Avaliação manométrica de alta resolução da faringe e do esfíncter esofagiano superior em pacientes com acalásia
Ano de defesa: | 2015 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Resumo: | Introdução: A motilidade da faringe e do esfíncter esofágico superior ainda é pouco compreendida. Também não está claro se a motilidade desta área pode ser comprometida em pacientes com acalásia. Este estudo tem como objetivo avaliar a motilidade da faringe e do esfíncter esofagiano superior em pacientes com acalásia. Métodos: 60 pacientes com acalásia foram submetidos a manometria de alta resolução (52% do sexo feminino, com idade média de 54,2 anos). A dilatação do esôfago foi classificada de acordo com a classificação radiológica para a acalásia em grau I (<4 cm): 6%; grau II (4-7 cm): 36%; grau III (7-10 cm): 34%; e grau IV (> 10 cm): 24%. A manometria de alta resolução classificou os pacientes em acalásia tipo I de Chicago (43%) e tipo II (57%). Os parâmetros manométricos avaliados foram comparados aos valores normais obtidos a partir de um estudo prévio em voluntários. Resultados: A motilidade da faringe na região do véu palatino apresentou-se com contrações curtas, prematuras e hipertônicas. A motilidade da faringe na região da epiglote mostrou-se com contrações hipertônicas. O esfíncter esofagiano superior apresentou um déficit de relaxamento. Pacientes Chicago tipo II tiveram uma pressão residual do esfíncter esofagiano superior mais elevada que os pacientes tipo I (p = 0,028). O grau de dilatação do esôfago não se correlacionou com parâmetros manométricos avaliados. Conclusão: A acalásia pode afetar a motilidade do complexo faríngo-esofágico. As mudanças observadas podem representar alterações funcionais para impedir a aspiração, especialmente em pacientes classificados como tipo II de Chicago. |
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Avaliação manométrica de alta resolução da faringe e do esfíncter esofagiano superior em pacientes com acalásiaHigh resolution manometry evaluation of the pharynx and upper esophageal sphincter motility in patients with achalasiaOesophageal achalasiaManometryPharyngealEsophageal sphincter superiorAcalásia esofágicaManometriaFaringeEsfíncter esofagiano superiorIntrodução: A motilidade da faringe e do esfíncter esofágico superior ainda é pouco compreendida. Também não está claro se a motilidade desta área pode ser comprometida em pacientes com acalásia. Este estudo tem como objetivo avaliar a motilidade da faringe e do esfíncter esofagiano superior em pacientes com acalásia. Métodos: 60 pacientes com acalásia foram submetidos a manometria de alta resolução (52% do sexo feminino, com idade média de 54,2 anos). A dilatação do esôfago foi classificada de acordo com a classificação radiológica para a acalásia em grau I (<4 cm): 6%; grau II (4-7 cm): 36%; grau III (7-10 cm): 34%; e grau IV (> 10 cm): 24%. A manometria de alta resolução classificou os pacientes em acalásia tipo I de Chicago (43%) e tipo II (57%). Os parâmetros manométricos avaliados foram comparados aos valores normais obtidos a partir de um estudo prévio em voluntários. Resultados: A motilidade da faringe na região do véu palatino apresentou-se com contrações curtas, prematuras e hipertônicas. A motilidade da faringe na região da epiglote mostrou-se com contrações hipertônicas. O esfíncter esofagiano superior apresentou um déficit de relaxamento. Pacientes Chicago tipo II tiveram uma pressão residual do esfíncter esofagiano superior mais elevada que os pacientes tipo I (p = 0,028). O grau de dilatação do esôfago não se correlacionou com parâmetros manométricos avaliados. Conclusão: A acalásia pode afetar a motilidade do complexo faríngo-esofágico. As mudanças observadas podem representar alterações funcionais para impedir a aspiração, especialmente em pacientes classificados como tipo II de Chicago. Introduction: The motility of the pharynx and upper esophageal sphincter is still poorly understood. It is also unclear if the motility of this area may be compromised in patients with achalasia. This study aims to evaluate the motility of the pharynx and upper esophageal sphincter in patients with esophageal achalasia. Methods: 60 patients with achalasia underwent high resolution manometry (52% females, mean age 54 years). Esophageal dilatation was classified according to the radiologic classification in type I (<4cm): 6%; type II (4-7cm): 36%; type III (7-10cm): 34%; and type IV (>10cm): 24%. High resolution manometry classified 43% of the patients as Chicago type I and 57% as type II. Manometric parameters were compared to normal values obtained from a previous study in volunteers. Results: The motility of the velo-pharynx showed short, premature and hypertonic contraction. The epiglottis also showed hypertonic contraction. The upper esophageal sphincter had increased residual pressure. Chicago classification type II patients had higher upper esophageal spincter residual pressure (p=0.03). The degree of esophageal dilatation did not correlate with manometric parameters. Conclusions: Achalasia may affect the motility of the pharyngo-upper esophageal area. The changes observed may represent functional alterations to prevent aspiration, especially in patients with Chicago classification type II achalasia.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Herbella Fernandes, Fernando Augusto Mardiros [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/4035568020554599http://lattes.cnpq.br/9401042136430137Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Menezes, Mariano de Almeida [UNIFESP]2018-07-30T11:44:33Z2018-07-30T11:44:33Z2015-12-18info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion74 f.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2747885MENEZES, Mariano de Almeida. Avaliação manométrica de alta resolução da faringe e do esfíncter esofagiano superior em pacientes com acalásia. 2015. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47458porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-10-18T12:27:27Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/47458Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-10-18T12:27:27Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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