Auto-regulação da aprendizagem : atuação do pedagogo em espaços não-escolares
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3616 |
Resumo: | No presente estudo, buscou-se compreender e aprofundar o entendimento sobre a teoria da auto-regulação conceituada como o processo em que os sujeitos estabelecem metas que interagem com suas expectativas, desenvolvem estratégias para alcançá-las, criando condições para que a aprendizagem se efetive. O estudo, realizado através da metodologia qualitativa e de um estudo de caso múltiplo, justifica-se porque é preciso saber aprender ao longo da vida, mantendo ativa a capacidade de aprender que somada a outros conhecimentos será aplicada às práticas e funções profissionais. É um tema pouco estudado e pesquisado no Brasil, mas pode representar avanços no entendimento dos processos auto-regulatórios que acontecem nos espaços não-escolares e na atuação do pedagogo auto-regulado. O problema de pesquisa foi assim formulado: quais as características, fases e princípios da auto-regulação da aprendizagem presentes na atuação do pedagogo em espaços educativos não-escolares? Defende-se a tese de que a auto-regulação da aprendizagem é fator com potencial determinante para atuação dos pedagogos na formação dos sujeitos trabalhadores em espaços educativos não-escolares. Partindo da análise teórica e empírica das competências necessárias ao pedagogo para a atuação nos espaços citados, os objetivos da pesquisa foram: conceituar aprendizagem e auto-regulação da aprendizagem; identificar e compreender as ações relacionadas à construção da aprendizagem auto-regulada desenvolvidas pelos pedagogos em espaços não-escolares para sugerir pontos de referência para a atuação do pedagogo auto-regulador (também ele auto-regulado) em espaços não-escolares. Entende-se por espaços não-escolares a atividade educacional organizada e sistemática, realizada fora do sistema de ensino formal, visando proporcionar aprendizagem sistemática e continuada a educandos-trabalhadores que foram assim denominados porque além de executarem tarefas do trabalho estão em constante processo de formação e aprendizagem no local de trabalho. A pesquisa teve como corpus a experiência de treze pedagogos que atuam em diferentes espaços não-escolares, entre eles: organizações empresariais públicas e privadas; organizações governamentais, não-governamentais e fundações. A pesquisa também apresenta contribuições decorrentes de um estudo piloto realizado em Portugal com três profissionais licenciados pela Faculdade de Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa. A análise dos dados encaminha para o entendimento da aplicação da teoria da auto-regulação da aprendizagem na atuação do pedagogo auto-regulador (e auto-regulado) das aprendizagens dos educandos-trabalhadores em espaços educativos não-escolares.As categorias de análise utilizadas foram: arquétipo das ações dos pedagogos nas dimensões pedagógica, técnica e humana; competências relacionadas ao construto da auto-regulação da aprendizagem e princípios da auto-regulação da aprendizagem percebidos na prática desses educadores. Na atuação profissional, o educando-trabalhador é percebido como protagonista de sua aprendizagem e o pedagogo desvela-se como alguém que intervém mobilizando e estimulando processos específicos que visam criar, implementar e ajustar estratégias de ensino às aprendizagens dos trabalhadores. A análise dos dados empíricos levou à conclusão de que para ter uma atuação auto-regulatória o pedagogo deve ser, ele próprio, auto-regulado. Essa constatação pode ser desencadeadora de um novo estudo. Como resultado final da pesquisa apresenta-se uma proposta de atuação que o pedagogo auto-regulado pode utilizar para auto-regular as aprendizagens dos educandos-trabalhadores. |
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No presente estudo, buscou-se compreender e aprofundar o entendimento sobre a teoria da auto-regulação conceituada como o processo em que os sujeitos estabelecem metas que interagem com suas expectativas, desenvolvem estratégias para alcançá-las, criando condições para que a aprendizagem se efetive. O estudo, realizado através da metodologia qualitativa e de um estudo de caso múltiplo, justifica-se porque é preciso saber aprender ao longo da vida, mantendo ativa a capacidade de aprender que somada a outros conhecimentos será aplicada às práticas e funções profissionais. É um tema pouco estudado e pesquisado no Brasil, mas pode representar avanços no entendimento dos processos auto-regulatórios que acontecem nos espaços não-escolares e na atuação do pedagogo auto-regulado. O problema de pesquisa foi assim formulado: quais as características, fases e princípios da auto-regulação da aprendizagem presentes na atuação do pedagogo em espaços educativos não-escolares? Defende-se a tese de que a auto-regulação da aprendizagem é fator com potencial determinante para atuação dos pedagogos na formação dos sujeitos trabalhadores em espaços educativos não-escolares. Partindo da análise teórica e empírica das competências necessárias ao pedagogo para a atuação nos espaços citados, os objetivos da pesquisa foram: conceituar aprendizagem e auto-regulação da aprendizagem; identificar e compreender as ações relacionadas à construção da aprendizagem auto-regulada desenvolvidas pelos pedagogos em espaços não-escolares para sugerir pontos de referência para a atuação do pedagogo auto-regulador (também ele auto-regulado) em espaços não-escolares. Entende-se por espaços não-escolares a atividade educacional organizada e sistemática, realizada fora do sistema de ensino formal, visando proporcionar aprendizagem sistemática e continuada a educandos-trabalhadores que foram assim denominados porque além de executarem tarefas do trabalho estão em constante processo de formação e aprendizagem no local de trabalho. A pesquisa teve como corpus a experiência de treze pedagogos que atuam em diferentes espaços não-escolares, entre eles: organizações empresariais públicas e privadas; organizações governamentais, não-governamentais e fundações. A pesquisa também apresenta contribuições decorrentes de um estudo piloto realizado em Portugal com três profissionais licenciados pela Faculdade de Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa. A análise dos dados encaminha para o entendimento da aplicação da teoria da auto-regulação da aprendizagem na atuação do pedagogo auto-regulador (e auto-regulado) das aprendizagens dos educandos-trabalhadores em espaços educativos não-escolares.As categorias de análise utilizadas foram: arquétipo das ações dos pedagogos nas dimensões pedagógica, técnica e humana; competências relacionadas ao construto da auto-regulação da aprendizagem e princípios da auto-regulação da aprendizagem percebidos na prática desses educadores. Na atuação profissional, o educando-trabalhador é percebido como protagonista de sua aprendizagem e o pedagogo desvela-se como alguém que intervém mobilizando e estimulando processos específicos que visam criar, implementar e ajustar estratégias de ensino às aprendizagens dos trabalhadores. A análise dos dados empíricos levou à conclusão de que para ter uma atuação auto-regulatória o pedagogo deve ser, ele próprio, auto-regulado. Essa constatação pode ser desencadeadora de um novo estudo. Como resultado final da pesquisa apresenta-se uma proposta de atuação que o pedagogo auto-regulado pode utilizar para auto-regular as aprendizagens dos educandos-trabalhadores. |
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