Táticas do sexo, estratégias de vida e subjetividades: mulheres e agência no mercado do sexo e no circuito do turismo internacional em Fortaleza/Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ribeiro, Fernanda Maria Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11774
Resumo: O debate sobre prostituição vem se expandindo nos últimos 20 ou 30 anos, quando preocupações feministas, da sociedade civil e do Estado se voltaram para o aumento do turismo sexual, da migração para trabalhar no mercado de sexo, e, sobretudo, da problemática da exploração sexual de crianças e adolescentes. Desde os argumentos da perspectiva abolicionista, ligado ao feminismo radical, que vê a venda de sexo por dinheiro como opressiva e responsável pela objetificação do corpo feminino, até a perspectiva do sex radicalism, onde prostituição é vista como uma ação contra a exclusividade masculina do controle sexual ou uma expressão de emancipação ou empoderamento sexual, as análises sobre prostituição têm como foco as relações de poder que perpassam a vida das mulheres no mercado do sexo. Indo além desse quadro dicotomizante, problematizamos a ideia de uma identidade estigmatizada e vitimizada da prostituta, buscamos compreender a agência e a subjetividade de mulheres que estão inseridas no mercado do sexo. Através de observação em boates, casas de massagem, clubes de acompanhantes e esquinas, e de entrevistas com mulheres que trabalham no mercado de sexo local e no circuito de turismo internacional na cidade de Fortaleza, Ceará, nos foi possível apreender as múltiplas intencionalidades e motivações dessas mulheres. Não negando a estrutura, organização ou opressão existente neste mercado, vemos que a agência desses sujeitos nos revela algo mais complexo do que a necessidade financeira, incluindo desejos, aspirações e sexualidades muitas vezes postas à margem da sociedade.
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