Perfil fitoquímico e efeitos toxicológicos, genotóxico e mutagênico dos extratos aquosos da Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillett
Ano de defesa: | 2021 |
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Resumo: | A Commiphora leptophloeos é uma planta nativa da caatinga utilizada para fins artesanais, estruturais, energéticos e medicinais. É conhecida popularmente por seus efeitos antiinflamatórios, cicatrizantes e efeitos contra doenças respiratórias e intestinais. O objetivo deste trabalho foi verificar a composição fitoquímica dos extratos aquosos da casca e folha da C. leptophloeos, avaliar potencial antioxidante e citotoxicidade in vitro, e toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade in vivo. A planta foi coletada na cidade de Buíque, Pernambuco, Brasil, feita a análise fitoquímica por Cromatografia líquida de alta eficiência, feita a determinação de compostos fenólicos e flavonóides, utilizando como curva padrão ácido gálico e a quercetina, posteriormente foi avaliada a atividade antioxidante por DPPH e fosfomolibdênio. A citotoxicidade foi verificada pelo método MTT em macrófagos (J774.A1) e células de Adenocarcinoma Humano da glândula mamária (MDA-MB- 231). A toxicidade subaguda foi feita em camundongos Mus musculus, que receberam uma dose única por gavagem (2g/kg) e foram avaliados seguindo os protocolos da OCDE (2002). O sangue e órgãos dos animais foram coletados para análises bioquímicas e histopatológicas. Para os ensaios de mutagenicidade e genotoxicidade, os camundongos receberam uma única dose dos extratos, após seis horas foram coletados 15 μL de sangue pela veia caudal para realização do ensaio cometa. Após 48 horas, esses animais foram anestesiados e coletados 1 mL de sangue por punção cardíaca como endpoint para realização do teste de micronúcleo. Foram identificados nos extratos da casca o ácido gálico, catequina e epicatequina, e na folha o ácido clorogênico. Ambos os extratos apresentaram potencial antioxidante in vitro, não houve alteração na viabilidade celular, os animais não apresentaram sinais de toxicidade e o sangue o órgãos não apresentaram alterações. Os testes de micronúcleo e ensaio cometa também não apresentaram alterações, não havendo genotoxicidade e mutagenicidade. Sendo assim, as doses testadas dos extratos não mostraram efeitos danosos in vitro e in vivo. |
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O objetivo deste trabalho foi verificar a composição fitoquímica dos extratos aquosos da casca e folha da C. leptophloeos, avaliar potencial antioxidante e citotoxicidade in vitro, e toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade in vivo. A planta foi coletada na cidade de Buíque, Pernambuco, Brasil, feita a análise fitoquímica por Cromatografia líquida de alta eficiência, feita a determinação de compostos fenólicos e flavonóides, utilizando como curva padrão ácido gálico e a quercetina, posteriormente foi avaliada a atividade antioxidante por DPPH e fosfomolibdênio. A citotoxicidade foi verificada pelo método MTT em macrófagos (J774.A1) e células de Adenocarcinoma Humano da glândula mamária (MDA-MB- 231). A toxicidade subaguda foi feita em camundongos Mus musculus, que receberam uma dose única por gavagem (2g/kg) e foram avaliados seguindo os protocolos da OCDE (2002). O sangue e órgãos dos animais foram coletados para análises bioquímicas e histopatológicas. Para os ensaios de mutagenicidade e genotoxicidade, os camundongos receberam uma única dose dos extratos, após seis horas foram coletados 15 μL de sangue pela veia caudal para realização do ensaio cometa. Após 48 horas, esses animais foram anestesiados e coletados 1 mL de sangue por punção cardíaca como endpoint para realização do teste de micronúcleo. Foram identificados nos extratos da casca o ácido gálico, catequina e epicatequina, e na folha o ácido clorogênico. Ambos os extratos apresentaram potencial antioxidante in vitro, não houve alteração na viabilidade celular, os animais não apresentaram sinais de toxicidade e o sangue o órgãos não apresentaram alterações. Os testes de micronúcleo e ensaio cometa também não apresentaram alterações, não havendo genotoxicidade e mutagenicidade. Sendo assim, as doses testadas dos extratos não mostraram efeitos danosos in vitro e in vivo.CAPESCommiphora leptophloeos is a native plant of the caatinga used for artisanal, structural, energetic and medicinal purposes. It is popularly known for its anti- inflammatory, healing and effects against respiratory and intestinal diseases. The objective of this work was to verify the phytochemical composition of aqueous extracts of the bark and leaves of C. leptophloeos, to evaluate antioxidant potential and cytotoxicity in vitro, and acute toxicity, genotoxicity and mutagenicity in vivo. The plant was collected in the city of Buíque, Pernambuco, Brazil, performed the phytochemical analysis by high performance liquid chromatography, determined the phenolic compounds and flavonoids, using as standard curve gallic acid and quercetin, the antioxidant activity was evaluated by DPPH and phosphomolybdenum. Cytotoxicity was verified by the MTT method in macrophages (J774.A1) and Human Mammary Adenocarcinoma cells (MDA-MB-231). Subacute toxicity was performed in Mus musculus mice, which received a single dose by gavage (2g/kg) and were evaluated following OECD protocols (2002). The blood and organs of the animals were collected for biochemical and histopathological analyses. For the mutagenicity and genotoxicity assays, the mice received a single dose of the extracts, after six hours, 15 μL of blood were collected through the tail vein to perform the comet assay. After 48 hours, these animals were anesthetized and 1 mL of blood was collected by cardiac puncture as an endpoint for performing the micronucleus test. Gallic acid, catechin and epicatechin were identified in the bark extracts, and chlorogenic acid in the leaf. Both extracts showed antioxidant potential in vitro, there was no change in cell viability, the animals showed no signs of toxicity and the blood or organs showed no changes. The micronucleus and comet assays also showed no alterations, with no genotoxicity or mutagenicity. Thus, the tested doses of the extracts did not show harmful effects in vitro and in vivo.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessPlanta medicinalCaatingaToxicologiaPerfil fitoquímico e efeitos toxicológicos, genotóxico e mutagênico dos extratos aquosos da Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillettinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdfDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdfapplication/pdf963262https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43791/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Felipe%20de%20Melo%20Alc%c3%a2ntara.pdfe83464aaaed6bd64d1de37ae4c6c0757MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43791/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43791/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdf.txtExtracted texttext/plain107444https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43791/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Felipe%20de%20Melo%20Alc%c3%a2ntara.pdf.txt684424a354700244edf6d6ba1798fba5MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lucas Felipe de Melo Alcântara.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1253https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43791/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Felipe%20de%20Melo%20Alc%c3%a2ntara.pdf.jpg4581b606f04a1e6020a9d0c52f054752MD55123456789/437912022-04-12 02:15:26.333oai:repositorio.ufpe.br:123456789/43791VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-04-12T05:15:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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