Efeito do uso de regras e de contingências interdependentes sobre o comportamento de crianças em sala de aula
Ano de defesa: | 2019 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento
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Departamento: |
FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/33022 |
Resumo: | A presença de problemas de comportamento em sala de aula é queixa recorrente de professores que, além de gerar estresse para a equipe escolar, pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem e a socialização de alguns alunos. Pesquisas utilizando contingências de grupo têm tido sucesso nesse campo. A presente pesquisa buscou verificar o efeito do uso de regras e da implantação de contingências interdependentes sobre a frequência de respostas de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental. Buscou-se avaliar também se a intervenção seria eficaz para modificar comportamentos de algumas crianças específicas, para as quais a professora preencheu o questionário SNAP-IV pré e pós intervenção. Foi realizado um levantamento de linha de base, na qual foi levantada a frequência dos três comportamentos alvo de intervenção, seguido por duas fases de intervenção, que consistiram na apresentação, pela professora, de regras sobre os comportamentos específicos a serem apresentados a cada fase e no registro diário do desempenho da turma em um quadro, quatro dias por semana. Um novo levantamento de linha de base foi realizado, seguido por duas outras fases de intervenção e por um follow-up, 54 dias depois. Nas fases de intervenção, o alcance do critério estabelecido resultava no acesso a uma atividade lúdica, escolhida pela turma, ao final da semana. Foi observada redução significativa na taxa das respostas consideradas inadequadas e aumento das adequadas durante a intervenção. O Comportamento A, “Levantar a mão para falar com a professora”, reforçado positivamente, teve a frequência aumentada de 0 à 0,43 na linha de base para em média 1,33 respostas por minuto ao final da última fase de intervenção. O Comportamento B, “Ir até o colega conversar”, colocado sob contingência de punição negativa, teve a frequência de respostas reduzida de 0,88 à 1,46 respostas por minuto na linha de base para uma média de 0,06 respostas por minuto na última fase de intervenção. O Comportamento C, “Chamar a professora de outras formas”, para o qual também foi estabelecida uma contingência de punição negativa, teve redução na frequência de 0,7 à 1,58 respostas por minuto na linha de base para uma média de 0,08 respostas por minutos na última semana de intervenção. A contingência de grupo foi, portanto, eficaz no manejo de comportamento da turma. Adicionalmente, foi observado aumento em comportamentos de cooperação entre os alunos. O procedimento também parece ter produzido mudanças no comportamento individual dos alunos indicados pela professora, que apresentaram redução no score do SNAP-IV. O procedimento de intervenção foi eficaz, mas não foi mantido após o encerramento da pesquisa. Aspectos individuais e institucionais foram apontados como variáveis responsáveis pela não manutenção da mudança. A professora avaliou o procedimento com nota máxima (5 - ótimo) e ao longo do ano forneceu feedbacks positivos sobre o mesmo. O cuidado com a seleção dos itens reforçadores e o treinamento da professora contribuíram para o sucesso do estudo. |
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Viviane Verdu Ricohttp://lattes.cnpq.br/1772206576101173Laércia Abreu VasconcelosThais Porlan de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/7063147139536937Izabelly Alexandre dos Passos2020-03-27T11:05:32Z2020-03-27T11:05:32Z2019-02-15http://hdl.handle.net/1843/33022A presença de problemas de comportamento em sala de aula é queixa recorrente de professores que, além de gerar estresse para a equipe escolar, pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem e a socialização de alguns alunos. Pesquisas utilizando contingências de grupo têm tido sucesso nesse campo. A presente pesquisa buscou verificar o efeito do uso de regras e da implantação de contingências interdependentes sobre a frequência de respostas de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental. Buscou-se avaliar também se a intervenção seria eficaz para modificar comportamentos de algumas crianças específicas, para as quais a professora preencheu o questionário SNAP-IV pré e pós intervenção. Foi realizado um levantamento de linha de base, na qual foi levantada a frequência dos três comportamentos alvo de intervenção, seguido por duas fases de intervenção, que consistiram na apresentação, pela professora, de regras sobre os comportamentos específicos a serem apresentados a cada fase e no registro diário do desempenho da turma em um quadro, quatro dias por semana. Um novo levantamento de linha de base foi realizado, seguido por duas outras fases de intervenção e por um follow-up, 54 dias depois. Nas fases de intervenção, o alcance do critério estabelecido resultava no acesso a uma atividade lúdica, escolhida pela turma, ao final da semana. Foi observada redução significativa na taxa das respostas consideradas inadequadas e aumento das adequadas durante a intervenção. O Comportamento A, “Levantar a mão para falar com a professora”, reforçado positivamente, teve a frequência aumentada de 0 à 0,43 na linha de base para em média 1,33 respostas por minuto ao final da última fase de intervenção. O Comportamento B, “Ir até o colega conversar”, colocado sob contingência de punição negativa, teve a frequência de respostas reduzida de 0,88 à 1,46 respostas por minuto na linha de base para uma média de 0,06 respostas por minuto na última fase de intervenção. O Comportamento C, “Chamar a professora de outras formas”, para o qual também foi estabelecida uma contingência de punição negativa, teve redução na frequência de 0,7 à 1,58 respostas por minuto na linha de base para uma média de 0,08 respostas por minutos na última semana de intervenção. A contingência de grupo foi, portanto, eficaz no manejo de comportamento da turma. Adicionalmente, foi observado aumento em comportamentos de cooperação entre os alunos. O procedimento também parece ter produzido mudanças no comportamento individual dos alunos indicados pela professora, que apresentaram redução no score do SNAP-IV. O procedimento de intervenção foi eficaz, mas não foi mantido após o encerramento da pesquisa. Aspectos individuais e institucionais foram apontados como variáveis responsáveis pela não manutenção da mudança. A professora avaliou o procedimento com nota máxima (5 - ótimo) e ao longo do ano forneceu feedbacks positivos sobre o mesmo. O cuidado com a seleção dos itens reforçadores e o treinamento da professora contribuíram para o sucesso do estudo.The presence of behavioral problems in the classroom is a recurring complaint from teachers that, besides generating stress for the school staff, can impair the teaching-learning process and the socialization of some students. Researches using group contingencies has been successful in this field. This research aimed to verify the effect of the use of rules and the implementation of interdependent contingencies on the frequency of responses of a 1st grade elementary school. We also sought to evaluate whether the intervention would be effective in modifying behaviors of some specific children, for whom the teacher completed the SNAP-IV questionnaire pre and post intervention. A baseline survey was conducted, in which the frequency of the three target intervention behaviors was raised, followed by two intervention phases, which consisted of the teacher presenting rules on the specific behaviors to be presented for each phase and a daily record of class performance on a board four days a week. A new baseline survey was performed, followed by two other intervention phases and a follow-up 54 days later. In the intervention phases, the achievement of the established criteria resulted in access to a playful activity, chosen by the class, at the end of the week. There was a significant reduction in the rate of responses considered inadequate and an increase in adequate responses during the intervention. Behavior A, “Raising Your Hand to Talk to the Teacher,” positively reinforced, increased attendance from 0 to 0.43 at baseline to an average of 1.33 responses per minute at the end of the last intervention phase. Behavior B, “Going to colleague to talk,” placed under contingency of negative punishment, had response frequency reduced from 0.88 to 1.46 responses per minute at baseline to an average of 0.06 responses per minute. in the last intervention phase. Behavior C, “Calling the teacher in other ways,” for which a contingency of negative punishment was also established, had a frequency reduction from 0.7 to 1.58 responses per minute at baseline to an average of 0.08 responses per minute in the last week of intervention. Group contingency was therefore effective in managing class behavior. Additionally, there was an increase in cooperative behaviors among students. The procedure also seems to have produced changes in the individual behavior of the students indicated by the teacher, who showed a reduction in the SNAP-IV score. The intervention procedure was effective but was not maintained after the end of the research. Individual and institutional aspects were pointed as variables responsible for not maintaining the change. The teacher evaluated the procedure with maximum grade (5 - great) and throughout the year provided positive feedbacks about it. Careful selection of reinforcing items and teacher training contributed to the success of the study.Outra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e ComportamentoUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIAContingência interdependenteRegrasComportamento do alunoSala de aulaEfeito do uso de regras e de contingências interdependentes sobre o comportamento de crianças em sala de aulainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação FINAL.pdfDissertação FINAL.pdfDissertação de Mestrado de Izabelly Alexandre dos Passosapplication/pdf982680https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33022/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20FINAL.pdfc9f326523e5da48a19ef698433143199MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33022/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação FINAL.pdf.txtDissertação FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain131577https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33022/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20FINAL.pdf.txte6c2bcc8e15e9a031e3e3c2f21445411MD531843/330222020-03-28 03:20:54.09oai:repositorio.ufmg.br:1843/33022TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-03-28T06:20:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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