Formulando a invisibilização : a colaboração da farmácia na manutenção do racismo estrutural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Ildo dos Santos
Orientador(a): Marinho, Maria Gabriela Silva Martins Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=127465&midiaext=81544
Resumo: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFormulando a invisibilização : a colaboração da farmácia na manutenção do racismo estrutural2024-08-09Marinho, Maria Gabriela Silva Martins CunhaFerreira, Ildo dos SantosUniversidade Federal do ABCPrograma de Pós-Graduação em Ciências Humanas e SociaisUFABCporRACISMOINVISIBILIZAÇÃOBRANQUITUDEFARMINDÚSTRIA FARMACÊUTICAESPAÇOS DE PODERSAÚDE E SOCIEDADERACISMINVISIBILIZATIONWHITENESSPHARMACYPHARMACEUTICAL INDUSTRYSPACES OF POWERPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAISCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel SuperiorAs dinâmicas de manutenção do racismo ocorrem por conta das relações que existem em diversos espaços sociais cotidianos. Isso acontece porque esses espaços foram construídos e consolidados baseados em um processo de hierarquização racial e consequentemente uma anulação da população negra em locais de poder e destaques positivos. Um exemplo disso é a baixa representatividade e representação de profissionais negros e negras nos espaços de poder da Farmácia. Historicamente, através de suas publicações, diretorias e presidência, os Conselhos Regionais e Federal de Farmácia colaboraram com a construção da imagem do profissional farmacêutico como uma pessoa branca. Essa situação é um dos muitos exemplos de como o racismo estrutural opera nos espaços institucionais e cotidianos de nossa sociedade. Este trabalho busca compreender como aconteceu histórica e culturalmente a ausência de negros e negras no centro da representação profissional farmacêutica. Nessa investigação, fazendo uso de diálogos entre Clóvis Moura, Angela Davis, Silvio Almeida, Neusa Santos Souza, Lélia Gonzalez, Lia Vainer Schucman, Cida Bento, Muniz Sodré e Frantz Fanon, são trazidas as definições de racismo estrutural e as formas pelas quais o racismo ocorre na sociedade. Além disso, busca-se apontar como a Indústria Farmacêutica, ao investir fortemente nas relações com estudantes e profissionais, acaba produzindo não apenas medicamentos, mas também profissionais de acordo com seus próprios interesses econômicos. Ao cruzar essas duas trajetórias (marginalização da população negra e formação de profissionais farmacêuticos), proponho que, sendo o profissional farmacêutico uma espécie de produto da Indústria Farmacêutica e com a população negra tendo sido historicamente direcionada a lugares de marginalização social, a área da Farmácia (em seus vários segmentos) colabora com a manutenção do racismo estrutural em nosso país ao compreender que o profissional farmacêutico negro seria um "produto" que não deve ir para um lugar de destaque na "vitrine", sendo a invisibilização desses profissionais o resultado desse processo.http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=127465&midiaext=81544application/pdfreponame:Repositório Institucional da UFABCinstname:Universidade Federal do ABC (UFABC)instacron:UFABCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-04-02T22:15:02Zoai:BDTD:127465Repositório InstitucionalPUBhttp://www.biblioteca.ufabc.edu.br/oai/oai.phpopendoar:2025-04-04T23:50:48.543326Repositório Institucional da UFABC - Universidade Federal do ABC (UFABC)false
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