A precipitação pluvial nos meses de junho e julho nos sertões da Paraíba e seus impactos ambientais

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: COSTA, Geisse Kelly Nery.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Climatologia regional; Precipitação pluvial; Regiões homogêneas; Índices de vegetação; Sistemas atmosféricos; Regional climatology; Rainfall; Homogeneous regions; Vegetation indices; Atmospheric systems; Meteorologia.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/39003

A precipitação pluvial apresenta-se como fator determinante no estudo do clima de uma região tropical, podendo afetar toda forma de sobrevivência terrestre, principalmente nas áreas semiáridas, como a região Nordeste do Brasil. Neste contexto, esta pesquisa objetivou analisar os efeitos da precipitação pluvial no período de pós-estação chuvosa (junho - julho) (P-EC) para as regiões homogêneas Sertão e Alto Sertão do Estado da Paraíba, levando em consideração a dinâmica da vegetação local. Para tanto, foram utilizadas séries anuais de precipitação de um total de 73 postos pluviométricos deste Estado que compreende 29 anos (1994 – 2022) de dados de climatologia regional. A distribuição anual de precipitação na região oeste da Paraíba apresentou alta variabilidade espaço-temporal reafirmando a dependência dos sistemas atmosféricos. A partir da análise dos coeficientes de correlação de Pearson para os totais anuais da estação chuvosa (fevereiro - maio) (EC), e da P-EC, é possível afirmar que a precipitação da pós-estação é independente da precipitação da estação chuvosa, desencadeando o estudo de possíveis contribuições da precipitação desse período para o meio vegetal. Portanto, investigou-se a capacidade das precipitações de junho-julho, em modificar a paisagem vegetal de todo Sertão. Para tanto, utilizaram-se composições mensais do IVDN, referentes aos meses de julho, agosto e setembro, obtidas a partir do sensor MODIS/Terra para o período de 2000 até 2022. Este estudo entre os padrões de precipitação e IVDN deu-se através da análise do coeficiente de correlação de Person (�) e do acompanhamento gráfico das curvas da variabilidade interanual dos índices desvios padronizados. Verificou-se que o vigor da vegetação é extremamente dependente da precipitação que ocorre na EC, e que as chuvas da P-EC não têm a capacidade de incrementar um vigor vegetativo mais intenso, exceto nos anos em que tanto as chuvas da EC como da P-EC estão acima da média. Neste caso, a vegetação continua verde, porém menos vigorosa a depender do tipo de cobertura.