O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29375 |
Resumo: | O desenvolvimento tecnológico modifica a mobilidade das pessoas, das coisas e consequentemente moldam fenômenos sociais no mundo contemporâneo. Nesse sentido, refletir sobre a construção de sistemas da mobilidade urbana pressupõe identificar sujeitos políticos, suas posições ideológicas, interesses políticos e a forma como são criadas soluções para problemas existentes. Dentre os diversos óbices à mobilidade nos centros urbanos, a hegemonia dos automóveis aparece sempre relacionada a questões como congestionamentos, esgotamento da infraestrutura, insegurança viária, poluição, entre outras. No Brasil, desde a década de 1990 a frota de veículos tem crescido exponencialmente e isso tem contribuído para o agravamento de problemas ligados à mobilidade urbana. O crescimento da utilização da motocicleta representa um novo dinamismo na mobilidade, todavia também está relacionado a insegurança viária nos centros urbanos. A ascensão deste modal de transporte proporcionou uma diversificação em suas possibilidades de uso, sua utilização como meio de transporte público individual, sua utilização com taxi, são exemplos presente na maioria das pequenas e médias cidades brasileiras. Nesse contexto, onde a motocicleta foi introduzida como transporte público, buscamos refletir sobre a construção social de um sistema de mototaxi em um centro sub-regional especifico; na cidade de Garanhuns-PE. Para tal, realizamos uma articulação teórica entre a Construção Social da Tecnologia (CST) e os estudos de Mobilidade Urbana buscando compreender como o discurso do sistema de mototaxi se constitui neste centro urbano. Analisamos o corpus da pesquisa utilizando as categorias de análise da CST associada à Análise de Discurso inspirada em Foucault, buscando identificar as formações discursivas presentes no discurso do sistema de mototaxi em análise, estas apresentam o sistema de mototaxi analisado como reflexo dos problemas socioeconômicos locais e denunciam as fragilidades da gestão pública no ordenamento deste sistema de mobilidade urbana. Concluímos, refletindo sobre as condições de impossibilidade do sistema de mototaxi local como promotor de mobilidade urbana. |
id |
UFPE_3ef6a69ad177b5e0810fd2211859a80a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29375 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
MACÊDO, Juliana Silva dehttp://lattes.cnpq.br/0194956579127984http://lattes.cnpq.br/0701427642783016MELLO, Sérgio Carvalho Benício de2019-02-21T18:29:49Z2019-02-21T18:29:49Z2017-06-08https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29375O desenvolvimento tecnológico modifica a mobilidade das pessoas, das coisas e consequentemente moldam fenômenos sociais no mundo contemporâneo. Nesse sentido, refletir sobre a construção de sistemas da mobilidade urbana pressupõe identificar sujeitos políticos, suas posições ideológicas, interesses políticos e a forma como são criadas soluções para problemas existentes. Dentre os diversos óbices à mobilidade nos centros urbanos, a hegemonia dos automóveis aparece sempre relacionada a questões como congestionamentos, esgotamento da infraestrutura, insegurança viária, poluição, entre outras. No Brasil, desde a década de 1990 a frota de veículos tem crescido exponencialmente e isso tem contribuído para o agravamento de problemas ligados à mobilidade urbana. O crescimento da utilização da motocicleta representa um novo dinamismo na mobilidade, todavia também está relacionado a insegurança viária nos centros urbanos. A ascensão deste modal de transporte proporcionou uma diversificação em suas possibilidades de uso, sua utilização como meio de transporte público individual, sua utilização com taxi, são exemplos presente na maioria das pequenas e médias cidades brasileiras. Nesse contexto, onde a motocicleta foi introduzida como transporte público, buscamos refletir sobre a construção social de um sistema de mototaxi em um centro sub-regional especifico; na cidade de Garanhuns-PE. Para tal, realizamos uma articulação teórica entre a Construção Social da Tecnologia (CST) e os estudos de Mobilidade Urbana buscando compreender como o discurso do sistema de mototaxi se constitui neste centro urbano. Analisamos o corpus da pesquisa utilizando as categorias de análise da CST associada à Análise de Discurso inspirada em Foucault, buscando identificar as formações discursivas presentes no discurso do sistema de mototaxi em análise, estas apresentam o sistema de mototaxi analisado como reflexo dos problemas socioeconômicos locais e denunciam as fragilidades da gestão pública no ordenamento deste sistema de mobilidade urbana. Concluímos, refletindo sobre as condições de impossibilidade do sistema de mototaxi local como promotor de mobilidade urbana.FACEPETechnological development modifies the mobility of people, things and consequently shapes social phenomena in contemporary world. In this sense, reflecting on the construction of urban mobility systems presupposes identifying political subjects, their ideological positions, political interests, and the way solutions are created for existing problems. Among the many obstacles to mobility in urban centers, automobile hegemony is always related to issues such as congestion, infrastructure depletion, road insecurity, and pollution, among others. In Brazil, since the 1990s, the vehicle fleet has grown exponentially and this has contributed to the aggravation of problems related to urban mobility. The growth of motorcycle use represents a new dynamism to urban mobility at the same time that it is related to road insecurity. The rise of this mode of transportation has provided a diversification in its possibilities of use. It is now being used as taxi in many small and medium Brazilian cities. In this context, where the motorcycle was introduced as public transportation, we sought to reflect on the social construction of a motorcycle taxi system in a mid-range sub-regional city - Garanhuns-PE. In order to do this, a theoretical articulation between the Social Construction of Technology (SCOT) and Urban Mobility Studies (UMS) was performed, trying to understand how the discourse of the motorcycle taxi system was built. In order to analyze the research corpus a SCOT analysis was undertaken by associating its categories to a Foucaultian Discourse Analysis - ADF. This was done seeking to identify discursive formations present in the discourse of the motorcycle taxi system under analysis, these present the mototaxi system analyzed as a reflection of local socioeconomic problems and denounce the fragility of public management in the urban mobility system. Conclusions were drawn where conditions of impossibility of a motorcycle taxi system as a promoter of urban mobility were discussed.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AdministracaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMobilidade urbanaMototaxiConstrução social da tecnologiaO que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a portainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Silva de Macêdo.pdf.jpgTESE Juliana Silva de Macêdo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1407https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/5/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdf.jpg1048e0f31aa5a701a48f2459dd356c3fMD55ORIGINALTESE Juliana Silva de Macêdo.pdfTESE Juliana Silva de Macêdo.pdfapplication/pdf2647083https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/1/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdfcc79c9c180e4052411d94b68cdd6219cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Juliana Silva de Macêdo.pdf.txtTESE Juliana Silva de Macêdo.pdf.txtExtracted texttext/plain327945https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/4/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdf.txt2ac1f02d50880a9a902018140a19a81fMD54123456789/293752019-10-25 08:10:43.587oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29375TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:10:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
title |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
spellingShingle |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta MACÊDO, Juliana Silva de Mobilidade urbana Mototaxi Construção social da tecnologia |
title_short |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
title_full |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
title_fullStr |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
title_full_unstemmed |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
title_sort |
O que à praça vai e vem, duas casas mantém: moldando o mototaxi e construindo uma mobilidade urbana porta a porta |
author |
MACÊDO, Juliana Silva de |
author_facet |
MACÊDO, Juliana Silva de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0194956579127984 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0701427642783016 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MACÊDO, Juliana Silva de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
contributor_str_mv |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mobilidade urbana Mototaxi Construção social da tecnologia |
topic |
Mobilidade urbana Mototaxi Construção social da tecnologia |
description |
O desenvolvimento tecnológico modifica a mobilidade das pessoas, das coisas e consequentemente moldam fenômenos sociais no mundo contemporâneo. Nesse sentido, refletir sobre a construção de sistemas da mobilidade urbana pressupõe identificar sujeitos políticos, suas posições ideológicas, interesses políticos e a forma como são criadas soluções para problemas existentes. Dentre os diversos óbices à mobilidade nos centros urbanos, a hegemonia dos automóveis aparece sempre relacionada a questões como congestionamentos, esgotamento da infraestrutura, insegurança viária, poluição, entre outras. No Brasil, desde a década de 1990 a frota de veículos tem crescido exponencialmente e isso tem contribuído para o agravamento de problemas ligados à mobilidade urbana. O crescimento da utilização da motocicleta representa um novo dinamismo na mobilidade, todavia também está relacionado a insegurança viária nos centros urbanos. A ascensão deste modal de transporte proporcionou uma diversificação em suas possibilidades de uso, sua utilização como meio de transporte público individual, sua utilização com taxi, são exemplos presente na maioria das pequenas e médias cidades brasileiras. Nesse contexto, onde a motocicleta foi introduzida como transporte público, buscamos refletir sobre a construção social de um sistema de mototaxi em um centro sub-regional especifico; na cidade de Garanhuns-PE. Para tal, realizamos uma articulação teórica entre a Construção Social da Tecnologia (CST) e os estudos de Mobilidade Urbana buscando compreender como o discurso do sistema de mototaxi se constitui neste centro urbano. Analisamos o corpus da pesquisa utilizando as categorias de análise da CST associada à Análise de Discurso inspirada em Foucault, buscando identificar as formações discursivas presentes no discurso do sistema de mototaxi em análise, estas apresentam o sistema de mototaxi analisado como reflexo dos problemas socioeconômicos locais e denunciam as fragilidades da gestão pública no ordenamento deste sistema de mobilidade urbana. Concluímos, refletindo sobre as condições de impossibilidade do sistema de mototaxi local como promotor de mobilidade urbana. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-06-08 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-02-21T18:29:49Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-02-21T18:29:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29375 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29375 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Administracao |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/5/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/1/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29375/4/TESE%20Juliana%20Silva%20de%20Mac%c3%aado.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1048e0f31aa5a701a48f2459dd356c3f cc79c9c180e4052411d94b68cdd6219c e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 2ac1f02d50880a9a902018140a19a81f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802311171249799168 |