Estudo das estratégias dos complexos convectivos de mesoescala no Nordeste brasileiro entre os anos de 1999 e 2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Albuquerque, Carolina Silva Miranda de lattes
Orientador(a): Fedorova, Natalia lattes, Levit, Vladimir lattes
Banca de defesa: Melo, Maria Luciene Dias de lattes, Holanda, Sandro Correia de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/2028
Resumo: O objetivo principal do estudo foi analisar as trajetórias dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) no Nordeste Brasileiro (NEB) no período de 1999 a 2009 além do desenvolvimento de um modelo de previsão, em curto prazo, para o deslocamento dos eventos. Foi verificada a influência da temperatura potencial e da umidade absoluta no deslocamento dos eventos, bem como o desenvolvimento de um modelo matemático que possa auxiliar na previsão das trajetórias dos mesmos. Utilizaram-se dados dos satélites Meteosat e Goes, no canal do infravermelho, auxiliaram na localização dos eventos. Através do National Centers for Environmental Prediction NCEP e o National Center for Atmospheric Research NCAR obtiveram-se os dados de temperatura potencial, umidade absoluta e as componentes de zonal e meridional do vento, que foram analisados para verificar sua influência no deslocamento dos CCMs. Com estes dados foram desenvolvidas equações, por meio de regressão linear, para auxiliar na previsão das trajetórias dos CCMs. A maioria dos eventos se deslocou em direção a fortes gradientes de temperatura potencial. Estes durante o verão tenderam a se deslocar para regiões mais frias, se comparadas com a região de desenvolvimento. Durante o outono, de forma contrária, os eventos seguiram para regiões de maior temperatura. Os CCMs que seguiram para regiões mais frias tiveram suas trajetórias semelhantes a direção do vento em médios e altos níveis. Núcleos de umidade absoluta (UA) foram observados em 58 casos, deste a maioria no nível de 1000 hPa. Os CCMs tenderam a se deslocar para regiões de menor UA. Quando os eventos seguiram para menor UA, estes estavam propensos a seguir a direção do vento em baixos níveis e em altos níveis quando se deslocavam em direção a maior UA. O modelo matemático desenvolvido não apresentou precisão satisfatória para prever a trajetória dos eventos. No entanto a TP e a UA, juntamente com o vento são fatores que contribuem na trajetória dos CCMs, sendo a TP a variável estudada que tem maior influência na trajetória dos eventos.
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Dissertação (Mestrado em Meteorologia) – Instituto de Ciências Atmosféricas, Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/2028O objetivo principal do estudo foi analisar as trajetórias dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) no Nordeste Brasileiro (NEB) no período de 1999 a 2009 além do desenvolvimento de um modelo de previsão, em curto prazo, para o deslocamento dos eventos. Foi verificada a influência da temperatura potencial e da umidade absoluta no deslocamento dos eventos, bem como o desenvolvimento de um modelo matemático que possa auxiliar na previsão das trajetórias dos mesmos. Utilizaram-se dados dos satélites Meteosat e Goes, no canal do infravermelho, auxiliaram na localização dos eventos. Através do National Centers for Environmental Prediction NCEP e o National Center for Atmospheric Research NCAR obtiveram-se os dados de temperatura potencial, umidade absoluta e as componentes de zonal e meridional do vento, que foram analisados para verificar sua influência no deslocamento dos CCMs. Com estes dados foram desenvolvidas equações, por meio de regressão linear, para auxiliar na previsão das trajetórias dos CCMs. A maioria dos eventos se deslocou em direção a fortes gradientes de temperatura potencial. Estes durante o verão tenderam a se deslocar para regiões mais frias, se comparadas com a região de desenvolvimento. Durante o outono, de forma contrária, os eventos seguiram para regiões de maior temperatura. Os CCMs que seguiram para regiões mais frias tiveram suas trajetórias semelhantes a direção do vento em médios e altos níveis. Núcleos de umidade absoluta (UA) foram observados em 58 casos, deste a maioria no nível de 1000 hPa. Os CCMs tenderam a se deslocar para regiões de menor UA. Quando os eventos seguiram para menor UA, estes estavam propensos a seguir a direção do vento em baixos níveis e em altos níveis quando se deslocavam em direção a maior UA. O modelo matemático desenvolvido não apresentou precisão satisfatória para prever a trajetória dos eventos. No entanto a TP e a UA, juntamente com o vento são fatores que contribuem na trajetória dos CCMs, sendo a TP a variável estudada que tem maior influência na trajetória dos eventos.The main objective of the study was to analyze the trajectories of Mesoscale Convective Complexes (MCC) in Northeast Brazil (NEB) in the period 1999-2009, beyond the development of a short time predict model to the displacement of the events. The influence of potential temperature and absolute humidity in the displacement of the events, and the development of a mathematical model that can help predict the trajectories of the same. We used data from the Meteosat satellites and Goes, the infrared channel, assisted in the location of events. Through the National Centers for Environmental Prediction NCEP and the National Center for Atmospheric Research NCAR data were obtained from the potential temperature, absolute humidity and zonal and meridional components of the wind, which were analyzed for their influence on the displacement of CCMs. With these data, equations were developed, with linear regression, to help predict the trajectories of the MCCs. Most events shifted toward strong potential temperature gradients. These during the summer tended to move to cooler regions, if compared to the development region. During the fall, contrary, the events went to regions of higher temperature. MCCs that followed for colder regions had same trajectories wind direction at middle and senior levels. Nuclei of absolute humidity were observed in 58 cases, the majority of this level of 1000 hPa. MCCs tended to move to lower- UA. When events went to lower UA, they were likely to follow the wind direction at low levels and high levels when moved toward greater UA.The developed mathematic model don’t presented satisfactory precision to predict the trajectory of the events. Therefore, the PT and the AU, together with the wind, are factors that contributed in the trajectory of the MCCs, and the PT is the studied variable that has the biggest influence in the trajectories of the events.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em MeteorologiaUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIATemperatura potencialComplexos convectivos de mesoescalaPotential temperatureMesoscale convective complexesEstudo das estratégias dos complexos convectivos de mesoescala no Nordeste brasileiro entre os anos de 1999 e 2009Trajectories of mesoscale convective complexes in northeastern Brazil between 1999 and 2009Trajetórias dos complexos convectivos de mesoescala no Nordeste do Brasil entre os anos de 1999 e 2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALEstudo das trajetórias dos complexos convectivos de mesoescala no Nordeste brasileiro entre os anos de 1999 e 2009.pdfEstudo das trajetórias dos complexos convectivos de mesoescala no Nordeste brasileiro entre os anos de 1999 e 2009.pdfapplication/pdf2191533http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/2028/1/Estudo%20das%20trajet%c3%b3rias%20dos%20complexos%20convectivos%20de%20mesoescala%20no%20Nordeste%20brasileiro%20entre%20os%20anos%20de%201999%20e%202009.pdff2a7b4d26c7d30b8ab785a44f01f0f69MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/2028/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/20282018-11-28 20:16:21.314oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/2028TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482018-11-28T20:16:21Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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