Estudo comparativo entre as raças de touro Wagyu, Nelore e Angus por meio de avaliações espermáticas e hormonais

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Moura, Adriana Ramos
• Orientador(a): Simões, Renata
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnociência
• Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110448&midiaext=76092; http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110448&midiaext=76092/index.php?codigo_sophia=110448&midiaext=76091

O Brasil ocupa o segundo lugar mundial como produtor no agronegócio. O país se destaca como um dos maiores exportadores de carne e atende ao mercado internacional exigente com animais geneticamente superiores para crescimento, acabamento de carcaça e precocidade sexual. O rebanho nacional é composto por 80% de gado da raça Nelore (Bos taurus indicus) e 20% restantes abrangem outras raças, dentre elas animais Angus e Wagyu (ambos Bos taurus taurus). O Wagyu tem se destacado devido aos resultados produtivos e de qualidade de carne, porém o exame andrológico desses animais revelou incoerência em relação às características padrões que classificam bons reprodutores. Os touros Wagyu apresentam menor circunferência escrotal e esta característica parece estar relacionada com o menor peso corporal e menor idade à puberdade. Contudo, quando comparado à touros da mesma idade e de outras raças e subespécies, a qualidade seminal e a produção espermática são muito semelhantes. Estas diferenças evidentes entre raças, particularmente as encontradas na raça Wagyu levaram ao objetivo principal deste estudo, que foi avaliar possíveis diferenças nas características espermáticas e hormonais, em touros Wagyu quando comparadas às mesmas características de touros das subespécies Nelore e Angus. Foi realizada avaliação espermática por meio de citometria de fluxo, performance seminal pelas técnicas CASA e TBARS, bem como dosagens séricas dos níveis de testosterona e hormônio luteinizante (LH). Sobre o presente estudo, levantamos a necessidade de mais estudos focados nestas três diferentes raças de gado de corte, com maior número de animais avaliados para de fato compreendermos os aspectos fisiológicos que fazem com que o touro Wagyu seja descrito na literatura como um destaque quanto a precocidade sexual, quando comparado a touros das demais raças. Desta forma poderemos aplicar este conhecimento no melhoramento genético do plantel nacional, otimizando assim a cadeia produtiva e consequentemente, o mercado pecuário atual.