Distribuição espacial do pico e ultraplâncton na plataforma continental e talude entre Cabo Frio (RJ) e Ubatuba (SP) e sua relação com a hidrodinâmica local: inverno de 2010
Ano de defesa: | 2012 |
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Programa de Pós-Graduação em Oceanografia
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Resumo: | The picoplankton (0.2 2.0 µm) and ultraplankton (>2.0 5.0 µm) arouse interest because they actively use the dissolved organic matter and establishe the microbial loop. Responsible for 50-80% of primary production in oligotrophic waters, these fractions have high luminous efficiency and high surface/volume ratio that enable them to achieve high development even under low light and low nutrient availability. Seeking to relate the spatial distribution and composition of pico and ultraplanktonic community to the bottom-up control and mesoscale oceanographic features in the Brazilian continental shelf and slope off Rio de Janeiro and São Paulo (22°S to 26°S), water samples were taken in 39 oceanographic stations and images of MODIS Terra and Aqua sensors, toghether with hidrography, were employed to decribe the mesoscale oceanographic features.The total abundance of both size fractions, as well as the dominance of picoplankton, decreased as a function of distance from the coast. Autotrophic organisms were, predominantly, on average (102 cell.mL-1 to 104 cell.mL-1) one order of magnitude lower than the heterotrophic (103 cell.mL-1 to 105 cell.mL-1). The South Atlantic Central Water (SACW) and the plumes of Guanabara and Sepetiba bays (RJ) remained in the inner shelf favoring an increase in macronutrients concentration and reflecting changes in community structure by the increase of autotrophs contribution, especially in the central portion of the shelf, mainly ultraplankton at surface (21%) and in maximum chlorophyll depth (44%). The transport of coastal waters carried by a current from south caused the shelf eddy identified by water colour/chlorophyll images for the region of Ubatuba inner shelf (SP), where high concentrations of ammonium (0,28 µM) and phosphate (9,64 µM) near the depth of 50 m supported higher density of autotrophic ultraplankton (2.89 x 103 cells.mL-1) which exceeded the density of heterotrophs at the chlorophyll maximum (2.19 x 103 cells.mL-1). Our results highlighted a strong neritic-oceanic gradient in the distribution of these organisms. They also suggest the predominance of the heterotrophic metabolism in the majority of the oligotrophic waters of the shelf and slope between Rio de Janeiro and São Paulo, as well as the presence of an autotrophic nature in those regions influenced by mesoscale features, such as estuarine plumes and shelf eddies. |
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Responsible for 50-80% of primary production in oligotrophic waters, these fractions have high luminous efficiency and high surface/volume ratio that enable them to achieve high development even under low light and low nutrient availability. Seeking to relate the spatial distribution and composition of pico and ultraplanktonic community to the bottom-up control and mesoscale oceanographic features in the Brazilian continental shelf and slope off Rio de Janeiro and São Paulo (22°S to 26°S), water samples were taken in 39 oceanographic stations and images of MODIS Terra and Aqua sensors, toghether with hidrography, were employed to decribe the mesoscale oceanographic features.The total abundance of both size fractions, as well as the dominance of picoplankton, decreased as a function of distance from the coast. Autotrophic organisms were, predominantly, on average (102 cell.mL-1 to 104 cell.mL-1) one order of magnitude lower than the heterotrophic (103 cell.mL-1 to 105 cell.mL-1). 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They also suggest the predominance of the heterotrophic metabolism in the majority of the oligotrophic waters of the shelf and slope between Rio de Janeiro and São Paulo, as well as the presence of an autotrophic nature in those regions influenced by mesoscale features, such as estuarine plumes and shelf eddies.O picoplâncton (0,2 - 2,0 µm) e ultraplâncton (> 2,0 - 5,0 µm) despertam interesse por utilizarem ativamente a matéria orgânica dissolvida, estabelecendo a alça microbiana. Responsáveis por 50-80% da produção primária em águas oligotróficas, essas frações apresentam elevadas eficiência luminosa e razão superfície/volume que as permitem alcançar alto desenvolvimento mesmo sob baixas luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Buscando relacionar a distribuição espacial e composição da comunidade pico e ultraplanctônica aos controles bottom-up na plataforma continental e talude ao largo dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo (22°S a 26°S), foram coletadas amostras de água em 39 estações oceanográficas e utilizadas as imagens dos sensores MODIS Terra e Aqua, bem como dados de hidrografia, para a descrição dos fenômenos oceanográficos de mesoescala. A abundância total de ambas as frações de tamanho, assim como a dominância do picoplâncton, reduziu em função do distanciamento da costa. Os organismos autotróficos foram em média (102 cél.mL-1 a 104 cél.mL-1 ) majoritariamente uma ordem de grandeza inferiores aos heterotróficos (103 cél.mL-1 a 105 cél.mL-1). A Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e as plumas das baías de Guanabara e Sepetiba (RJ) permaneceram na plataforma interna favorecendo o aumento na concentração dos macronutrientes e refletindo na mudança da estrutura da comunidade através do aumento da contribuição de autótrofos no centro da plataforma, principalmente do ultraplâncton à superfície (cerca de 21%) e na profundidade do máximo de clorofila (44%). O transporte de águas costeiras carreadas por uma corrente de origem sul gerou o vórtice de plataforma identificado nas imagens de satélite para a região da plataforma interna de Ubatuba (SP), onde concentrações mais elevadas de amônio (0,28 µM) e fosfato (9,64 µM) a partir dos 50 m sustentaram maior densidade do ultra autótrofo (2,89 x 103 cél.mL-1) que superou a densidade de heterótrofos (2,50 x 103 cél.mL-1) no máximo de clorofila. Os resultados destacaram um forte gradiente nerítico-oceânico na distribuição dos organismos. Sugerem ainda a predominância do metabolismo heterotrófico na maior parte das águas oligotróficas da plataforma e talude entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como a presença de caráter autotrófico naquelas regiões influenciadas por feições de mesoescala, como plumas estuarinas e vórtices de plataforma.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T14:46:27Z No. of bitstreams: 8 Pre-textuais Parte 1 a 3.pdf: 824245 bytes, checksum: 3f846caed145e69497b453b208c8656c (MD5) Parte 4 A.pdf: 2680067 bytes, checksum: b669088162c26d2887c1200840321eb3 (MD5) Parte 4 B.pdf: 2593022 bytes, checksum: 34e1475db4e445c0c9f122870f59a64c (MD5) Parte 4 C.pdf: 2417988 bytes, checksum: cd31096082554d05f4ed74e516b74b31 (MD5) Parte 4 D.pdf: 2628751 bytes, checksum: 6ee1a4f5009c0ad55bc993d83a4847a8 (MD5) Parte 4 E.pdf: 2743038 bytes, checksum: 535b205419bf8d7216fda031d44b0cfd (MD5) Parte 4 F Discussao e Apendices.pdf: 414696 bytes, checksum: 7c00dd29b4a063fee8a1c1fb7d446c62 (MD5) Referencias.pdf: 92384 bytes, checksum: d42d47250ff4fb5a788bf7f9dce5cbc7 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-07T14:46:28Z (GMT). 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