiventris Fabricius and M. compressipes manaosensis Schwarz. Adults were captured inside of the beehives using traps with wine vinegar. In each colony a bottle trap with 5 ml wine vinegar was placed. The population fluctuations had been based on the total specimen number collected monthly, determined by addition of its numbers obtained in each collection. The index Pearson correlation was used to analyze the relationships between the phorid monthly frequency and climate factors. In order to verify if the specimen number collected monthly differs between weak and strong colonies used Wilcoxon test. They were taken 15 females and 5 males of P. kerteszi in each collection month. The specimens had been dissected and mounted individually in varnish on blades. Data was submitted Kruskall-Wallis test for each characteristic in each month of collection for males, females and males+females. After that, the data had been submitted to principal component analysis (PCA). The average values scores obtained from the first principal component for each sex and in each month was correlated (Correlation of Pearson) with climatic factors. In the experiment made to verify the presence of natural parasitism by microhymenopters in P. kerteszi and M. scalaris pupas twenty traps was used. In ten traps 60g of a mixture of Melipona pollen leavend and Apis honey were placed for attraction and oviposition of P. kerteszi plus 60g of honey, pollen and leavens biological for oviposition M. scalaris. On each interval of fifteen days pupas was removed. The prevalence of parasitism was calculated by the formulate P=(parasited pupas/ total pupas) x100. In eight districts 7,068 phorids were collected. Among them 96.8% was P. kerteszi, with 70,5% females and 29.5% males. M. scalaris was not found in the meliponary in Beruri, Cacau-Pirera, Carero-Castanho, jutaí and Alvarães. The percentage of females and males M. scalaris in Rio Preto da Eva was 57,2% and 42,8%, in Manaus 84.7% females and 15.3% males. In the colonies of the studied stingless bees (Melipona compressipes manaosensis, M. rufiventris and M. seminigra merrillae), the number of P. kerteszi and M. scalaris had not correlated with climatic factors. Comparing the specimen s number collected in the first year (august of 2003 the July of 2004), the number of individuals collected in the following year (august of 2004 the July of 2005) was relatively low, P. kerteszi was predominating. The Mann-Whitney test indicated that it has significant differences between males and females of P. kerteszi along the year in 17 morphometrics measures. But the changeable width of the metathorax tibia did not differ between the sexes (U =. 3211,00, P = 0,36). The first main components of the correlation matrix between measures of 18 characters of P. kerteszi in 11 months of collection in the interior of beehives of Melipona, had shown that 85.72% of the variations can be explained by the size, and that remaining 14.28% can be explained by variations in the form of the individuals. The one factors ANOVA indicated that it has significant statistical differences in the size between males and females (F = 116,52, P<0,01). The average values of the size index indicated that in general way, the females (0,41±0,06) was greaters that the males (-1,01±0,13). Correlations between the average size of the females with climatic factors was not significant. Moreover, there were significant correlation between male size and climatic factors (relative humidity, r = 0,56, P<0.01; precipitation, r = 0,33. P< 0,05; average temperature, r = - 0,61, P< 0,01). During the period of march to june of 2004 819 P. kerteszi and 1,090 of M. scalaris pupas were obtained. In this collection five Pachycrepoideus vindemmiae was emerged only in M. scalaris pupas, where prevalence of parasitism was 0,4%. In the period of may to july of 2005 2,182 P. kerteszi pupas and 4,191 M. scalaris pupas were collected. The microhymenopters found in P. kerteszi pupas were P. vindemiae (n=1) and Signiphora sp. (Signiphoridae) (n=85). The prevalence of parasitism was 3,9 %. In M. scalaris eight pupas P. vindemmiae, 104 Signiphora sp. and seven Diapriidae (Proctrupoidea) were record. The prevalence of parasitism was 2,8 %. Posterior tests will be able to show the potential for the use of these species in future programs of control.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEntomologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInsectaPhoridaePseudohypocera kertesziAtividade sazonal e morfometria de forídeos (diptera:phoridae) e seus parasitóides em colméias da tribo meliponini (hymenoptera: apidae) na amazônia.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALTese_INPA.pdfTese_INPA.pdfapplication/pdf1496864https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12322/1/Tese_INPA.pdfbbc9f0b834aec9e9ca6613815e3cbac4MD511/123222020-04-07 21:03:34.73oai:repositorio:1/12322Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://bdtd.inpa.gov.br/PUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestrepositorio@inpa.gov.br||repositorio@inpa.gov.bropendoar:2020-04-08T01:03:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
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description Dípteros da família Phoridae são importantes pragas da meliponicultura na Amazônia. Suas larvas são extremamente vorazes, consumindo em um curto espaço de tempo, todo o mel, pólen, alimento larval, além de se alimentarem de larvas e pupas de abelhas. Este trabalho verificou espécies de forídeos que parasitam colônias de abelhas sem ferrão em meliponários nos municípios de Manaus, Beruri, Jutaí, Cacau-Pirera, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva e Alvarães (Amazonas) e Alter do Chão (Pará), bem como a influência de fatores ambientais (umidade relativa, temperatura média e precipitação) na ocorrência mensal e morfologia de forídeos no meliponário GPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas. A presença de parasitismo natural por microhimenópteros em pupas de Pseudohypocera kerteszi Enderlein e Megaselia scalaris Loew no município de Rio Preto da Eva, Amazonas, foi registrada neste trabalho. Para verificar as espécies de forídeos nos oito municípios, as larvas, pupas e adultos foram coletadas no interior das colônias. Experimentos para o estudo da sazonalidade de P. kerteszi e M. scalaris foram conduzidos no Meliponário GPA/INPA em colônias fracas e fortes de Melipona rufiventris Lepeletier, M. seminigra merrillae Cockerell e M. compressipes manaosensis Schwarz por meio da utilização de armadilhas com vinagre de vinho tinto. Em cada colônia foi colocado um frasco armadilha com 5 ml de vinagre de vinho tinto. As flutuações populacionais foram baseadas no número total de espécimes coletados por mês, determinado pela soma de seus números, obtidos em cada coleta realizada quinzenalmente. O índice de correlação de Pearson foi utilizado para analisar as relações entre a freqüência mensal de forídeos e os fatores climáticos e para verificar se o número de espécimes coletados por mês era o mesmo em colônias fracas e fortes foi usado o teste de Wilcoxon. 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A prevalência de parasitismo foi calculada pela fórmula P=(pupas parasitadas/ total de pupas) x100. Nos oito municípios estudados foram coletados 7.068 forídeos. Do total de forídeos coletados 96,8% eram P. kerteszi, sendo 70,5% fêmeas e 29,5% machos. M. scalaris não foi encontrada nos meliponários em Beruri, Cacau-Pirera, Carero-Castanho e Alvarães (Amazonas). A porcentagem em Rio Preto da Eva (Amazonas) foi de 57,2% e 42,8% e em Manaus 84,7% fêmeas e 15,3% machos. Nas colônias das espécies de abelhas sem ferrão estudadas em Manaus (M. compressipes manaosensis, M. seminigra merrillae e M. rufiventris) o número de P. kerteszi e M. scalaris não correlacionou com os parâmetros climáticos (temperatura média do ar, umidade relativa do ar, precipitação). Comparativamente, o número de exemplares coletados no primeiro ano (agosto de 2003 a julho de 2004), o número de indivíduos coletados no segundo ano nas colônias estudadas (agosto de 2004 a julho de 2005) foi relativamente baixo, sendo a espécie P. kerteszi predominante. O teste Mann-Whitney indicou que há diferenças significativas entre machos e fêmeas de P. kerteszi, no decorrer do ano, em 17 medidas morfométricas. Apenas a variável largura da tíbia metatorácica não diferiu entre os sexos (U= 3211,00, P= 0,36). Os primeiros componentes principais da matriz de correlação entre medidas de 18 caracteres de P. kerteszi, em 11 meses de coleta, mostraram que 85,72% das variações podem ser explicadas pelo tamanho, e que os remanescentes 14,28% podem ser explicados por variações na forma dos indivíduos. A ANOVA para um fator indicou que há diferenças estatísticas significativas no tamanho entre machos e fêmeas (F= 116.52; P<0,01). 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