Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas
| Ano de defesa: | 2021 |
|---|---|
| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Psicologia Institucional Centro de Ciências Humanas e Naturais UFES Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/15520 |
Resumo: | En esta investigación, propongo analizar los elementos que se interpenetran en la ficción de la maternidad como la conocemos en la actualidad. Denominé santamaternidad a esa maternidad como práctica penitente, abnegada y silenciosa, que remite a santidad. En la construcción de esa categoría de análisis, me acompañaron las conceptualizaciones de Michel Foucault, específicamente los conceptos: dispositivo y biopolítica. De forma desigual, multiplicidad de cuerpos son alcanzados por la fuerza del dispositivo y de la biopolítica, produciendo diversos efectos. Me detengo en este aspecto. La santamaternidad se configura como una estrategia de gobierno de la vida, normalizando, homogeneizando e tornando invisibles diferentes modos de existencias. Sin embargo, las vidas exigen pasajes y crean novedades. Es decir, en un acto de profanación, engendran otros usos a los elementos consagrados del dispositivo. Interesada por parir otros caminos metodológicos, entrelazo los estudios de los cotidianos, conversaciones y narrativas, con la cartografía. De ese modo, compongo narrativas profanas y movimientos de resistencias, junto con los cuerpos atravesados por la santamaternidad, con los cuales criamos grietas para fisurar dicho dispositivo. Sigo las pistas de las narrativas sobre invenciones cotidianas que crean tácticas de resistencias para afirmar una política de uso de los cuerpos y de los deseos, en la cual no se categorizan límites para las supuestas naturalezas consagradas, pero sí sentidos como fronteras disponibles a ser traspasadas. De esa manera, decir que “mamá no es santa” es afirmar la necesidad de abandonar los contornos consagrados de la maternidad, que causan sufrimientos y subalterización, para experimentar otras posibilidades de uso de los cuerpos y subjetividades. |
| id |
UFES_efe7348a368e93c19b12398103b2e26d |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufes.br:10/15520 |
| network_acronym_str |
UFES |
| network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
| repository_id_str |
|
| spelling |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianastitle.alternativeDispositivo da maternidadebiopolíticaresistênciascotidianosubject.br-rjbnPsicologiaEn esta investigación, propongo analizar los elementos que se interpenetran en la ficción de la maternidad como la conocemos en la actualidad. Denominé santamaternidad a esa maternidad como práctica penitente, abnegada y silenciosa, que remite a santidad. En la construcción de esa categoría de análisis, me acompañaron las conceptualizaciones de Michel Foucault, específicamente los conceptos: dispositivo y biopolítica. De forma desigual, multiplicidad de cuerpos son alcanzados por la fuerza del dispositivo y de la biopolítica, produciendo diversos efectos. Me detengo en este aspecto. La santamaternidad se configura como una estrategia de gobierno de la vida, normalizando, homogeneizando e tornando invisibles diferentes modos de existencias. Sin embargo, las vidas exigen pasajes y crean novedades. Es decir, en un acto de profanación, engendran otros usos a los elementos consagrados del dispositivo. Interesada por parir otros caminos metodológicos, entrelazo los estudios de los cotidianos, conversaciones y narrativas, con la cartografía. De ese modo, compongo narrativas profanas y movimientos de resistencias, junto con los cuerpos atravesados por la santamaternidad, con los cuales criamos grietas para fisurar dicho dispositivo. Sigo las pistas de las narrativas sobre invenciones cotidianas que crean tácticas de resistencias para afirmar una política de uso de los cuerpos y de los deseos, en la cual no se categorizan límites para las supuestas naturalezas consagradas, pero sí sentidos como fronteras disponibles a ser traspasadas. De esa manera, decir que “mamá no es santa” es afirmar la necesidad de abandonar los contornos consagrados de la maternidad, que causan sufrimientos y subalterización, para experimentar otras posibilidades de uso de los cuerpos y subjetividades.Nessa pesquisa proponho analisar os elementos que se interpenetram na ficção da maternidade, como conhecemos na atualidade. Maternidade que exige dos corpos prática penitente, abnegada e silenciosa e que remete à santidade, a qual denominei santamaternidade. Na construção desta categoria de análise, foi possível tecer parceria com Michel Foucault, especificamente com sua ideia de dispositivo e biopolítica. A força do dispositivo e da biopolítica atinge desigualmente os múltiplos corpos e neles produz efeitos. E foi nesses efeitos que me fiz demorar. A santamaternidade configura-se estratégia de governo da vida, normatizando, homogeneizando e invisibilizando as formas de existências. Entretanto, as vidas exigem passagem e criam novidades, engendram outros usos aos elementos consagrados do dispositivo, em ato de profanação. Interessada pela arte de fazer, entrelaço estudos dos cotidianos, conversas e narrativas, com a cartografia, para parir outros caminhos metodológicos. Assim, em companhia de corpos atravessados pela santamaternidade, componho narrativas profanas, movimentos de resistências que fissuram o dispositivo. Essas narrativas deixam pistas das invenções cotidianas, que criam táticas de resistências para afirmar uma política de uso dos corpos e dos desejos, na qual as supostas naturezas consagradas não se categorizam limites, mas sim sentidos como fronteiras disponíveis a serem transpassadas. Nessa direção, afirmar que “mamãe não é santa” é afirmar a necessidade em abandonar os contornos consagrados da maternidade que causam sofrimentos e subalternização, para experienciar possibilidades de uso dos nossos corpos e das nossas subjetividades.Universidade Federal do Espírito SantoBRMestrado em Psicologia InstitucionalCentro de Ciências Humanas e NaturaisUFESPrograma de Pós-Graduação em Psicologia InstitucionalRodrigues, Alexsandrohttps://orcid.org/0000-0002-5998-4978http://lattes.cnpq.br/7985936674676993http://lattes.cnpq.br/1912059725404856Louzada, Ana Paula Figueiredohttps://orcid.org/0000-0003-2292-7037http://lattes.cnpq.br/4110883018062413Santos, Maria de Fátima Limahttps://orcid.org/0000-0002-9449-2514http://lattes.cnpq.br/1737594557449404Matias, Aline Gomes Tavares2024-05-30T00:52:43Z2024-05-30T00:52:43Z2021-05-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTextapplication/pdfhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/15520porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFES2025-04-14T09:15:53Zoai:repositorio.ufes.br:10/15520Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestriufes@ufes.bropendoar:21082025-04-14T09:15:53Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
| dc.title.none.fl_str_mv |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas title.alternative |
| title |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| spellingShingle |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas Matias, Aline Gomes Tavares Dispositivo da maternidade biopolítica resistências cotidiano subject.br-rjbn Psicologia |
| title_short |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| title_full |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| title_fullStr |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| title_full_unstemmed |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| title_sort |
Mamãe não é santa: atravessamentos do dispositivo da maternidade e invenções cotidianas |
| author |
Matias, Aline Gomes Tavares |
| author_facet |
Matias, Aline Gomes Tavares |
| author_role |
author |
| dc.contributor.none.fl_str_mv |
Rodrigues, Alexsandro https://orcid.org/0000-0002-5998-4978 http://lattes.cnpq.br/7985936674676993 http://lattes.cnpq.br/1912059725404856 Louzada, Ana Paula Figueiredo https://orcid.org/0000-0003-2292-7037 http://lattes.cnpq.br/4110883018062413 Santos, Maria de Fátima Lima https://orcid.org/0000-0002-9449-2514 http://lattes.cnpq.br/1737594557449404 |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Matias, Aline Gomes Tavares |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
Dispositivo da maternidade biopolítica resistências cotidiano subject.br-rjbn Psicologia |
| topic |
Dispositivo da maternidade biopolítica resistências cotidiano subject.br-rjbn Psicologia |
| description |
En esta investigación, propongo analizar los elementos que se interpenetran en la ficción de la maternidad como la conocemos en la actualidad. Denominé santamaternidad a esa maternidad como práctica penitente, abnegada y silenciosa, que remite a santidad. En la construcción de esa categoría de análisis, me acompañaron las conceptualizaciones de Michel Foucault, específicamente los conceptos: dispositivo y biopolítica. De forma desigual, multiplicidad de cuerpos son alcanzados por la fuerza del dispositivo y de la biopolítica, produciendo diversos efectos. Me detengo en este aspecto. La santamaternidad se configura como una estrategia de gobierno de la vida, normalizando, homogeneizando e tornando invisibles diferentes modos de existencias. Sin embargo, las vidas exigen pasajes y crean novedades. Es decir, en un acto de profanación, engendran otros usos a los elementos consagrados del dispositivo. Interesada por parir otros caminos metodológicos, entrelazo los estudios de los cotidianos, conversaciones y narrativas, con la cartografía. De ese modo, compongo narrativas profanas y movimientos de resistencias, junto con los cuerpos atravesados por la santamaternidad, con los cuales criamos grietas para fisurar dicho dispositivo. Sigo las pistas de las narrativas sobre invenciones cotidianas que crean tácticas de resistencias para afirmar una política de uso de los cuerpos y de los deseos, en la cual no se categorizan límites para las supuestas naturalezas consagradas, pero sí sentidos como fronteras disponibles a ser traspasadas. De esa manera, decir que “mamá no es santa” es afirmar la necesidad de abandonar los contornos consagrados de la maternidad, que causan sufrimientos y subalterización, para experimentar otras posibilidades de uso de los cuerpos y subjetividades. |
| publishDate |
2021 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2021-05-06 2024-05-30T00:52:43Z 2024-05-30T00:52:43Z |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| format |
masterThesis |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufes.br/handle/10/15520 |
| url |
http://repositorio.ufes.br/handle/10/15520 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
Text application/pdf |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Espírito Santo BR Mestrado em Psicologia Institucional Centro de Ciências Humanas e Naturais UFES Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional |
| publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Espírito Santo BR Mestrado em Psicologia Institucional Centro de Ciências Humanas e Naturais UFES Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional |
| dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) instacron:UFES |
| instname_str |
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) |
| instacron_str |
UFES |
| institution |
UFES |
| reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
| collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
| repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) |
| repository.mail.fl_str_mv |
riufes@ufes.br |
| _version_ |
1834479057938415616 |