Monitoramento vetorial e do vírus dengue, Belo Horizonte, Minas Gerais.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/MASA-7BANH6 |
Resumo: | O vírus dengue, agente da febre do dengue, depende do vetor Aedes aegypti para completar seu ciclo clássico homem vetor homem. Epidemias de dengue estão associadas a elevadas taxas de infestação pelo vetor, cujo controle é a principal forma de prevenção. O objetivo deste estudo foi avaliar o monitoramento vetorial e o viral por meio dos ovos de Aedes aegypti coletados, como ferramentas auxiliares no combate ao mosquito, no controle e na prevenção de epidemias por dengue. Na Pampulha, território monitorado, 205 ovitrampas foram instaladas e, no período compreendido entre a 28ª semana epidemiológica de 2001 e a 27ª de 2005, foram inspecionadas semanalmente para manutenção, coleta de ovos para contagem e eventual especificação. Os três índices obtidos: Índice de Positividade de Ovitrampas (IPO), Índice de Densidade Vetorial (IDV) e Índice de Densidade de Ovos (IDO) foram pareados com as notificações de casos de dengue e analisados em gráficos por séries temporais, o que possibilitou a identificação dos níveis de infestação vetorial associados ao favorecimento da circulação viral. Os índices sugeridos como limite entre situações de risco e controle foram, respectivamente, 40 para IDV e 60 para IPO e IDO. O monitoramento viral, resultante da pesquisa de larvas infectadas, não detectou circulação viral nos vetores amostrados, resultado coerente com os poucos casos de dengue confirmados no período. A associação observada entre os níveis de infestação vetorial e circulação viral confirma esse monitoramento como importante ferramenta de vigilância, pela capacidade demonstrada em indicar risco de epidemia. O acompanhamento contínuo dos níveis de infestação vetorial juntamente com a possibilidade de monitorar a circulação viral através de pesquisa viral nas larvas obtidas dos ovos coletados justificam a implantação e a manutenção desse tipo de monitoramento. |
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Jenner Karlisson Pimenta dos ReisCristina Marques Lisboa LopesRomulo Cerqueira LeiteJeronimo Sergio Avendanha2019-08-12T06:05:34Z2019-08-12T06:05:34Z2006-05-12http://hdl.handle.net/1843/MASA-7BANH6O vírus dengue, agente da febre do dengue, depende do vetor Aedes aegypti para completar seu ciclo clássico homem vetor homem. Epidemias de dengue estão associadas a elevadas taxas de infestação pelo vetor, cujo controle é a principal forma de prevenção. O objetivo deste estudo foi avaliar o monitoramento vetorial e o viral por meio dos ovos de Aedes aegypti coletados, como ferramentas auxiliares no combate ao mosquito, no controle e na prevenção de epidemias por dengue. Na Pampulha, território monitorado, 205 ovitrampas foram instaladas e, no período compreendido entre a 28ª semana epidemiológica de 2001 e a 27ª de 2005, foram inspecionadas semanalmente para manutenção, coleta de ovos para contagem e eventual especificação. Os três índices obtidos: Índice de Positividade de Ovitrampas (IPO), Índice de Densidade Vetorial (IDV) e Índice de Densidade de Ovos (IDO) foram pareados com as notificações de casos de dengue e analisados em gráficos por séries temporais, o que possibilitou a identificação dos níveis de infestação vetorial associados ao favorecimento da circulação viral. Os índices sugeridos como limite entre situações de risco e controle foram, respectivamente, 40 para IDV e 60 para IPO e IDO. O monitoramento viral, resultante da pesquisa de larvas infectadas, não detectou circulação viral nos vetores amostrados, resultado coerente com os poucos casos de dengue confirmados no período. A associação observada entre os níveis de infestação vetorial e circulação viral confirma esse monitoramento como importante ferramenta de vigilância, pela capacidade demonstrada em indicar risco de epidemia. O acompanhamento contínuo dos níveis de infestação vetorial juntamente com a possibilidade de monitorar a circulação viral através de pesquisa viral nas larvas obtidas dos ovos coletados justificam a implantação e a manutenção desse tipo de monitoramento.Dengue Virus, agent of dengue fever, depends on the vector Aedes aegypti to complete his classical cycle, man vector man. Dengue epidemics are associated with high rates of infestation by the vector, whose control is the main way of prevention. The aim of the present study was monitoring the vector and the virus through the number of Aedes aegypti eggs collected as an auxiliary in the fight against the mosquito, control and prevention of Dengue epidemics. In Pampulha, the area that was monitored, 205 ovitraps were installed and, in the period from the 28th week of 2001 to the 27th week of 2005, were inspected weekly for maintenance, egg collection counting and specification. The three indexes obtained: (OPI) ovitrap positivity; (EDI) egg density and (VDI) vectorial density were associated to Dengue fever notifications and analyzed in graphics by time series, fact that enabled the identification of the levels of vector infestation connected to the favoring of viral circulation. The values for the indexes chosen to indicate the limit between risk and control situations were 40 for IDV and 60 for IPO and IDO. The viral monitoring, through the search of infected larva, did not detect any viral circulation in the vector samples, a result that is consistent with the low level of Dengue fever cases confirmed in that period. The association observed between the levels of vector infestation and viral circulation point out that vectorial monitoring by the use of ovitraps is an important tool in dengue surveillance for its ability to indicate risk of epidemics. The continuous follow-up of the levels of vectorial infestation and the possibility of monitoring viral circulation through the search of virus in the larva obtained from the eggs collected justify the set up and maintenance of this kind of procedure.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGRelação vírus-vetorDengue ControleAedes Aegypti ControleEpidemiologiaInfestaçãoDengueAedesMonitoramentoMonitoramento vetorial e do vírus dengue, Belo Horizonte, Minas Gerais.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta_ao_jer_nimo_s_rgio_avendanha.pdfapplication/pdf635032https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MASA-7BANH6/1/disserta_ao_jer_nimo_s_rgio_avendanha.pdfd0362eae7e3fa5a9685d80e1637058e4MD51TEXTdisserta_ao_jer_nimo_s_rgio_avendanha.pdf.txtdisserta_ao_jer_nimo_s_rgio_avendanha.pdf.txtExtracted texttext/plain88062https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MASA-7BANH6/2/disserta_ao_jer_nimo_s_rgio_avendanha.pdf.txt4a9a281f195f1f40de675cb640f9979aMD521843/MASA-7BANH62019-11-14 11:43:02.297oai:repositorio.ufmg.br:1843/MASA-7BANH6Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:43:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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