Desenvolvimento de novas estratégias analíticas para determinação de lumefantrina em comprimidos e em amostra biológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sarah Aparecida Siqueira lattes
Orientador(a): Isabela da Costa César lattes
Banca de defesa: Maria José Nunes de Paiva, Leonardo de Souza Teixeira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/33784
Resumo: A malária é uma enfermidade parasitária que representa um grande problema de saúde pública em países na África, Ásia e América do Sul, apresentando uma elevada incidência mundial. O manejo da doença envolve a profilaxia e o tratamento medicamentoso com fármacos associados, sendo que a associação utilizada como primeira escolha para o tratamento da malária falciparum é composta por artemeter e lumefantrina. A lumefantrina é um fármaco quiral que apresenta dois enantiômeros, porém, é comercializada como um racemato. A enantiosseletividade dos antimaláricos é evidenciada na ocorrência de efeitos adversos e na susceptibilidade distinta do Plasmodium frente aos enantiômeros. Dessa maneira, avaliar a enantiosseletividade de lumefantrina e quantificar seus enantiômeros apropriadamente é essencial para um entendimento mais aprofundado do impacto da enantiosseletividade nas suas propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas. Para isso, um método cromatográfico quiral foi desenvolvido e validado para separação dos enantiômeros de lumefantrina em comprimidos, empregando coluna Chiralpak AD-H (150 x 4,6 mm, 5 µm), a 25 ºC, fase móvel composta por hexano e isopropanol (97:3), fluxo de 1,0 mL/min e detecção em 335 nm. O método foi validado segundo a RDC nº 166/2017 da ANVISA, para os parâmetros linearidade, precisão, exatidão, seletividade e robustez. Dentro de outro escopo, a monitorização terapêutica de antimaláricos, por meio da quantificação das concentrações plasmáticas, utilizando métodos bioanalíticos sensíveis e inovadores, também é uma ferramenta importante para avaliação da eficácia clínica e do desenvolvimento de resistência a estes fármacos. Assim, desenvolveu-se e validou-se método bioanalítico para determinação da lumefantrina e de seu metabólito desbutil-lumefantrina em plasma humano. Como técnica de preparo de amostra, utilizou-se microextração em sorvente empacotado (MEPS), com seringa de 250 µL e sorvente C18. Os parâmetros de extração do fármaco foram otimizados por planejamento fatorial. A separação cromatográfica foi realizada em coluna Luna C18 (250 x 4,6 mm, 5 µm), a 35 ºC, acetonitrila e ácido trifluoroacético 0,05% (68:32) como fase móvel, fluxo de 1,0 mL/min e detecção em 305 nm, com diazepam como padrão interno. O método foi validado segundo a RDC nº 27/2012 da ANVISA. Ambos os métodos desenvolvidos se mostraram adequados à separação e à quantificação de lumefantrina, de forma que novas abordagens analíticas foram disponibilizadas, podendo ser empregadas em futuros estudos para avaliação quiral ou monitorização terapêutica do fármaco.
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Dessa maneira, avaliar a enantiosseletividade de lumefantrina e quantificar seus enantiômeros apropriadamente é essencial para um entendimento mais aprofundado do impacto da enantiosseletividade nas suas propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas. Para isso, um método cromatográfico quiral foi desenvolvido e validado para separação dos enantiômeros de lumefantrina em comprimidos, empregando coluna Chiralpak AD-H (150 x 4,6 mm, 5 µm), a 25 ºC, fase móvel composta por hexano e isopropanol (97:3), fluxo de 1,0 mL/min e detecção em 335 nm. O método foi validado segundo a RDC nº 166/2017 da ANVISA, para os parâmetros linearidade, precisão, exatidão, seletividade e robustez. Dentro de outro escopo, a monitorização terapêutica de antimaláricos, por meio da quantificação das concentrações plasmáticas, utilizando métodos bioanalíticos sensíveis e inovadores, também é uma ferramenta importante para avaliação da eficácia clínica e do desenvolvimento de resistência a estes fármacos. Assim, desenvolveu-se e validou-se método bioanalítico para determinação da lumefantrina e de seu metabólito desbutil-lumefantrina em plasma humano. Como técnica de preparo de amostra, utilizou-se microextração em sorvente empacotado (MEPS), com seringa de 250 µL e sorvente C18. Os parâmetros de extração do fármaco foram otimizados por planejamento fatorial. A separação cromatográfica foi realizada em coluna Luna C18 (250 x 4,6 mm, 5 µm), a 35 ºC, acetonitrila e ácido trifluoroacético 0,05% (68:32) como fase móvel, fluxo de 1,0 mL/min e detecção em 305 nm, com diazepam como padrão interno. O método foi validado segundo a RDC nº 27/2012 da ANVISA. Ambos os métodos desenvolvidos se mostraram adequados à separação e à quantificação de lumefantrina, de forma que novas abordagens analíticas foram disponibilizadas, podendo ser empregadas em futuros estudos para avaliação quiral ou monitorização terapêutica do fármaco.Malaria is a parasitic disease that represents a major public health problem in Africa, Asia and South America, with a high incidence worldwide. The management of the disease involves prophylaxis and drug treatment with associated drugs, among which artemether-lumefantrine is the first line treatment for falciparum malaria. Lumefantrine is a chiral drug presenting two enantiomers; however, it is marketed as racemate. The enantioselectivity of antimalarial drugs is evidenced by the incidence of adverse effects and the distinct susceptibility of Plasmodium to the enantiomers. Thus, evaluating lumefantrine enantioselectivity and properly quantifying its enantiomers is essential for a deeper understanding of the impact of this enantioselectivity in its pharmacodynamic and pharmacokinetic properties. For this, a chiral chromatographic method was developed and validated for the separation of lumefantrine enantiomers, using a Chiralpack AD-H column (150 x 4.6 mm, 5 μm), at 25 °C, mobile phase composed of hexane and isopropanol (97:3), flow rate of 1.0 mL/min and detection at 335 nm. The method was validated according to RDC nº 166/2017 from ANVISA, for linearity, precision, accuracy, selectivity and robustness. Within other scope, therapeutic monitoring of antimalarials through the quantification of plasmatic concentrations by sensitive and innovative bioanalytical methods is also an important tool to evaluate clinical efficacy and development of resistance to these drugs. Thus, a bioanalytical method was developed and validated for determination of lumefantrine and its metabolite, desbutyl-lumefantrine, in human plasma. Microextraction by packed sorbent (MEPS) was employed for sample preparation, with 250 µL syringe and C18 sorbent. Parameters used in sample preparation were optimized by factorial design. Chromatographic separation was performed in a Luna C18 column (250 x 4.6 mm, 5 µm), at 35 °C, acetonitrile and 0.05% trifluoroacetic acid (68:32) as mobile phase, flow rate of 1.0 mL/min and detection at 305 nm, with diazepam as internal standard. The method was validated according to RDC nº 27/2012 from ANVISA. Both developed methods showed to be adequate for separation and quantitation of lumefantrine. Therefore, new analytical approaches were available, and may be used in future studies for chiral evaluation or therapeutic drug monitoring.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências FarmacêuticasUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAMaláriaLumefantrinaCromatografia quiralDesbutil-lumefantrinaMicroextração em sorvente empacotadoValidaçãoPlanejamento fatorialDesenvolvimento de novas estratégias analíticas para determinação de lumefantrina em comprimidos e em amostra biológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33784/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALDISSERTAÇAO_SARAH_APARECIDA_SIQUEIRA.pdfDISSERTAÇAO_SARAH_APARECIDA_SIQUEIRA.pdfAbertoapplication/pdf4351462https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33784/1/DISSERTA%c3%87AO_SARAH_APARECIDA_SIQUEIRA.pdf63bec947c7ecae596cfe9d96f99a5a9eMD511843/337842020-07-14 19:33:20.774oai:repositorio.ufmg.br:1843/33784TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-14T22:33:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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