A ancestralidade como dimensão organizacional: reflexões decoloniais sobre as organizações negras a partir da atuação histórica das irmandades negras da Bahia
Ano de defesa: | 2022 |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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Departamento: |
Escola de Administração
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37186 |
Resumo: | Em torno do conhecimento construído e universalizado no campo da Administração sobre organização e gestão, percebe-se um grande vazio de estudos sobre as múltiplas formas e dimensões organizacionais dos povos indígenas e da população negra presentes em nossa história local e contemporânea. Esse vazio revela um quadro de invisibilidades organizacionais que oculta práticas, conhecimentos e complexidades que estão muito além do âmbito empresarial e da economia de mercado. A partir de um engajamento epistemológico decolonial, o objetivo desta dissertação é iniciar reflexões de pesquisa sobre as experiências organizacionais construídas na diáspora pela população africana e afrodescendente, chamadas aqui de Organizações Negras, e os principais elementos que as compõem. Sobretudo a ancestralidade que é identificada aqui como a dimensão principal que singulariza essas organizações e alimenta seus processos de gestão, suas práticas de resistência, organização interna e os diversos princípios e elementos organizacionais. Para contribuir com as reflexões propostas, realizamos uma pesquisa histórica sobre as Irmandades Negras Religiosas na Bahia do século XIX, mobilizando como fontes históricas as produções de importantes pesquisadores/as, sobretudo do campo da história e antropologia. As reflexões realizadas apontam para a necessidade de construir novos e importantes caminhos de pesquisa em Administração e mergulhar em outras racionalidades, epistemologias, práticas e tecnologias presentes nas experiências organizacionais dos nossos povos ancestrais. |
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2023-06-07T19:03:07Z2023-06-07T19:03:07Z2022-12-12https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37186Em torno do conhecimento construído e universalizado no campo da Administração sobre organização e gestão, percebe-se um grande vazio de estudos sobre as múltiplas formas e dimensões organizacionais dos povos indígenas e da população negra presentes em nossa história local e contemporânea. Esse vazio revela um quadro de invisibilidades organizacionais que oculta práticas, conhecimentos e complexidades que estão muito além do âmbito empresarial e da economia de mercado. A partir de um engajamento epistemológico decolonial, o objetivo desta dissertação é iniciar reflexões de pesquisa sobre as experiências organizacionais construídas na diáspora pela população africana e afrodescendente, chamadas aqui de Organizações Negras, e os principais elementos que as compõem. Sobretudo a ancestralidade que é identificada aqui como a dimensão principal que singulariza essas organizações e alimenta seus processos de gestão, suas práticas de resistência, organização interna e os diversos princípios e elementos organizacionais. Para contribuir com as reflexões propostas, realizamos uma pesquisa histórica sobre as Irmandades Negras Religiosas na Bahia do século XIX, mobilizando como fontes históricas as produções de importantes pesquisadores/as, sobretudo do campo da história e antropologia. As reflexões realizadas apontam para a necessidade de construir novos e importantes caminhos de pesquisa em Administração e mergulhar em outras racionalidades, epistemologias, práticas e tecnologias presentes nas experiências organizacionais dos nossos povos ancestrais.Around the knowledge built and universalized in the field of Administration about organization and management, one can see a great void of studies concerning the multiple forms and organizational dimensions of indigenous peoples and the black population present in our local and contemporary history. This emptiness reveals a framework of organizational invisibilities that hides practices, knowledge and complexities that are far beyond the business scope and the market economy. From a decolonial epistemological engagement, the objective of this dissertation is to initiate research reflections about the organizational experiences built in the diaspora by the African and Afro descendant population, here called Black Organizations, and the main elements that compose them. Above all, the ancestry that is identified here as the main dimension that singles out these organizations and feeds their management processes, their practices of resistance, internal organization and the various principles and organizational elements. To contribute to the proposed reflections, we carried out a historical research concerning the Black Religious Brotherhoods in Bahia in the 19th century, mobilizing as historical sources the productions of important researchers, especially in the field of history and anthropology. The reflections carried out point to the need to build new and important research paths in Administration and delve into other rationales, epistemologies, practices and technologies present in the organizational experiences of our ancestral peoples.Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2023-05-30T18:55:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Laís Francine Nascimento de Jesus.pdf: 1283427 bytes, checksum: dfef3a0b60e31f2712cf8a2fcea853bc (MD5)Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2023-06-07T19:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Laís Francine Nascimento de Jesus.pdf: 1283427 bytes, checksum: dfef3a0b60e31f2712cf8a2fcea853bc (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-07T19:03:07Z (GMT). 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