Mudanças na modalidade do trabalho presencial para o home-office: um estudo com servidores da reitoria do IFSUL-Rio Grandense
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/1032 |
Resumo: | No Brasil, a partir de março de 2020, mudanças aceleradas pela pandemia por COVID 19 fizeram com que instituições e empresas repensassem suas formas de trabalho, e, em tempos de isolamento social, o teletrabalho ou trabalho remoto mostrou-se uma alternativa de arranjo de trabalho promissora e desejável. Essa modalidade vem recebendo cada vez mais atenção e gerando pesquisas em gestão de pessoas no setor público, levantando pontos positivos e negativos do teletrabalho sob a ótica de chefes, teletrabalhadores e colegas de teletrabalhadores, levando em conta o desempenho profissional, o contexto de trabalho e o bem-estar pessoal e profissional. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar a opinião dos servidores públicos da Reitoria do IFSul-rio-grandense sobre a mudança de rotinas de trabalho presencial para o home office. Trata-se de um estudo transversal, realizado com os servidores da Reitoria do IFSul que migraram para o trabalho remoto, parcial ou integralmente. A amostragem foi por conveniência, a partir do envio do questionário para autoresposta por e-mail para os servidores ativos. Os resultados demonstram que 87,5% relataram percepção positiva no impacto sobre suas relações familiares e 73,4% apresentaram percepção positiva no âmbito do desempenho do trabalho após a migração da modalidade presencial para a remota ou home-office. A sub-amostra com percepção positiva foi composta majoritariamente por mulheres, indivíduos com renda familiar de mais de seis salários mínimos, que vivem com o companheiro, não têm filhos menores de 14 anos, que trabalham em outro lugar além do IFSul (incluindo o trabalho doméstico), com uma carga horária semanal de 40 horas e o tempo no cargo do IFSul entre 11 e 19 anos. Ainda por aqueles que trabalham de forma parcialmente remota e estão satisfeitos com a modalidade de trabalho. Assim, identificou-se uma percepção predominantemente positiva dos servidores em relação ao impacto da transição para o trabalho remoto ou home-office nas relações familiares e no desempenho no trabalho, na maioria dos grupos sociodemográficos e ocupacionais. Esses achados contribuem para o entendimento sobre a viabilidade e aceitação do trabalho remoto no setor público brasileiro. |
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Mudanças na modalidade do trabalho presencial para o home-office: um estudo com servidores da reitoria do IFSUL-Rio Grandensehome-office; teletrabalho; serviço público; pandemia por COVID-19; satisfaçãohome office; teleworking; public service; COVID-19 pandemic; satisfactionCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVANo Brasil, a partir de março de 2020, mudanças aceleradas pela pandemia por COVID 19 fizeram com que instituições e empresas repensassem suas formas de trabalho, e, em tempos de isolamento social, o teletrabalho ou trabalho remoto mostrou-se uma alternativa de arranjo de trabalho promissora e desejável. Essa modalidade vem recebendo cada vez mais atenção e gerando pesquisas em gestão de pessoas no setor público, levantando pontos positivos e negativos do teletrabalho sob a ótica de chefes, teletrabalhadores e colegas de teletrabalhadores, levando em conta o desempenho profissional, o contexto de trabalho e o bem-estar pessoal e profissional. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar a opinião dos servidores públicos da Reitoria do IFSul-rio-grandense sobre a mudança de rotinas de trabalho presencial para o home office. Trata-se de um estudo transversal, realizado com os servidores da Reitoria do IFSul que migraram para o trabalho remoto, parcial ou integralmente. A amostragem foi por conveniência, a partir do envio do questionário para autoresposta por e-mail para os servidores ativos. Os resultados demonstram que 87,5% relataram percepção positiva no impacto sobre suas relações familiares e 73,4% apresentaram percepção positiva no âmbito do desempenho do trabalho após a migração da modalidade presencial para a remota ou home-office. A sub-amostra com percepção positiva foi composta majoritariamente por mulheres, indivíduos com renda familiar de mais de seis salários mínimos, que vivem com o companheiro, não têm filhos menores de 14 anos, que trabalham em outro lugar além do IFSul (incluindo o trabalho doméstico), com uma carga horária semanal de 40 horas e o tempo no cargo do IFSul entre 11 e 19 anos. Ainda por aqueles que trabalham de forma parcialmente remota e estão satisfeitos com a modalidade de trabalho. Assim, identificou-se uma percepção predominantemente positiva dos servidores em relação ao impacto da transição para o trabalho remoto ou home-office nas relações familiares e no desempenho no trabalho, na maioria dos grupos sociodemográficos e ocupacionais. Esses achados contribuem para o entendimento sobre a viabilidade e aceitação do trabalho remoto no setor público brasileiro.In Brazil, from March 2020 onwards, changes accelerated by the COVID-19 pandemic caused institutions and companies to rethink their ways of working, and, in times of social isolation, teleworking or remote work has proved to be a promising and desirable alternative work arrangement. This modality has been receiving increasing attention and generating research on people management in the public sector, raising positive and negative points of teleworking from the perspective of bosses, teleworkers, and colleagues of teleworkers, taking into account professional performance, the work context, and personal and professional well-being. Given this, the objective of this study is to investigate the opinion of public servants from the rectory of IFSul on the change from face-to-face work routines to the home office. This is a cross-sectional study, carried out with IFSul Rectory employees who migrated to remote work, partially or fully. Sampling was for convenience, by sending the questionnaire for self-response by email to active employees. The results show that 87.5% reported a positive perception of the impact on their family relationships and 73.4% had a positive perception regarding work performance after migrating from in-person to remote or home-office mode. The sub-sample with a positive perception was mainly composed of women, individuals with a family income of more than six minimum wages, living with their partner, not having children under 14 years of age, working somewhere else besides IFSul (including domestic work), working 40 hours a week and having worked at IFSul for between 11 and 19 years, working partially remotely, and who are satisfied with their work modality. Thus, a predominantly positive perception was identified among public servants regarding the impact of the transition to remote work or home office on family relationships and work performance in most sociodemographic and occupational groups. These findings contribute to the understanding of the feasibility and acceptance of remote work in the Brazilian public sector.Universidade Catolica de PelotasCentro de Ciencias da SaudeBrasilUCPelMestrado Profissional em Saúde do Ciclo VitalTRETTIM, Jéssica PuchalskiQUEVEDO, Luciana de ÁvilaRUBIN, Barbara BorgesMIRENDA, Nalba Aparecida Silveira Pereira2024-08-13T13:09:29Z2024-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMIRENDA, Nalba Aparecida Silveira Pereira. Mudanças na modalidade do trabalho presencial para o home-office: um estudo com servidores da reitoria do IFSUL-Rio Grandense. 2024. 69 f. Dissertação( Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital) - Universidade Católica de Pelotas, Pelotas .http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/1032porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpelinstname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)instacron:UCPEL2024-08-14T04:10:08Zoai:tede.ucpel.edu.br:jspui/1032Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www2.ufpel.edu.br/tede/http://tede.ucpel.edu.br:8080/oai/requestbiblioteca@ucpel.edu.br||cristiane.chim@ucpel.tche.bropendoar:2024-08-14T04:10:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)false |
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No Brasil, a partir de março de 2020, mudanças aceleradas pela pandemia por COVID 19 fizeram com que instituições e empresas repensassem suas formas de trabalho, e, em tempos de isolamento social, o teletrabalho ou trabalho remoto mostrou-se uma alternativa de arranjo de trabalho promissora e desejável. Essa modalidade vem recebendo cada vez mais atenção e gerando pesquisas em gestão de pessoas no setor público, levantando pontos positivos e negativos do teletrabalho sob a ótica de chefes, teletrabalhadores e colegas de teletrabalhadores, levando em conta o desempenho profissional, o contexto de trabalho e o bem-estar pessoal e profissional. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar a opinião dos servidores públicos da Reitoria do IFSul-rio-grandense sobre a mudança de rotinas de trabalho presencial para o home office. Trata-se de um estudo transversal, realizado com os servidores da Reitoria do IFSul que migraram para o trabalho remoto, parcial ou integralmente. A amostragem foi por conveniência, a partir do envio do questionário para autoresposta por e-mail para os servidores ativos. Os resultados demonstram que 87,5% relataram percepção positiva no impacto sobre suas relações familiares e 73,4% apresentaram percepção positiva no âmbito do desempenho do trabalho após a migração da modalidade presencial para a remota ou home-office. A sub-amostra com percepção positiva foi composta majoritariamente por mulheres, indivíduos com renda familiar de mais de seis salários mínimos, que vivem com o companheiro, não têm filhos menores de 14 anos, que trabalham em outro lugar além do IFSul (incluindo o trabalho doméstico), com uma carga horária semanal de 40 horas e o tempo no cargo do IFSul entre 11 e 19 anos. Ainda por aqueles que trabalham de forma parcialmente remota e estão satisfeitos com a modalidade de trabalho. Assim, identificou-se uma percepção predominantemente positiva dos servidores em relação ao impacto da transição para o trabalho remoto ou home-office nas relações familiares e no desempenho no trabalho, na maioria dos grupos sociodemográficos e ocupacionais. Esses achados contribuem para o entendimento sobre a viabilidade e aceitação do trabalho remoto no setor público brasileiro. |
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