Estudo da desesperança e estrutura familiar como fatores de interferência no processo de recuperação do dependente químico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: CALIXTO, Aline Cristina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12640
Resumo: Fatores de risco para o uso de drogas como os baixos níveis de apoio familiar e a desesperança estão associados ao comportamento suicida em alcoolistas. Objetivos: avaliar a estrutura familiar e desesperança do adicto em recuperação. Métodos: através de um estudo transversal realizado no Núcleo Especializado de Dependência Química (NEDEQ) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCUFPE) no período de maio a setembro de 2013, foram entrevistados 27 pacientes, homens (N=20) e mulheres (N=7) e 27 familiares. Foram utilizados um questionário sócio demográfico e uma entrevista semiestruturada aplicada a Beck Hopless Scale (BHS) para a construção do genogramas, além do teste exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis. Resultados: ficou demonstrada associação significativa entre desesperança e a faixa etária entre 22-30 anos (25,9%), dependentes de álcool (33,3%) e pelo menos um internamento (29,6%). Pacientes sem desesperança tiveram menos tentativas suicidas (25,9%). Em relação aos achados familiares constatou-se distanciamento afetivo (55%), conflitos (44%), superproteção (38,8%). Sobre os padrões de consumo de substâncias verificou-se que 33,3% dos desperançados apresentavam antecedentes de alcoolismo (22,2%), tabagismo e uso de outras substâncias psicoativas (16,6%). Outros padrões de funcionamento: separação, migração, abandono, transtorno mental (27,7 %). Conclusão: não houve relação entre desesperança e menor participação familiar, alguns padrões familiares podem interferir no tratamento. Os resultados corroboram com estudos que apontam que o sucesso do tratamento da dependência de substâncias está relacionado com intervenções familiares adequadas bem como instrumentalização da equipe assistente.
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