Captura de culicídeos com ênfase em Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae) em área urbana de Manaus (AM)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/SAGF-8ACP9E |
Resumo: | As medidas de controle existentes contra a dengue baseiam-se principalmente no combate ao vetor, Aedes aegypti, uma vez que não existem vacinas ou drogas eficazes. Para os insetos adultos, o controle é realizado por aplicação de inseticida nas áreas onde ocorreram casos de dengue. A armadilha BG-Sentinel® (BGS) tem sido utilizada como ferramenta de monitoramento de A. aegypti e A. Albopictus e estudos em semi-campo sugerem que esta armadilha é promissora na supressão da população da espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar a armadilha BG-Sentinel como ferramenta de captura de A. aegypti e A. albopictus em campo, buscando melhorar o desempenho da armadilha e verificando seu uso em massa para redução populacional destas espécies em área urbana. Os experimentos foram conduzidos na cidade de Manaus (AM) entre dezembro de 2008 e julho de 2009. Foram selecionadas 15 áreas onde em cada uma foram instaladas quatro armadilhas BGS durante 24 horas, sendo duas BGS iscadas com CO2 e duas sem. Não houve diferença significativa no número de machos e fêmeas de A. aegypti capturados nas armadilhas, independente da presença de CO2. Observou-se um aumento da captura de fêmeas de A. albopictus nas armadilhas sem CO2, contudo, este não foi significativo. Das quinze áreas anteriores, doze foram escolhidas para os experimentos de supressão populacional, sendo seis consideradas controle e seis tratamento. Cada área tratamento recebeu, em média, 74 armadilhas de intervenção que permaneceram instaladas e funcionando 24 horas por dia ao longo de todo experimento. Todas as 12 áreas receberam quatro armadilhas BGS de monitoramento que permaneciam 24 horas funcionando e foram novamente instaladas após 15 dias. A captura de fêmeas de A. aegypti pelas BGS de monitoramento nas áreas controle foi significativamente maior do que nas áreas tratamento. Em uma única área (7 - Amazonino Mendes 1) as capturas de A. albopictus foram superiores às de A. aegypti . Ao longo do experimento observou-se uma diminuição do número de A. aegypti capturados pelas armadilhas BGS de intervenção. O presente estudo demonstrou que o CO2 não aumentou a captura de A. aegypti e A. albopictus nas armadilhas BGS. A armadilha BGS apresenta potencial para reduzir a população de A. aegypti em condições de campo, podendo ser empregada futuramente como um método de controle para adultos do vetor da dengue. |
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Captura de culicídeos com ênfase em Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae) em área urbana de Manaus (AM)Aedes aegypticulicídeosParasitologiaAedes albopictusArmadilhas para insetosEntomologiaMonitoramento biológicoAedes aegyptiAs medidas de controle existentes contra a dengue baseiam-se principalmente no combate ao vetor, Aedes aegypti, uma vez que não existem vacinas ou drogas eficazes. Para os insetos adultos, o controle é realizado por aplicação de inseticida nas áreas onde ocorreram casos de dengue. A armadilha BG-Sentinel® (BGS) tem sido utilizada como ferramenta de monitoramento de A. aegypti e A. Albopictus e estudos em semi-campo sugerem que esta armadilha é promissora na supressão da população da espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar a armadilha BG-Sentinel como ferramenta de captura de A. aegypti e A. albopictus em campo, buscando melhorar o desempenho da armadilha e verificando seu uso em massa para redução populacional destas espécies em área urbana. Os experimentos foram conduzidos na cidade de Manaus (AM) entre dezembro de 2008 e julho de 2009. Foram selecionadas 15 áreas onde em cada uma foram instaladas quatro armadilhas BGS durante 24 horas, sendo duas BGS iscadas com CO2 e duas sem. Não houve diferença significativa no número de machos e fêmeas de A. aegypti capturados nas armadilhas, independente da presença de CO2. Observou-se um aumento da captura de fêmeas de A. albopictus nas armadilhas sem CO2, contudo, este não foi significativo. Das quinze áreas anteriores, doze foram escolhidas para os experimentos de supressão populacional, sendo seis consideradas controle e seis tratamento. Cada área tratamento recebeu, em média, 74 armadilhas de intervenção que permaneceram instaladas e funcionando 24 horas por dia ao longo de todo experimento. Todas as 12 áreas receberam quatro armadilhas BGS de monitoramento que permaneciam 24 horas funcionando e foram novamente instaladas após 15 dias. A captura de fêmeas de A. aegypti pelas BGS de monitoramento nas áreas controle foi significativamente maior do que nas áreas tratamento. Em uma única área (7 - Amazonino Mendes 1) as capturas de A. albopictus foram superiores às de A. aegypti . Ao longo do experimento observou-se uma diminuição do número de A. aegypti capturados pelas armadilhas BGS de intervenção. O presente estudo demonstrou que o CO2 não aumentou a captura de A. aegypti e A. albopictus nas armadilhas BGS. A armadilha BGS apresenta potencial para reduzir a população de A. aegypti em condições de campo, podendo ser empregada futuramente como um método de controle para adultos do vetor da dengue.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAlvaro Eduardo EirasRegina Lúcia SugayamaAlessandra Aparecida GuarneriTatiana Mingote Ferreira de Azara2019-08-13T01:43:30Z2019-08-13T01:43:30Z2009-10-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/SAGF-8ACP9Einfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T23:39:54Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/SAGF-8ACP9ERepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T23:39:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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As medidas de controle existentes contra a dengue baseiam-se principalmente no combate ao vetor, Aedes aegypti, uma vez que não existem vacinas ou drogas eficazes. Para os insetos adultos, o controle é realizado por aplicação de inseticida nas áreas onde ocorreram casos de dengue. A armadilha BG-Sentinel® (BGS) tem sido utilizada como ferramenta de monitoramento de A. aegypti e A. Albopictus e estudos em semi-campo sugerem que esta armadilha é promissora na supressão da população da espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar a armadilha BG-Sentinel como ferramenta de captura de A. aegypti e A. albopictus em campo, buscando melhorar o desempenho da armadilha e verificando seu uso em massa para redução populacional destas espécies em área urbana. Os experimentos foram conduzidos na cidade de Manaus (AM) entre dezembro de 2008 e julho de 2009. Foram selecionadas 15 áreas onde em cada uma foram instaladas quatro armadilhas BGS durante 24 horas, sendo duas BGS iscadas com CO2 e duas sem. Não houve diferença significativa no número de machos e fêmeas de A. aegypti capturados nas armadilhas, independente da presença de CO2. Observou-se um aumento da captura de fêmeas de A. albopictus nas armadilhas sem CO2, contudo, este não foi significativo. Das quinze áreas anteriores, doze foram escolhidas para os experimentos de supressão populacional, sendo seis consideradas controle e seis tratamento. Cada área tratamento recebeu, em média, 74 armadilhas de intervenção que permaneceram instaladas e funcionando 24 horas por dia ao longo de todo experimento. Todas as 12 áreas receberam quatro armadilhas BGS de monitoramento que permaneciam 24 horas funcionando e foram novamente instaladas após 15 dias. A captura de fêmeas de A. aegypti pelas BGS de monitoramento nas áreas controle foi significativamente maior do que nas áreas tratamento. Em uma única área (7 - Amazonino Mendes 1) as capturas de A. albopictus foram superiores às de A. aegypti . Ao longo do experimento observou-se uma diminuição do número de A. aegypti capturados pelas armadilhas BGS de intervenção. O presente estudo demonstrou que o CO2 não aumentou a captura de A. aegypti e A. albopictus nas armadilhas BGS. A armadilha BGS apresenta potencial para reduzir a população de A. aegypti em condições de campo, podendo ser empregada futuramente como um método de controle para adultos do vetor da dengue. |
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