Estudos térmicos de pré-formulados de diferentes fármacos e suas misturas secas via Spray Dry

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Freire Duarte Medeiros, Antonilêni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3603
Resumo: O presente estudo teve como objetivos obter misturas de pré-formulados dos fármacos metronidazol (MT), paracetamol (PC) e hidroclorotiazida (HZ) secos pela técnica de Spray Drying (SpDr) bem como analisar termicamente tais formulações comparando-as com as misturas convencionais que não sofreram processo de secagem. Para tanto, utilizou-se um aparelho SpDr de bancada da marca LabPlant®, modelo SD-05, com uma agulha de 0,5 mm de diâmetro e fluxo co-corrente. A análise calorimétrica foi realizada num calorímetro Shimadzu, modelo DSC-50, no qual foram obtidas curvas na razão de aquecimento de 10 ºC.min-1 até 500 ºC em atmosfera de nitrogênio (50 mL.min-1). O aparelho DSC foi calibrado pelo ponto de fusão e variação de entalpia do padrão índio (156,6 ºC  0,3; ÄH = 410,6 ºC  0,3). Os dados fotovisuais das curvas calorimétricas foram obtidos através do acoplamento do calorímetro ao sistema fotovisual, modelo VCC-520, conectado a um microscópio da marca Olympus e a uma câmara fotográfica da marca Sanyo, em atmosfera de nitrogênio (50mL.min-1), até uma temperatura de 500 ºC. O sistema fotovisual foi conectado a um computador pelo programa Assimetrix, através do qual a imagem da amostra era visualizada em tempo real. As fotos foram obtidas de acordo com o perfil calorimétrico das curvas DSC observando-se as variações de transição de fases da amostra (± 2,0 mg). As curvas termogravimétricas foram obtidas em aparelho Shimadzu modelo TGA-50H, calibrado com oxalato de cálcio monohidratado, no qual obtiveram-se curvas dinâmicas e isotérmicas em atmosfera de nitrogênio (50mL.min-1) com ar sintético (20mL.min-1). As curvas de TG dinâmicas foram obtidas na razão de aquecimento de 10 °C.min-1 até uma temperatura de 900 °C. As curvas isotérmicas foram realizadas nas temperaturas: 150, 160, 170, 180 e 190 °C para o MT; 160, 170, 180 e 190 ºC para o PC; 260, 270, 280 e 290 ºC para a HZ; com duração de 120 min. A massa das amostras analisadas era de 5,0  0,5 mg. Os dados de DSC convencional e acoplado ao sistema fotovisual mostraram homogeneidade na qualidade das misturas de MT convencionais e pré-formuladas independentemente ao tamanho de partículas. Através dos dados de TG, foi possível comparar termicamente a estabilidade das diferentes misturas, evidenciando comportamento similar em relação ao estágio de decomposição do MT com os excipientes utilizados nas misturas convencionais e pré- formuladas. Em relação ao PC, os dados de DSC convencional e acoplado ao sistema fotovisual mostraram ligeiras alterações nas temperaturas de fusão, porém, não relacionadas a incompatibilidades. Ainda, a técnica de TG avaliou termicamente a estabilidade das misturas, evidenciando que a tecnologia de secagem via SpDr levou a um aumento da estabilidade quando as misturas foram processadas. Os dados de DSC convencional e acoplado ao sistema fotovisual para a HZ mostraram alterações nas temperaturas de fusão das misturas pré- formuladas, sugestivas de possíveis incompatibilidades; a ordem de reação para tais misturas calculada segundo Arrhenius e confirmada por Ozawa, foi zero, o que tornou possível determinar as pressões de vapor de tais misturas e evidenciar que o processo de perda de massa dá-se através de volatilização da amostra
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