Ondulações do devaneio: a criação sublime entre Kant e Baudelaire

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Lucas Drumond Matosinhos
• Orientador(a): Georg Otte
• Banca de defesa: Maria Juliana Gambogi Teixeira, Virginia de Araujo Figueiredo, Gustavo Naves Franco, Eduardo Horta Nassif Veras
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Palavras-chave em Português: Imaginação; Sublime; Baudelaire; Natureza; Kant
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9LKL84

Esta tese se dedica ao estudo do sublime em Kant e em Baudelaire vinculado, principalmente, ao tema da criação artística. O trabalho tem como principal objetivo a análise de algumas reflexões "teóricas" de Baudelaire utilizando como contraponto a dinâmica estabelecida pela filosofia kantiana entre o belo e o sublime, de maneira específica, e entre as faculdades do conhecimento, de forma geral. A partir da leitura de alguns ensaios críticos do poeta, procurou-se, de um lado, relacioná-los com a "tradição francesa" do sublime e, de outro, estabelecer um diálogo entre esses textos e algumas concepções de Kant que se encontram, sobretudo, na Crítica da Faculdade do Juízo e na Antropologia de um ponto de vista pragmático. Partindo de uma interpretação da filosofia estética kantiana inspirada, de modo geral, pelas leituras de alguns textos de Friedrich Schiller, Martin Heidegger e de uma pequena parte da filosofia francesa da segunda metade do século XX, foi possível identificar e analisar algumas afinidades entre o filósofo e o poeta - sobretudo no que diz respeito aos papéis desempenhados pela sensibilidade, pela imaginação e pela natureza na criação artística - no âmbito das discussões sobre o sublime.