Análise de tendência da cadeia de transmissão da hanseníase em Minas Gerais - período 2001 a 2020
| Ano de defesa: | 2023 |
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| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFMG |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49286 |
Resumo: | A hanseníase é uma doença considerada negligenciada e seu agente etiológico possui evolução lenta e alto potencial incapacitante. Classifica-se operacionalmente como Paucibacilar (PB) e Multibacilar (MB). Os classificados como multibacilares são considerados o grupo contagiante e, se não iniciado o tratamento, são fontes de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Sendo assim, entender qual a situação atual da tendência do cenário de transmissão da hanseníase em Minas Gerais permite identificar o panorama da situação epidemiológica do cenário estudado, bem como a efetividade do serviço de saúde na realização do diagnóstico em momento oportuno. Tem como objetivo analisar a tendência da cadeia de transmissão da hanseníase em Minas Gerais, no período de 2001 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e analítico do tipo ecológico, de séries temporais, no estado de MG e em suas macro e microrregiões de saúde. A população de estudo foi composta pelos casos novos de hanseníase notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), residentes em MG, de 2001 a 2020. Os dados foram disponibilizados pela Coordenação Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Como desfecho o estudo teve a cadeia de transmissão da hanseníase no estado de Minas Gerais, sendo explicado pelo ano de diagnóstico, local de residência, idade, sexo, grau de incapacidade física no momento do diagnóstico, casos novos geral e em menores de 15 anos e casos novos de hanseníase multibacilar diagnosticados no período de 2001 a 2020 na população de Minas Gerais. Para as análises de tendência, foi realizada a regressão linear de Prais-Winsten. Os softwares utilizados no estudo foram Stata (versão 14.0), IBM SPSS Statistics 19, Microsoft Excel. O estudo aponta que no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2020 foram registrados no SINAN 37.041 casos novos de hanseníase, com uma taxa média de detecção considerada de média endemicidade (9,43 casos novos/100.000 habitantes) segundo os parâmetros do Ministério da Saúde e as tendências dos indicadores de monitoramento da hanseníase tem apresentado um padrão crescente em MB, decrescente em casos gerais e em menores de 15 anos e estacionária em casos com grau de incapacidade 2. Os indicadores epidemiológicos avaliados sinalizam uma perpetuação da cadeia de transmissão e existência de prevalência oculta da hanseníase, pois mesmo quando decrescentes, estão com os valores acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Entende-se a necessidade de fortalecimento das ações nas atividades de detecção precoce da doença dentro da rede de saúde, ou através do uso de outras tecnologias como ferramenta para a vigilância epidemiológica, visando a melhoria da capacidade operacional da equipe, para que se tenha uma estabilização da endemia de hanseníase no estado de Minas Gerais. |
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Análise de tendência da cadeia de transmissão da hanseníase em Minas Gerais - período 2001 a 2020HanseníaseVigilância epidemiológicaMycobacterium lepraeVigilância em Saúde PúblicaHanseníase/transmissãoMonitoramento EpidemiológicoMycobacterium lepraeVigilância em Saúde PúblicaDoenças Endêmicas/estatística & dados numéricosDoenças Endêmicas/prevenção & controleA hanseníase é uma doença considerada negligenciada e seu agente etiológico possui evolução lenta e alto potencial incapacitante. Classifica-se operacionalmente como Paucibacilar (PB) e Multibacilar (MB). Os classificados como multibacilares são considerados o grupo contagiante e, se não iniciado o tratamento, são fontes de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Sendo assim, entender qual a situação atual da tendência do cenário de transmissão da hanseníase em Minas Gerais permite identificar o panorama da situação epidemiológica do cenário estudado, bem como a efetividade do serviço de saúde na realização do diagnóstico em momento oportuno. Tem como objetivo analisar a tendência da cadeia de transmissão da hanseníase em Minas Gerais, no período de 2001 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e analítico do tipo ecológico, de séries temporais, no estado de MG e em suas macro e microrregiões de saúde. A população de estudo foi composta pelos casos novos de hanseníase notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), residentes em MG, de 2001 a 2020. Os dados foram disponibilizados pela Coordenação Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Como desfecho o estudo teve a cadeia de transmissão da hanseníase no estado de Minas Gerais, sendo explicado pelo ano de diagnóstico, local de residência, idade, sexo, grau de incapacidade física no momento do diagnóstico, casos novos geral e em menores de 15 anos e casos novos de hanseníase multibacilar diagnosticados no período de 2001 a 2020 na população de Minas Gerais. Para as análises de tendência, foi realizada a regressão linear de Prais-Winsten. Os softwares utilizados no estudo foram Stata (versão 14.0), IBM SPSS Statistics 19, Microsoft Excel. O estudo aponta que no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2020 foram registrados no SINAN 37.041 casos novos de hanseníase, com uma taxa média de detecção considerada de média endemicidade (9,43 casos novos/100.000 habitantes) segundo os parâmetros do Ministério da Saúde e as tendências dos indicadores de monitoramento da hanseníase tem apresentado um padrão crescente em MB, decrescente em casos gerais e em menores de 15 anos e estacionária em casos com grau de incapacidade 2. Os indicadores epidemiológicos avaliados sinalizam uma perpetuação da cadeia de transmissão e existência de prevalência oculta da hanseníase, pois mesmo quando decrescentes, estão com os valores acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Entende-se a necessidade de fortalecimento das ações nas atividades de detecção precoce da doença dentro da rede de saúde, ou através do uso de outras tecnologias como ferramenta para a vigilância epidemiológica, visando a melhoria da capacidade operacional da equipe, para que se tenha uma estabilização da endemia de hanseníase no estado de Minas Gerais.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGFrancisco Carlos Félix Lanahttp://lattes.cnpq.br/2240473693664819Bárbara Malaman Kerr2023-01-31T14:44:30Z2023-01-31T14:44:30Z2023-11-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/49286porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-01-31T14:44:31Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/49286Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-01-31T14:44:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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A hanseníase é uma doença considerada negligenciada e seu agente etiológico possui evolução lenta e alto potencial incapacitante. Classifica-se operacionalmente como Paucibacilar (PB) e Multibacilar (MB). Os classificados como multibacilares são considerados o grupo contagiante e, se não iniciado o tratamento, são fontes de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Sendo assim, entender qual a situação atual da tendência do cenário de transmissão da hanseníase em Minas Gerais permite identificar o panorama da situação epidemiológica do cenário estudado, bem como a efetividade do serviço de saúde na realização do diagnóstico em momento oportuno. Tem como objetivo analisar a tendência da cadeia de transmissão da hanseníase em Minas Gerais, no período de 2001 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e analítico do tipo ecológico, de séries temporais, no estado de MG e em suas macro e microrregiões de saúde. A população de estudo foi composta pelos casos novos de hanseníase notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), residentes em MG, de 2001 a 2020. Os dados foram disponibilizados pela Coordenação Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Como desfecho o estudo teve a cadeia de transmissão da hanseníase no estado de Minas Gerais, sendo explicado pelo ano de diagnóstico, local de residência, idade, sexo, grau de incapacidade física no momento do diagnóstico, casos novos geral e em menores de 15 anos e casos novos de hanseníase multibacilar diagnosticados no período de 2001 a 2020 na população de Minas Gerais. Para as análises de tendência, foi realizada a regressão linear de Prais-Winsten. Os softwares utilizados no estudo foram Stata (versão 14.0), IBM SPSS Statistics 19, Microsoft Excel. O estudo aponta que no estado de Minas Gerais, no período de 2001 a 2020 foram registrados no SINAN 37.041 casos novos de hanseníase, com uma taxa média de detecção considerada de média endemicidade (9,43 casos novos/100.000 habitantes) segundo os parâmetros do Ministério da Saúde e as tendências dos indicadores de monitoramento da hanseníase tem apresentado um padrão crescente em MB, decrescente em casos gerais e em menores de 15 anos e estacionária em casos com grau de incapacidade 2. Os indicadores epidemiológicos avaliados sinalizam uma perpetuação da cadeia de transmissão e existência de prevalência oculta da hanseníase, pois mesmo quando decrescentes, estão com os valores acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Entende-se a necessidade de fortalecimento das ações nas atividades de detecção precoce da doença dentro da rede de saúde, ou através do uso de outras tecnologias como ferramenta para a vigilância epidemiológica, visando a melhoria da capacidade operacional da equipe, para que se tenha uma estabilização da endemia de hanseníase no estado de Minas Gerais. |
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