Plantas medicinais na caatinga: extrativismo, resiliência e redundância utilitária
Ano de defesa: | 2011 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/422 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou explorar os aspectos relacionados com a preferência de plantas nativas no uso antiinflamatório em uma comunidade rural em ambiente de Caatinga, no agreste pernambucano, utilizando o modelo de redundância utilitária para investigar a pressão de uso em plantas preferidas e a resiliência do sistema médico local no tratamento de inflamações. Para isso, foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas com 49 moradores locais para obter informações sobre os tipos de inflamação reconhecidos, as plantas nativas preferidas e os critérios utilizados pelos moradores para a seleção dessas plantas. O presente estudo também avaliou a extração de cascas de espécies preferidas e pouco preferidas na vegetação local, e buscou explicar a preferência por meio do teor de taninos presente nas cascas dessas espécies. Os informantes identificaram 37 tipos de inflamação, sendo alguns tipos redundantes, ou seja, com um grande número de espécies, enquanto outros não apresentaram redundância. O critério mais importante indicado pelos informantes para selecionar plantas preferidas foi a eficiência dessas plantas no tratamento de diversas inflamações, o que mostra que compostos bioativos podem estar relacionados com as preferências locais, embora esta pesquisa não tenha observado diferenças no teor de taninos de cascas entre espécies preferidas e pouco preferidas. Ao avaliar a extração de cascas na vegetação local, as espécies preferidas apresentaram uma maior área de casca extraída que plantas pouco preferidas, o que corrobora com uma das predições do modelo de redundância utilitária. Das plantas nativas disponíveis, poucas foram consideradas como preferidas e, considerando que estas são as mais utilizadas, pode-se dizer que a resiliência do sistema local no tratamento de inflamações pode estar ligada ao uso destas poucas espécies. Com estes resultados, a presente pesquisa gera importantes contribuições 1) para a conservação de espécies úteis como medicinas por populações locais da Caatinga; 2) na busca de plantas potenciais para futuros estudos farmacológicos, na descoberta de novas drogas antiinflamatórias e 3) no entendimento de aspectos relacionados com a resiliência de sistemas médicos ligado ao uso de plantas por populações locais |
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Soares Ferreira Junior, WashingtonPaulino de Albuquerque, Ulysses 2014-06-12T15:02:40Z2014-06-12T15:02:40Z2011-01-31Soares Ferreira Junior, Washington; Paulino de Albuquerque, Ulysses. Plantas medicinais na caatinga: extrativismo, resiliência e redundância utilitária. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/422A presente pesquisa buscou explorar os aspectos relacionados com a preferência de plantas nativas no uso antiinflamatório em uma comunidade rural em ambiente de Caatinga, no agreste pernambucano, utilizando o modelo de redundância utilitária para investigar a pressão de uso em plantas preferidas e a resiliência do sistema médico local no tratamento de inflamações. Para isso, foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas com 49 moradores locais para obter informações sobre os tipos de inflamação reconhecidos, as plantas nativas preferidas e os critérios utilizados pelos moradores para a seleção dessas plantas. O presente estudo também avaliou a extração de cascas de espécies preferidas e pouco preferidas na vegetação local, e buscou explicar a preferência por meio do teor de taninos presente nas cascas dessas espécies. Os informantes identificaram 37 tipos de inflamação, sendo alguns tipos redundantes, ou seja, com um grande número de espécies, enquanto outros não apresentaram redundância. O critério mais importante indicado pelos informantes para selecionar plantas preferidas foi a eficiência dessas plantas no tratamento de diversas inflamações, o que mostra que compostos bioativos podem estar relacionados com as preferências locais, embora esta pesquisa não tenha observado diferenças no teor de taninos de cascas entre espécies preferidas e pouco preferidas. Ao avaliar a extração de cascas na vegetação local, as espécies preferidas apresentaram uma maior área de casca extraída que plantas pouco preferidas, o que corrobora com uma das predições do modelo de redundância utilitária. Das plantas nativas disponíveis, poucas foram consideradas como preferidas e, considerando que estas são as mais utilizadas, pode-se dizer que a resiliência do sistema local no tratamento de inflamações pode estar ligada ao uso destas poucas espécies. Com estes resultados, a presente pesquisa gera importantes contribuições 1) para a conservação de espécies úteis como medicinas por populações locais da Caatinga; 2) na busca de plantas potenciais para futuros estudos farmacológicos, na descoberta de novas drogas antiinflamatórias e 3) no entendimento de aspectos relacionados com a resiliência de sistemas médicos ligado ao uso de plantas por populações locaisCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEtnobotânicaModelo de redundância utilitáriaPlantas preferidasCaatingaPlantas medicinais na caatinga: extrativismo, resiliência e redundância utilitáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1771_1.pdf.jpgarquivo1771_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1048https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/422/4/arquivo1771_1.pdf.jpgf722e98c5311328e21939527df9b772aMD54ORIGINALarquivo1771_1.pdfapplication/pdf1285018https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/422/1/arquivo1771_1.pdf5fa13cdda951f8a2d7ba2e5f3dd552ecMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/422/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1771_1.pdf.txtarquivo1771_1.pdf.txtExtracted texttext/plain256732https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/422/3/arquivo1771_1.pdf.txtb6ddbe448594cdbbc2bce027bcd8596cMD53123456789/4222019-10-25 11:25:29.968oai:repositorio.ufpe.br:123456789/422Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:25:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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