O trabalho docente no contexto das relações capitalistas de produção.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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http://www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3352 |
Resumo: | Nossa investigação tem seu principal objetivo centrado na forma como as relações capitalistas de produção perpassam o trabalho docente e a partir dele delineiam-se dois outros objetivos configurados na compreensão do caráter dialético do trabalho. Para alcançar tais objetivos, realizamos em um primeiro momento, reflexões em torno do trabalho como condição natural e eterna da vida humana, no sentido de resgatar idéias que possibilitem a superação do entendimento de que o capital é elemento imprescindível do processo de trabalho em geral, desvendando a compreensão de que todo processo de trabalho é processo de trabalho do capital. Tentou-se, ainda, mostrar que o trabalho é um ato fundante do ser social, um ponto de partida do processo de humanização sem o qual a vida não existiria. Em um segundo momento dessa dissertação objetivou-se contribuir com a discussão em torno da categoria trabalho na sua forma de ser na sociedade capitalista. Constatou-se que numa sociedade baseada na propriedade privada, a produção não tem como primeiro objetivo as coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas, mas sim aquelas resultantes de um trabalho gerador de mais-valia, ou seja, uma produção de um objeto que tenha um valor a mais do que o inicialmente foi empregado. No sentido de nos aproximarmos de uma observação mais significativa de como as relações capitalistas de produção perpassam a educação e o trabalho docente nos fundamentamos em dois principais autores para compor o terceiro momento dessa dissertação: István Mészáros e Dermeval Saviani. Buscou-se, também, dados estatísticos baseados na Sinopse do Censo dos Profissionais do Magistério da Educação Básica: 2003 e nas pesquisas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) com a finalidade de evidenciar a realidade denunciada ao longo do texto. Nesse momento, tentamos aproximarmos da realidade de trabalho do professor, das suas condições de vida e de como as relações capitalistas se inserem no exercício diário de sua atividade. Foi traçado, assim, um quadro da atual situação dos professores da educação básica no Brasil, indicando não só suas relações de trabalho, mas igualmente suas condições socioeconômicas. Ao percorrermos esse caminho de investigação constituímos as considerações finais que apontam para a idéia de que os limites impostos pela lógica capitalista deixam o professor encurralado, podendo ele, pouco fazer diante dos ditames de uma lógica que nega até mesmo sua função principal, transmissão do saber sistematizado. Disto resulta um cotidiano permeado de tensões e frustrações, das quais muitas vezes, não consegue superar. Vê-se, portanto, que a quebra das amarras impostas pelo capital ao trabalho docente, passa por uma revolução dos meios de produção e tem uma amplitude maior no processo de apropriação dos meios de produção por todos. |
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