Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BARBOSA, Herika Maria da Silva
Orientador(a): MOTA FILHO, Fernando de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11108
Resumo: As rochas são degradadas física e quimicamente a partir do intemperismo. Neste processo têm grande importância os liquens, pois seus fenóis ao percolarem para os substratos promovem a quelação com íons dos minerais contidos nas rochas a eles subjacentes. Sabe-se que o nitrogênio tem marcada influência no metabolismo dos liquens, induzindo-os a uma maior produção de fenóis. Neste trabalho objetivou-se investigar a ação do ácido úsnico (USN) produzido pelo líquen Cladonia substellata Vainio sobre amostras de granito procedentes de Sirinhaém e Cabo de Santo Agostinho, bem como basalto procedente de Sirinhaém, Pernambuco, Brasil. Foram utilizados parâmetros de incremento do processo de intemperismo como o emprego de fonte nitrogenada, na forma de ureia, para aumento da biossíntese do USN por C. substellata e o aumento da temperatura (28°C±3 e 42°C±3) como acelerador da velocidade das reações químicas entre íons das rochas e USN. O ácido oxálico comercial (AOX) foi utilizado como controle positivo e as rochas borrifadas com água foram consideradas como controle negativo. Amostras de C. substellata foram coletadas em Mamanguape, Paraíba, Brasil e montados experimentos contendo líquen in natura depositado sobre as rochas trituradas. O material controle foi borrifado com água deionizada em dias alternados e o material tratado foi borrifado com ureia uma vez por semana, nas concentrações de 1%; 0,1% e 0,01% durante seis meses, sendo as amostras rochosas e liquênicas coletadas e avaliadas por Cromatografias em Camada Delgada (CCD), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), Espectrofotometria, Teste de vitalidade celular com Azul de Evans e Vermelho Neutro. As rochas, antes e depois dos experimentos, foram avaliadas por microscopia petrográfica, Difratometria de Raios-X e Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Indutivamente Acoplado (ICP/ AES). Os resultados demonstraram que o líquen produziu compostos químicos e que estes foram repassados para as rochas, tendo sido incrementada sua biossíntese pela adição de ureia a 1% e 0,1%. Através do CLAE foi detectado USN nas amostras rochosas. Nos ensaios de vitalidade celular por Azul de Evans e Vermelho Neutro observou-se que nos experimentos borrifados com soluções de ureia a 1% o líquen sofreu maiores danos à sua estrutura e apresentou maior número de células mortas, porém mesmo assim continuou ativo e produzindo fenóis. Nas DRX-s das rochas testadas foram evidenciadas alterações principalmente na albita e no ortoclásio em contato com o USN e de maneira geral foi menos intensa no quartzo. Na maior parte dos experimentos a temperatura foi o fator que mais contribuiu para intensificar a interação entre as rochas com o USN e o AOX. Os dados mineralógicos (DR-X) foram complementados pelas análises químicas de ICP/ AES que comprovaram a quelação de íons rochosos, principalmente diante da temperatura elevada (T=42°C±3). Os íons mais facilmente quelados dos granitos e do basalto foram o Ca, Fe, K, Mg e Si. Foi possível concluir que o USN tem ação pedogenética comparável ao AOX e que fonte exógena de nitrogênio, bem como o aumento da temperatura, incrementam a ação dessa substância.
id UFPE_727423a38581ed8cbafc99258de94afc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11108
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling BARBOSA, Herika Maria da SilvaMOTA FILHO, Fernando de Oliveira2015-03-06T13:48:11Z2015-03-06T13:48:11Z2014-10-30https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11108As rochas são degradadas física e quimicamente a partir do intemperismo. Neste processo têm grande importância os liquens, pois seus fenóis ao percolarem para os substratos promovem a quelação com íons dos minerais contidos nas rochas a eles subjacentes. Sabe-se que o nitrogênio tem marcada influência no metabolismo dos liquens, induzindo-os a uma maior produção de fenóis. Neste trabalho objetivou-se investigar a ação do ácido úsnico (USN) produzido pelo líquen Cladonia substellata Vainio sobre amostras de granito procedentes de Sirinhaém e Cabo de Santo Agostinho, bem como basalto procedente de Sirinhaém, Pernambuco, Brasil. Foram utilizados parâmetros de incremento do processo de intemperismo como o emprego de fonte nitrogenada, na forma de ureia, para aumento da biossíntese do USN por C. substellata e o aumento da temperatura (28°C±3 e 42°C±3) como acelerador da velocidade das reações químicas entre íons das rochas e USN. O ácido oxálico comercial (AOX) foi utilizado como controle positivo e as rochas borrifadas com água foram consideradas como controle negativo. Amostras de C. substellata foram coletadas em Mamanguape, Paraíba, Brasil e montados experimentos contendo líquen in natura depositado sobre as rochas trituradas. O material controle foi borrifado com água deionizada em dias alternados e o material tratado foi borrifado com ureia uma vez por semana, nas concentrações de 1%; 0,1% e 0,01% durante seis meses, sendo as amostras rochosas e liquênicas coletadas e avaliadas por Cromatografias em Camada Delgada (CCD), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), Espectrofotometria, Teste de vitalidade celular com Azul de Evans e Vermelho Neutro. As rochas, antes e depois dos experimentos, foram avaliadas por microscopia petrográfica, Difratometria de Raios-X e Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Indutivamente Acoplado (ICP/ AES). Os resultados demonstraram que o líquen produziu compostos químicos e que estes foram repassados para as rochas, tendo sido incrementada sua biossíntese pela adição de ureia a 1% e 0,1%. Através do CLAE foi detectado USN nas amostras rochosas. Nos ensaios de vitalidade celular por Azul de Evans e Vermelho Neutro observou-se que nos experimentos borrifados com soluções de ureia a 1% o líquen sofreu maiores danos à sua estrutura e apresentou maior número de células mortas, porém mesmo assim continuou ativo e produzindo fenóis. Nas DRX-s das rochas testadas foram evidenciadas alterações principalmente na albita e no ortoclásio em contato com o USN e de maneira geral foi menos intensa no quartzo. Na maior parte dos experimentos a temperatura foi o fator que mais contribuiu para intensificar a interação entre as rochas com o USN e o AOX. Os dados mineralógicos (DR-X) foram complementados pelas análises químicas de ICP/ AES que comprovaram a quelação de íons rochosos, principalmente diante da temperatura elevada (T=42°C±3). Os íons mais facilmente quelados dos granitos e do basalto foram o Ca, Fe, K, Mg e Si. Foi possível concluir que o USN tem ação pedogenética comparável ao AOX e que fonte exógena de nitrogênio, bem como o aumento da temperatura, incrementam a ação dessa substância.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCabo de Santo AgostinhoCladonia substellataIntemperismoICP/AESSirinhaémIntemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basaltoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdf.jpgTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1443https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/5/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdf.jpg0ba21fcd180b20fb15e10561439329f3MD55ORIGINALTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdfTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdfapplication/pdf5271997https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/1/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdff191ae7b9a0e5275b7cc9f864a18ac40MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdf.txtTESE Herika Maria da Silva Barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain437486https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/4/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdf.txtaf2f94193e0b76c1eee06b2d0af7924fMD54123456789/111082019-10-25 16:40:42.747oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11108TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:40:42Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
title Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
spellingShingle Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
BARBOSA, Herika Maria da Silva
Cabo de Santo Agostinho
Cladonia substellata
Intemperismo
ICP/AES
Sirinhaém
title_short Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
title_full Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
title_fullStr Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
title_full_unstemmed Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
title_sort Intemperismo biogeoquímico e ciclagem de nitrogênio pela interação do líquen Cladonia substellata vainio com granito e basalto
author BARBOSA, Herika Maria da Silva
author_facet BARBOSA, Herika Maria da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, Herika Maria da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MOTA FILHO, Fernando de Oliveira
contributor_str_mv MOTA FILHO, Fernando de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Cabo de Santo Agostinho
Cladonia substellata
Intemperismo
ICP/AES
Sirinhaém
topic Cabo de Santo Agostinho
Cladonia substellata
Intemperismo
ICP/AES
Sirinhaém
description As rochas são degradadas física e quimicamente a partir do intemperismo. Neste processo têm grande importância os liquens, pois seus fenóis ao percolarem para os substratos promovem a quelação com íons dos minerais contidos nas rochas a eles subjacentes. Sabe-se que o nitrogênio tem marcada influência no metabolismo dos liquens, induzindo-os a uma maior produção de fenóis. Neste trabalho objetivou-se investigar a ação do ácido úsnico (USN) produzido pelo líquen Cladonia substellata Vainio sobre amostras de granito procedentes de Sirinhaém e Cabo de Santo Agostinho, bem como basalto procedente de Sirinhaém, Pernambuco, Brasil. Foram utilizados parâmetros de incremento do processo de intemperismo como o emprego de fonte nitrogenada, na forma de ureia, para aumento da biossíntese do USN por C. substellata e o aumento da temperatura (28°C±3 e 42°C±3) como acelerador da velocidade das reações químicas entre íons das rochas e USN. O ácido oxálico comercial (AOX) foi utilizado como controle positivo e as rochas borrifadas com água foram consideradas como controle negativo. Amostras de C. substellata foram coletadas em Mamanguape, Paraíba, Brasil e montados experimentos contendo líquen in natura depositado sobre as rochas trituradas. O material controle foi borrifado com água deionizada em dias alternados e o material tratado foi borrifado com ureia uma vez por semana, nas concentrações de 1%; 0,1% e 0,01% durante seis meses, sendo as amostras rochosas e liquênicas coletadas e avaliadas por Cromatografias em Camada Delgada (CCD), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), Espectrofotometria, Teste de vitalidade celular com Azul de Evans e Vermelho Neutro. As rochas, antes e depois dos experimentos, foram avaliadas por microscopia petrográfica, Difratometria de Raios-X e Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Indutivamente Acoplado (ICP/ AES). Os resultados demonstraram que o líquen produziu compostos químicos e que estes foram repassados para as rochas, tendo sido incrementada sua biossíntese pela adição de ureia a 1% e 0,1%. Através do CLAE foi detectado USN nas amostras rochosas. Nos ensaios de vitalidade celular por Azul de Evans e Vermelho Neutro observou-se que nos experimentos borrifados com soluções de ureia a 1% o líquen sofreu maiores danos à sua estrutura e apresentou maior número de células mortas, porém mesmo assim continuou ativo e produzindo fenóis. Nas DRX-s das rochas testadas foram evidenciadas alterações principalmente na albita e no ortoclásio em contato com o USN e de maneira geral foi menos intensa no quartzo. Na maior parte dos experimentos a temperatura foi o fator que mais contribuiu para intensificar a interação entre as rochas com o USN e o AOX. Os dados mineralógicos (DR-X) foram complementados pelas análises químicas de ICP/ AES que comprovaram a quelação de íons rochosos, principalmente diante da temperatura elevada (T=42°C±3). Os íons mais facilmente quelados dos granitos e do basalto foram o Ca, Fe, K, Mg e Si. Foi possível concluir que o USN tem ação pedogenética comparável ao AOX e que fonte exógena de nitrogênio, bem como o aumento da temperatura, incrementam a ação dessa substância.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-10-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-06T13:48:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-06T13:48:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11108
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11108
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/5/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/1/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11108/4/TESE%20Herika%20Maria%20da%20Silva%20Barbosa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0ba21fcd180b20fb15e10561439329f3
f191ae7b9a0e5275b7cc9f864a18ac40
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
af2f94193e0b76c1eee06b2d0af7924f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1813709291736006656