Violência no sertão : prática natural ou atentado às regras e às leis do norte de Minas e em Montes Claros entre 1830 e 1930
Ano de defesa: | 2013 |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/47212 |
Resumo: | O norte de Minas e Montes Claros, nos séculos XIX e XX (1830-1930),foram descritos pelas crônicas, memórias e relatos de alguns viajantes, como um lugar de barbárie, incivilização e de facínoras. A violência relatada incitou uma análise mais ampla e crítica dessa literatura e a busca por outras fontes (processos criminais) que pudessem justificá-la ou negá-la. Com esse objetivo, a presente tese analisa se a violência ocorrida no sertão norte-mineiro foi uma prática natural ou um atentado às regras e às leis da sociedade nesse espaço no período supracitado. Por meio da história política e sua interface com a cultura, verifica-se que, no sertão, os homens usaram a violência como recurso para o acesso, exercício e permanência no poder. Desenvolveu-se no norte de Minas e em Montes Claros uma cultura política, na quala violência foi parte integrante e forte do repertório das ações tanto interpessoais, quanto coletivas, quanto institucionais, e,em que, principalmente as questões de natureza política resolviam-se “no tiro”. O sertão passou a ser uma construção social no imaginário, uma terra “onde nunca se conheceu rei nem lei”, e lugar das tocaias, emboscadas, bugres, onde o sertanejo “matava para ver a queda”; portanto desprezível. Entretanto, durante o período estudado (1830-1930) a documentação pode ser vista de outra forma. Nessa outra leitura, percebeu-se quea violência interpessoal e política praticada no sertão norte-mineiro foi resultado tanto da cultura quanto do desejo de ter o poder político, econômico e social. Nessa perspectiva, deve-se entender a violência do norte de Minas e, em especial de Montes Claros com um componente natural da história, da cultura política, da memória e do próprio sertão. |
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Por meio da história política e sua interface com a cultura, verifica-se que, no sertão, os homens usaram a violência como recurso para o acesso, exercício e permanência no poder. Desenvolveu-se no norte de Minas e em Montes Claros uma cultura política, na quala violência foi parte integrante e forte do repertório das ações tanto interpessoais, quanto coletivas, quanto institucionais, e,em que, principalmente as questões de natureza política resolviam-se “no tiro”. O sertão passou a ser uma construção social no imaginário, uma terra “onde nunca se conheceu rei nem lei”, e lugar das tocaias, emboscadas, bugres, onde o sertanejo “matava para ver a queda”; portanto desprezível. Entretanto, durante o período estudado (1830-1930) a documentação pode ser vista de outra forma. Nessa outra leitura, percebeu-se quea violência interpessoal e política praticada no sertão norte-mineiro foi resultado tanto da cultura quanto do desejo de ter o poder político, econômico e social. Nessa perspectiva, deve-se entender a violência do norte de Minas e, em especial de Montes Claros com um componente natural da história, da cultura política, da memória e do próprio sertão.The north of Minas and Montes Claros were described by chronicles, memoirs and reports of some travelers as a place of barbarism,uncivilization and criminals in the nineteenth and twentieth centuries (1830-1930). The reported violence incited a broader and morecritical analysis of this literature and the search for other sources (criminal processes) that could justify it or deny it. With this aim thisthesis examines whether the violence in the north of Minas Gerais hinterland was a natural practice or a violation of the rules and lawsof society in this space during the above mentioned period. Through political history and its interface with culture, it is verified that in the hinterland men used violence as a resource to access, exercise and permanence in power. A political culture was developed in thenorth of Minas and in Montes Claros where violence was an integral and strong part of the register of interpersonal, collective and institutional actions and where especially political issues were solved with shotguns. The hinterland became a social construction in the imagination, a land "where there was no law or order," and place of ambushes, stakeouts, indians, where the inlander "used to kill to see the fall", that is, despicable. However, during the studied period (1830-1930) the documentation can be seen otherwise. In thisalternative reading, we could see that interpersonal violence and the political practice in the North of Minas Gerais hinterland was a result of both the culture and the desire for political, economic and social power. In this perspective, we can understand the violence in the north of MinasGerais and in particular Montes Claros with a natural component of the history, political culture, memory and thehinterland itself.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAHistória - TesesCultura política - TesesViolência - Minas Gerais - História - TesesPoder (Ciências sociais) - TesesMinas Gerais - História - TesesMontes Claros (MG) - História - TesesSertãoCultura políticaViolênciaPoderViolência no sertão : prática natural ou atentado às regras e às leis do norte de Minas e em Montes Claros entre 1830 e 1930info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese - Maria de Fatima G. L. 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