Distonia cervical
Ano de defesa: | 2013 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Resumo: | Resumo: Introdução: A distonia cervical (DC) é um distúrbio do movimento caracterizado por movimentos involuntários, com contrações sustentadas ou repetitivas dos músculos cervicais, causando torções e posturas anormais. A dor, a postura anormal da cabeça e o tremor distônico têm sido apontados como fatores limitantes na execução das atividades diárias. Além de fatores físicos outros como a depressão, ansiedade, dificuldades na interação social e constrangimento social afetam a qualidade de vida (QV) e a capacidade de trabalho destes pacientes. Objetivos: Descrever o perfil funcional, clínico e de QV de pacientes com DC sem efeito da toxina botulínica (BTX), ou com apenas efeito residual em acompanhamento e tratamento no Ambulatório de Distúrbio de Movimento do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), verificar a existência de correlação entre o nível de comprometimento motor, dor e QV e analisar o impacto da gravidade da DC e da dor nas atividades de vida diária e na QV. Casuística: Setenta pacientes, com mediana de 50 anos (39-65), variando entre 21 e 79 anos, sendo 44 (63%) do gênero feminino. Métodos: Foram utilizados um protocolo contedo dados de identificação e as escalas Craniocervical Dystonia Questionnaire-24 (CDQ24) para avaliação da QV e Toronto Western Spasmodic Torticollis Rating Scale (TWSTRS) para avaliação da gravidade da DC. Resultados: A combinação de movimentos foi observada em 41 (58,4%) pacientes sendo torcicolo e laterocolo a mais freqüente (35,7%%) e o torcicolo a apresentação mais prevalente (80%). Vinte (28,6%) pacientes encontravam-se em aposentadoria precoce devido à doença. O tremor distônico foi observado em 50 (71,4%) pacientes e 59 (84,3%) relataram sentir dor. Observou-se que quanto maior a incapacidade (para a realização do trabalho, atividades de vida diária, atividades fora de casa, ler e dirigir), dor e a gravidade da distonia pior a QV (p<0,0001) dos pacientes avaliados neste estudo. A maior gravidade esteve relacionada a maior incapacidade (p<0,0001). Discussão e Conclusão: A prevalência da DC em mulheres, o tremor distônico, a aposentadoria precoce, o torcicolo como componente mais observado e combinação de desvios como achado mais prevalente são dados que corroboram com os encontrados na literatura. Foi observada interferência da DC para a execução das atividades de vida diária e na QV, sendo a dor um fator limitante estando associada, neste estudo, à incapacidade físico-funcional e à gravidade da distonia. Sinais de isolamento, interação social prejudicada e limitação emocional também apontam para o impacto negativo na QV destes pacientes. |
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Werle, Roberta WeberTeive, Helio Afonso GhizoniZonta, Marise BuenoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna2014-08-21T12:51:10Z2014-08-21T12:51:10Z2013http://hdl.handle.net/1884/35011Resumo: Introdução: A distonia cervical (DC) é um distúrbio do movimento caracterizado por movimentos involuntários, com contrações sustentadas ou repetitivas dos músculos cervicais, causando torções e posturas anormais. A dor, a postura anormal da cabeça e o tremor distônico têm sido apontados como fatores limitantes na execução das atividades diárias. Além de fatores físicos outros como a depressão, ansiedade, dificuldades na interação social e constrangimento social afetam a qualidade de vida (QV) e a capacidade de trabalho destes pacientes. Objetivos: Descrever o perfil funcional, clínico e de QV de pacientes com DC sem efeito da toxina botulínica (BTX), ou com apenas efeito residual em acompanhamento e tratamento no Ambulatório de Distúrbio de Movimento do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), verificar a existência de correlação entre o nível de comprometimento motor, dor e QV e analisar o impacto da gravidade da DC e da dor nas atividades de vida diária e na QV. Casuística: Setenta pacientes, com mediana de 50 anos (39-65), variando entre 21 e 79 anos, sendo 44 (63%) do gênero feminino. Métodos: Foram utilizados um protocolo contedo dados de identificação e as escalas Craniocervical Dystonia Questionnaire-24 (CDQ24) para avaliação da QV e Toronto Western Spasmodic Torticollis Rating Scale (TWSTRS) para avaliação da gravidade da DC. Resultados: A combinação de movimentos foi observada em 41 (58,4%) pacientes sendo torcicolo e laterocolo a mais freqüente (35,7%%) e o torcicolo a apresentação mais prevalente (80%). Vinte (28,6%) pacientes encontravam-se em aposentadoria precoce devido à doença. O tremor distônico foi observado em 50 (71,4%) pacientes e 59 (84,3%) relataram sentir dor. Observou-se que quanto maior a incapacidade (para a realização do trabalho, atividades de vida diária, atividades fora de casa, ler e dirigir), dor e a gravidade da distonia pior a QV (p<0,0001) dos pacientes avaliados neste estudo. A maior gravidade esteve relacionada a maior incapacidade (p<0,0001). Discussão e Conclusão: A prevalência da DC em mulheres, o tremor distônico, a aposentadoria precoce, o torcicolo como componente mais observado e combinação de desvios como achado mais prevalente são dados que corroboram com os encontrados na literatura. Foi observada interferência da DC para a execução das atividades de vida diária e na QV, sendo a dor um fator limitante estando associada, neste estudo, à incapacidade físico-funcional e à gravidade da distonia. Sinais de isolamento, interação social prejudicada e limitação emocional também apontam para o impacto negativo na QV destes pacientes.application/pdfTesesDistonia cervicalQualidade de vidaCervicalgiaTorcicoloDistonia cervicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ROBERTA WEBER WERLE.pdfapplication/pdf1317727https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35011/1/R%20-%20D%20-%20ROBERTA%20WEBER%20WERLE.pdfc84272795c460cb629d447c3d046f910MD51open accessTEXTR - D - ROBERTA WEBER WERLE.pdf.txtR - D - ROBERTA WEBER WERLE.pdf.txtExtracted Texttext/plain169358https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35011/2/R%20-%20D%20-%20ROBERTA%20WEBER%20WERLE.pdf.txtb62bbde6f5c3f9a78585fedfa237e085MD52open accessTHUMBNAILR - D - ROBERTA WEBER WERLE.pdf.jpgR - D - ROBERTA WEBER WERLE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1266https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35011/3/R%20-%20D%20-%20ROBERTA%20WEBER%20WERLE.pdf.jpgd91b4f3d6ef310035a568fa0d3da44f7MD53open access1884/350112016-04-07 09:53:53.032open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35011Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T12:53:53Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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