Avaliação auditiva em crianças e adolescentes com Hipotireoidismo congênito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Muñoz, Monica Barby
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/1884/32116
Resumo: Orientadora: Profª. Drª. Suzana Nesi França
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spelling Muñoz, Monica BarbyFrança, Suzana Nesi, 1968-Hamerschmidt, Rogério, 1974-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente2020-07-02T20:14:30Z2020-07-02T20:14:30Z2012https://hdl.handle.net/1884/32116Orientadora: Profª. Drª. Suzana Nesi FrançaCo-orientador: Prof. Dr. Rogério HamerschmidtDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 10/12/2012Bibliografia: fls. 64-71Resumo: Os hormônios tireoidianos (HT) são essenciais para o desenvolvimento e crescimento da criança. A ausência ou diminuição destes hormônios ao nascimento, denominada hipotireoidismo congênito (HC), pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central (SNC). Quanto ao sistema auditivo, o HC não tratado pode causar alterações na maturação das estruturas da orelha interna e na mielinização do VIII par craniano. O objetivo deste estudo foi avaliar a audição de um grupo de crianças e adolescentes com HC acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Pediátrica. A amostra foi constituída por 50 pacientes (grupo de estudo) portadores de HC com média de idade de 9,2 ± 2,2 anos (variando de 6,0 a 15,0) e 28 crianças não afetadas (grupo de controle) com média de idade de 6,8 ± 2,2 anos (variando de 4,3 a 12,3). O protocolo de estudo incluiu: entrevista com os pais, coleta de dados do prontuário médico (idade de início do tratamento, valor de T4 pré-tratamento, etiologia do HC, renda familiar e escolaridade dos pais), otoscopia, audiometria tonal e vocal, imitanciometria, e potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE). A mediana de idade de início do tratamento foi 19,0 dias, variando de 8,0 a 80,0. Em 52,6% das famílias a renda per capita no início do tratamento era inferior a meio salário mínimo e em 2,6% a renda era superior a dois salários mínimos. Na entrevista, 8 (16,0%) pais mencionaram alguma queixa em relação à audição, 12 (24,0%) referiram dificuldade ou atraso escolar, e 10 (20,0%) informaram que o filho já havia repetido de ano uma ou mais vezes. Na audiometria tonal um paciente portador de HC tratado desde os 19 dias de vida apresentou perda auditiva neurossensorial com configuração descendente na orelha esquerda e limiares auditivos normais na orelha direita. Os demais exames auditivos estiveram dentro dos padrões de normalidade bilateralmente. Na investigação etiológica do HC o teste de perclorato evidenciou defeito parcial de organificação do iodo. Nenhum paciente apresentou alteração na imitanciometria. No que se refere ao PEATE não houve diferença significativa entre o grupo de estudo e o grupo de controle (p > 0,05). Vinte (40,0%) dos pacientes foram encaminhados e/ou orientados à continuidade do tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringológico em curso. Houve maior probabilidade de pacientes com HC mais grave serem encaminhados para tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringológico (p = 0,04). Com níveis de T4 iniciais menores que 6?g/dL, observou-se maior probabilidade de encaminhamento para tratamento fonoaudiológico e otorrinolaringológico, atingindo 50% com T4 inicial próximo de 0?g/dL. Esse estudo não evidenciou relação direta entre HC em crianças e adolescentes e perda auditiva. No entanto, a possibilidade de comprometimento da percepção auditiva desses pacientes não pode ser excluída, já que os exames utilizados não definem a capacidade funcional do sistema auditivo e nem justificam as queixas auditivas e escolares relatadas pelos pais.Abstract: Thyroid hormones are essential for development and growth of the child and their absence or reduction, characterized as congenital hypothyroidism (CH), can cause irreversible damage to the central nervous system. In the auditory system the untreated CH can cause changes in the maturation of the inner ear and myelination of the eighth cranial nerve. The aim of this study was to evaluate the hearing of children and adolescents with CH followed at the Pediatric Endocrinology Unit. The sample consisted of 50 patients (study group) with CH with a mean age of 9.2 ± 2.2 years (range 6.0 to 15.0) and 28 unaffected children (control group) with an average age of 6.8 ± 2.2 years (range 4.3 to 12.3 years). Study protocol included otoscopy, audiometry, tympanometry and auditory evoked cortical potential (AECP) beyond the interview and data collected from medical records (age at onset of treatment, disease severity, CH etiology, family income and parental education). Median age at onset of treatment was 19.0 days, ranging from 8.0 to 80.0. In 52.6% of families, per capita income at beginning of treatment was less than half minimum wage per capita, and in 2.6% was greater than two. In the interview 8 (16.0%) of parents mentioned any complaints about hearing and 12 (24.0%) reported difficulty or delay in schooling associated with 10 (20.0%) who had repeated one year or more. In tonal audiometry one patient had sensorineural hearing loss and descending configuration in the left ear and normal hearing in the right ear. Additional hearing tests were normal bilaterally. Prior to the hearing test, this patient had been submitted to perchlorate discharge test that showed partial iodide organification defect. In the impedance, no abnormality was observed in any patient. AECP was not significantly different between the study group and the control group (p < 0.05). Twenty (40.0%) patients were referred and/or directed to the continuity of speech and audiology therapy or otorhinolaryngological treatment, with a higher probability of patients with more severe CH to be referred for therapy (p = 0.04). With initial T4 values below 6?g/dL there was an increasing in the likelihood of referral to otorhinolaryngology and speech and audiology therapy, reaching 50% when the initial T4 was close to 0?g/dL. This study showed no direct relationship between CH in children and adolescents and hearing loss. However, the possibility of impairment in auditory perception in these patients is not excluded, since the tests used do not define the functional capacity of the auditory system nor warrant hearing and learning complaints reported by parents.84f. : il., grafs., tabs.application/pdfHipotireoidismo congenitoCriançasAdolescentesAudiçãoPerda AuditivaPediatriaAvaliação auditiva em crianças e adolescentes com Hipotireoidismo congênitoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MONICA BARBY MUOZ.pdfapplication/pdf1300403https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32116/1/R%20-%20D%20-%20MONICA%20BARBY%20MUOZ.pdf768aaadb590ae2007b3e350e0e42cc73MD51open accessTEXTR - D - MONICA BARBY MUOZ.pdf.txtExtracted Texttext/plain129535https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32116/2/R%20-%20D%20-%20MONICA%20BARBY%20MUOZ.pdf.txt75bb891519dcb783d45d4a6451560f5dMD52open accessTHUMBNAILR - D - MONICA BARBY MUOZ.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1162https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32116/3/R%20-%20D%20-%20MONICA%20BARBY%20MUOZ.pdf.jpg20e6503380a96dba3c651d10643309fbMD53open access1884/321162020-07-02 17:14:30.488open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/32116Repositório InstitucionalPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestinformacaodigital@ufpr.bropendoar:3082020-07-02T20:14:30Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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