Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Domingues, Karolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/159865
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015.
id UFSC_299e78edfc96e3d072f46e1a27914100
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/159865
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str
spelling Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotoninaFarmacologiaSexoDiferençasFluoxetinaAntidepressivosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015.Diferenças sexuais são descritas na resposta a antidepressivos no teste do nado forçado, em ratos. O teste do nado forçado repetido (TNF-r) avalia os efeitos agudos e crônicos do tratamento com antidepressivos no mesmo grupo de animais. O TNF-r consiste de uma sessão de nado de 15minutos (pré-teste) seguida de sessões de 5minutos no primeiro (teste), sétimo (reteste 1) e décimo quarto (reteste 2) dias após o pré-teste. Em ratos machos, a repetição induz um aumento do tempo de imobilidade. Este efeito é contraposto pelo tratamento com antidepressivos. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do tratamento com fluoxetina (FLX) em ratos machos e fêmeas expostos ao TNF-r. Para tal, ratos machos e fêmeas foram treinados a ingerir uma solução de sacarose 10% por 7dias. Após este período, os grupos foram designados. Os machos receberam sacarose 10% (vei) ou FLX 2,5mg/Kg. As fêmeas receberam vei, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg ou FLX 5mg/Kg. O tratamento teve duração de 14 dias. A repetição do teste falhou em aumentar significativamente o tempo de imobilidade nos machos, e também, em fêmeas. Estes efeitos podem ser atribuídos as propriedades apetitivas da sacarose. O tempo de imobilidade nas fêmeas também não foi afetado pela repe. O tratamento crônico com FLX reduziu o tempo de imobilidade nos machos, mas não nas fêmeas. Considerando estes resultados, sugerimos que poderia existir um dimorfismo sexual no sistema serotoninérgico destes animais. Para investigar essa hipótese, os animais foram decapitados sob anestesia e regiões do encéfalo foram dissecadas. Estas regiões foram incubadas in vitro com veículo ou serotonina (5-HT) e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção eletroquímica. Encontramos que, no hipocampo, as concentrações de 5-HT e 5-HIAA são semelhantes em ambos os sexos. No entanto, no córtex, as fêmeas apresentam uma concentração de 5-HT muito menor do que os machos. Porém, a concentração de 5-HIAA foi semelhante. Como o tratamento com FLX reduziu os níveis intracelular de 5-HT no hipocampo, tanto de machos quanto de fêmeas, podemos sugerir que a FLX inibiu o transportador de 5-HT (SERT). Já que a incubação in vitro com 5-HT dos tecidos dos animais tratados com FLX aumentou as concentrações de 5-HT igualmente para machos e fêmeas, concluímos que o sistema cortical serotoninérgico das fêmeas funciona do mesmo modo que o dos machos, porém, com quantidades reduzidas de 5-HT.<br>Abstract : Sex differences are reported in the response to antidepressants in the forced swimming test. The repeated forced swimming test is planned to evaluate the acute and chronic effect of antidepressant treatment in the same group of rats. Repeated FST consists of 15 min of swimming (pretest) followed by 5 min of swimming in the first (test), seventh (retest 1) and fourteenth (retest 2) day after pretest. In male rats, the repetition induces an increase in the immobility time. This effect is counteracted by antidepressant treatment. The aim of this study was to compare the effects of fluoxetine (FLX) in male and female rats exposed to the repeated FST. For that, male and female rats were trained to ingest a 10% sucrose solution for 7days. After that, different groups were assigned. Males received either sucrose 10% (Veh) or FLX 2,5mg/Kg. Females received Veh, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg or FLX 5mg/Kg. Surprisingly, the repetition of the test failed to significantly increase de immobility time in males, however, this effect can be due to the sucrose, since it is palatable to rodents. The immobility time in females was also not affected. The chronic treatment with FLX reduced the immobility time in males, but not in females. Considering this data, we hypothesized that could exist a sexual dimorphism in the serotonergic system of this animals. To investigate that, the animals were decapitated under anaesthesia and brain regions were dissected. These regions were either incubated in vitro with vehicle or serotonin (5-HT) and further analyzed by HPLC with electrochemical detection. We found that, in the hippocampus, 5-HT and 5-HIAA concentrations were similar in both sexes. However, in the cortex, females had a much lower 5-HT levels than the males. However, 5-HIAA concentration was similar. Since the treatment with FLX reduced 5-HT levels in the hippocampus of both male and female, we can assume that FLX was inhibiting the 5-HT transporter (SERT). Since in vitro incubation with 5-HT in the tissues of the animals treated with FLX increased the 5-HT concentrations equally in both male and female brain tissues, we can assume that the females cortical system works the same as males, but with a decreased concentration of 5-HT.Oliveira, Cilene Lino deUniversidade Federal de Santa CatarinaDomingues, Karolina2016-03-15T04:00:54Z2016-03-15T04:00:54Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis88 p.| il., grafs.application/pdf337677https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/159865porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-15T04:00:54Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/159865Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-15T04:00:54Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
title Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
spellingShingle Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
Domingues, Karolina
Farmacologia
Sexo
Diferenças
Fluoxetina
Antidepressivos
title_short Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
title_full Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
title_fullStr Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
title_full_unstemmed Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
title_sort Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetido: contribuição do metabolismo da serotonina
author Domingues, Karolina
author_facet Domingues, Karolina
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Oliveira, Cilene Lino de
Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Domingues, Karolina
dc.subject.por.fl_str_mv Farmacologia
Sexo
Diferenças
Fluoxetina
Antidepressivos
topic Farmacologia
Sexo
Diferenças
Fluoxetina
Antidepressivos
description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015
2016-03-15T04:00:54Z
2016-03-15T04:00:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 337677
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/159865
identifier_str_mv 337677
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/159865
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 88 p.| il., grafs.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808653369118556160