Índice de distúrbio ambiental (IDA) através das macroalgas marinhas bentônicas dos recifes areníticos de Pernambuco
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8982 |
Resumo: | Evidências dos efeitos ambientais sobre as macroalgas marinhas foram bem estudados durante as últimas três décadas, tornando as macroalgas uma ferramenta para avaliação da qualidade e mensuração dos impactos em um ecossistema. O presente trabalho objetivou a formulação quali-quantitativo da qualidade ambiental, através do uso das macroalgas nas praias da zona costeira metropolitana (Praia de Boa viagem e Piedade) e sul (Enseada dos Corais e Tamandaré) do estado de Pernambuco, seguindo um gradiente de impacto urbano. Os dados foram obtidos através de transecções perpendiculares à linha de costa replicadas espacialmente (14 unidades) e temporalmente (seis campanhas amostrais em um ciclo seco/chuvoso do ano de 2010 a 2011). Notou-se um padrão de agrupamento na comunidade de macroalgas, seguindo um gradiente de exposição ao ar. A praia de Enseada dos Corais apresentou um padrão de distribuição dividindo o ambiente em duas zonas de 0,0 a 5,0 metros e de 5,1 a 10 metros no verão e uma perda dessa zonação no período chuvoso. O índice de qualidade ambiental proposto é formado pela frequência de ocorrência das macroalgas que indicam um ambiente de pouco impacto e as macroalgas que indicam impacto ambiental. As classes de macroalgas indicadoras foram escolhidas segundo a frequência de ocorrência em todas as praias estudadas (frequência maior que 5%) e também pelo histórico de vida relatado em bibliografias. De acordo com a literatura e as abundâncias médias encontradas, foram escolhidos os gêneros Palisada e Gelidiella, como algas que indicam áreas de baixo impacto, e Bryopsis, Gelidium, Ulva e Chondracanthus acicularis como as algas que indicam deterioramento ambiental. O índice proposto mostrou estabilidade e tendência a distribuição normal para as praias testadas, tornando-o uma ferramenta confiável para avaliação de impactos nos ambientes de recifes costeiros |
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