[pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34820
Resumo: [pt] A Umbanda é uma religião afro-brasileira, na qual ocorre a manifestação de espíritos por meio do transe. Durante as giras, essas energias são evocadas através de cânticos, denominados pontos cantados, uma espécie de mantras, fundamentais na ritualística. A cosmologia umbandística possui em sua estrutura uma variedade de entidades, a grande maioria tipos sociais notavelmente subalternizados e oriundos do contexto popular. Dentre os arquétipos está o malandro, ator dos espaços da margem, enraizado na formação da sociedade brasileira. Ao longo das décadas e das mudanças na arte, na literatura, nos contextos históricos e sociais, festas e ritos, o malandro recebeu diversos moldes estéticos, performáticos e psicológicos. No entanto, o típico representante carioca dos anos 20 e 30, com seu terno branco e chapéu Panamá, se cristalizou como um dos símbolos de uma noção de identidade brasileira e, na Umbanda, foi incorporado e suas dimensões de malandragem ressignificadas para que ele pudesse atuar. Na categoria dos malandros, Zé Pelintra, ou apenas Seu Zé, é figura conhecida. Durante as visitas ao terreiro do Caboclo Arruda, no bairro do Valqueire, ele narra a sua relação com o universo no qual está inserido e tenta esclarecer os novos rumos tomados por outros malandros que deixaram a vida carnal e migraram para outras bandas. Como forma de conservar a permanência dessa figura na memória, o presente trabalho tem como objetivo analisar, através dos pontos cantados da Umbanda, ele próprio e seus elementos característicos que o determinam no contexto profano e sagrado.
id PUC_RIO-1_7ad307ba7065519e0047d8bb28effcad
oai_identifier_str oai:MAXWELL.puc-rio.br:34820
network_acronym_str PUC_RIO-1
network_name_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository_id_str
spelling [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA[en] GOOD NIGHT FOR THOSE WHO ARE UP FOR IT: THE PATHS OF THE TRICKSTER IN THE SUNG POINTS OF UMBANDA[pt] RIO DE JANEIRO[pt] PONTOS CANTADOS[pt] RELIGIAO AFRO-BRASILEIRA[pt] MALANDRAGEM[pt] UMBANDA[en] RIO DE JANEIRO[en] SUNG POINTS[en] AFRO-BRAZILIAN RELIGION[en] TRICKERY[en] UMBANDA[pt] A Umbanda é uma religião afro-brasileira, na qual ocorre a manifestação de espíritos por meio do transe. Durante as giras, essas energias são evocadas através de cânticos, denominados pontos cantados, uma espécie de mantras, fundamentais na ritualística. A cosmologia umbandística possui em sua estrutura uma variedade de entidades, a grande maioria tipos sociais notavelmente subalternizados e oriundos do contexto popular. Dentre os arquétipos está o malandro, ator dos espaços da margem, enraizado na formação da sociedade brasileira. Ao longo das décadas e das mudanças na arte, na literatura, nos contextos históricos e sociais, festas e ritos, o malandro recebeu diversos moldes estéticos, performáticos e psicológicos. No entanto, o típico representante carioca dos anos 20 e 30, com seu terno branco e chapéu Panamá, se cristalizou como um dos símbolos de uma noção de identidade brasileira e, na Umbanda, foi incorporado e suas dimensões de malandragem ressignificadas para que ele pudesse atuar. Na categoria dos malandros, Zé Pelintra, ou apenas Seu Zé, é figura conhecida. Durante as visitas ao terreiro do Caboclo Arruda, no bairro do Valqueire, ele narra a sua relação com o universo no qual está inserido e tenta esclarecer os novos rumos tomados por outros malandros que deixaram a vida carnal e migraram para outras bandas. Como forma de conservar a permanência dessa figura na memória, o presente trabalho tem como objetivo analisar, através dos pontos cantados da Umbanda, ele próprio e seus elementos característicos que o determinam no contexto profano e sagrado.[en] Umbanda is an Afro-Brazilian religion where the manifestation of spirits takes place through trances. During the dances, these energies are evoked through chants, denominated sung points, a sort of mantra, which are fundamental to the rites. Umbanda s cosmology possesses in its structures a variety of entities, most of them social types remarkably marginalized and derived from popular context. Among the archetypes is the trickster, known in Brazil as malandro, an actor present in the voids of the margins, rooted in the formation of Brazilian society. Throughout the decades and changes in the arts, literature, historical and social contexts, parties and rites, the malandro welcomed various aesthetic, performative and psychological molds. However, the typical Rio de Janeiro representative of the 1920s and 1930s, wearing his white suit and Panama hat, crystallized himself as one of the symbols of a notion of Brazilian identity and, in the Umbanda, was incorporated and his dimensions of mischief resignified so that he could act. In the category of the so-called malandros, Zé Pelintra, or Seu Zé, is a well-known figure. During visitations to the Caboclo Arruda temple, in the Valqueire neighborhood, he narrates his relationship with the universe in which he is inserted and tries to clarify the new directions taken by other malandros who have left the carnal life and migrated to other paths. In order to guarantee the conservation of such character in memory, the present work aims to analyze, through the sung points of Umbanda, itself and its characteristic elements that determine it in the profane and sacred context.MAXWELLENEIDA LEAL CUNHAENEIDA LEAL CUNHAANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA2018-08-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34820porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-20T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:34820Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-08-20T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
dc.title.none.fl_str_mv [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
[en] GOOD NIGHT FOR THOSE WHO ARE UP FOR IT: THE PATHS OF THE TRICKSTER IN THE SUNG POINTS OF UMBANDA
title [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
spellingShingle [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA
[pt] RIO DE JANEIRO
[pt] PONTOS CANTADOS
[pt] RELIGIAO AFRO-BRASILEIRA
[pt] MALANDRAGEM
[pt] UMBANDA
[en] RIO DE JANEIRO
[en] SUNG POINTS
[en] AFRO-BRAZILIAN RELIGION
[en] TRICKERY
[en] UMBANDA
title_short [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
title_full [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
title_fullStr [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
title_full_unstemmed [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
title_sort [pt] BOA NOITE, PRA QUEM É DE BOA NOITE!: OS CAMINHOS DA MALANDRAGEM NOS PONTOS CANTADOS DE UMBANDA
author ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA
author_facet ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv ENEIDA LEAL CUNHA
ENEIDA LEAL CUNHA
dc.contributor.author.fl_str_mv ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRA
dc.subject.por.fl_str_mv [pt] RIO DE JANEIRO
[pt] PONTOS CANTADOS
[pt] RELIGIAO AFRO-BRASILEIRA
[pt] MALANDRAGEM
[pt] UMBANDA
[en] RIO DE JANEIRO
[en] SUNG POINTS
[en] AFRO-BRAZILIAN RELIGION
[en] TRICKERY
[en] UMBANDA
topic [pt] RIO DE JANEIRO
[pt] PONTOS CANTADOS
[pt] RELIGIAO AFRO-BRASILEIRA
[pt] MALANDRAGEM
[pt] UMBANDA
[en] RIO DE JANEIRO
[en] SUNG POINTS
[en] AFRO-BRAZILIAN RELIGION
[en] TRICKERY
[en] UMBANDA
description [pt] A Umbanda é uma religião afro-brasileira, na qual ocorre a manifestação de espíritos por meio do transe. Durante as giras, essas energias são evocadas através de cânticos, denominados pontos cantados, uma espécie de mantras, fundamentais na ritualística. A cosmologia umbandística possui em sua estrutura uma variedade de entidades, a grande maioria tipos sociais notavelmente subalternizados e oriundos do contexto popular. Dentre os arquétipos está o malandro, ator dos espaços da margem, enraizado na formação da sociedade brasileira. Ao longo das décadas e das mudanças na arte, na literatura, nos contextos históricos e sociais, festas e ritos, o malandro recebeu diversos moldes estéticos, performáticos e psicológicos. No entanto, o típico representante carioca dos anos 20 e 30, com seu terno branco e chapéu Panamá, se cristalizou como um dos símbolos de uma noção de identidade brasileira e, na Umbanda, foi incorporado e suas dimensões de malandragem ressignificadas para que ele pudesse atuar. Na categoria dos malandros, Zé Pelintra, ou apenas Seu Zé, é figura conhecida. Durante as visitas ao terreiro do Caboclo Arruda, no bairro do Valqueire, ele narra a sua relação com o universo no qual está inserido e tenta esclarecer os novos rumos tomados por outros malandros que deixaram a vida carnal e migraram para outras bandas. Como forma de conservar a permanência dessa figura na memória, o presente trabalho tem como objetivo analisar, através dos pontos cantados da Umbanda, ele próprio e seus elementos característicos que o determinam no contexto profano e sagrado.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-08-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34820
url https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34820&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34820
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv MAXWELL
publisher.none.fl_str_mv MAXWELL
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron_str PUC_RIO
institution PUC_RIO
reponame_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
collection Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1828130256225042432