Tradução comentada de Aguafuertes Madrileñas, de Roberto Arlt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cordeiro, Cleber Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36882
Resumo: Nos anos 1935-1936, o escritor e jornalista argentino Roberto Arlt foi enviado como correspondente à Espanha pelo jornal El Mundo. Percorreu aquele país, onde pode observar o povo, os costumes, a arquitetura e demais idiossincrasias de diversas regiões, além de fazer uma incursão ao Marrocos. Suas impressões e fotografias são publicadas durante a viagem no jornal portenho. Ao final de seu percurso, chega a Madri, onde permanece de janeiro a abril de 1936, sendo testemunha ocular de acontecimentos que precederam a Guerra Civil Espanhola. Sua permanência na capital espanhola rendeu trinta e sete crônicas, que eram acessíveis apenas nas páginas do jornal até, no início deste século, serem selecionadas e publicadas pelas editoras Losada (Buenos Aires, 2000), Hermida (Madri, 2015) e Hernández (Buenos Aires, 2017). Este trabalho compreende uma tradução anotada e comentada das chamadas Aguafuertes madrileñas, justificada por seu duplo interesse, literário e histórico, bem como pelo crescente reconhecimento da importância da série de Aguafuertes espanholas na trajetória literária de Arlt. Compõe o trabalho ainda estudo introdutório acerca do autor, enfocado em sua faceta de viageiro e, em especial, em sua jornada espanhola. São abordadas também suas Aguafuertes, estando presente a discussão acerca do caráter híbrido e multifacetado destes textos, bem como uma revisão do percurso da literatura arltiana traduzida até o momento. Os comentários sobre tradução serão realizados a partir de leituras de Antoine Berman (2007) e Jiří Levý (2011, 2012, 2012b). Ademais, como suporte para a análise da prática tradutória, serão úteis trabalhos acadêmicos dedicados ao trabalho de tradução da obra de Roberto Arlt, além daqueles que abordam especificamente as chamadas Aguafuertes españolas, como os de Carvalho (2009), Cimadevilla (2009; 2013), Frenkel (2007), Juárez (2008), Ribeiro (2001) e Vale (2012), entre outros.
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