Tratamento dos distúrbios respiratórios do sono com aparelhos intra-orais
| Ano de defesa: | 2006 |
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| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Tese |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24255 |
Resumo: | No primeiro artigo deste trabalho, analisamos a qualidade vida de pacientes com apnéia tratados com Aparelho Reposicionador Mandibular Intra-Oral (ARMIO). Aplicamos o questionário Calgary Sleep Apnea Quality of Life Index (Calgary SAQLI) antes e depois do protocolo com ARMIO. Observamos uma grande melhora na qualidade de vida em quase a metade dos participantes e uma grande melhora dos sintomas em 72,7% deles. No nosso segundo estudo, nosso objetivo foi observar os pacientes que relatavam não melhorar com o uso de ARMIO, mesmo com dados polissonográficos atestando a melhora objetiva. Assim, o estudo das comorbidades clínicas no tratamento da SAOS com ARMIO nos revelou que, não só a presença de comorbidades isoladas como insônia, doenças neurológicas, reumatológicas e gástricas, mas principalmente o acúmulo delas desempenha um papel significativo para o insucesso no tratamento com ARMIO na SAOS. No terceiro artigo, avaliamos a eficácia do ARMIO no tratamento de pacientes com SAOS segundo o rigor de avaliação da American Academy of Sleep Medicine (AASM), uma vez que o critério de melhora da maioria dos estudos não leva em consideração o IAH < 5 / h para considerar tratado o paciente. Obervamos que o IAH médio de 26 ± 17,7 / h cai para 4,8 ± 5,3 / h (p<0,00005) na análise geral da amostra. Setenta e cinco por cento dos pacientes com SAOS de grau leve; 65% daqueles com SAOS de grau moderado e 52% daqueles com SAOS de grau grave foram eficazmente tratados segundo os critérios da AASM. Concluindo, o ARMIO é uma alternativa ao CPAP para muitos casos de Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS), que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e tratá-los adequadamente, desde que os profissionais envolvidos avaliem com cuidado cada caso, levando também em conta a presença ou não de comorbidades. |
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Tratamento dos distúrbios respiratórios do sono com aparelhos intra-oraisSleep-disordered treatment wiyh intra oral appliancesSíndromes da apneia do sonoRoncoAdultoNo primeiro artigo deste trabalho, analisamos a qualidade vida de pacientes com apnéia tratados com Aparelho Reposicionador Mandibular Intra-Oral (ARMIO). Aplicamos o questionário Calgary Sleep Apnea Quality of Life Index (Calgary SAQLI) antes e depois do protocolo com ARMIO. Observamos uma grande melhora na qualidade de vida em quase a metade dos participantes e uma grande melhora dos sintomas em 72,7% deles. No nosso segundo estudo, nosso objetivo foi observar os pacientes que relatavam não melhorar com o uso de ARMIO, mesmo com dados polissonográficos atestando a melhora objetiva. Assim, o estudo das comorbidades clínicas no tratamento da SAOS com ARMIO nos revelou que, não só a presença de comorbidades isoladas como insônia, doenças neurológicas, reumatológicas e gástricas, mas principalmente o acúmulo delas desempenha um papel significativo para o insucesso no tratamento com ARMIO na SAOS. No terceiro artigo, avaliamos a eficácia do ARMIO no tratamento de pacientes com SAOS segundo o rigor de avaliação da American Academy of Sleep Medicine (AASM), uma vez que o critério de melhora da maioria dos estudos não leva em consideração o IAH < 5 / h para considerar tratado o paciente. Obervamos que o IAH médio de 26 ± 17,7 / h cai para 4,8 ± 5,3 / h (p<0,00005) na análise geral da amostra. Setenta e cinco por cento dos pacientes com SAOS de grau leve; 65% daqueles com SAOS de grau moderado e 52% daqueles com SAOS de grau grave foram eficazmente tratados segundo os critérios da AASM. Concluindo, o ARMIO é uma alternativa ao CPAP para muitos casos de Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS), que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e tratá-los adequadamente, desde que os profissionais envolvidos avaliem com cuidado cada caso, levando também em conta a presença ou não de comorbidades.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Machado, Marco Antonio Cardoso [UNIFESP]2015-12-06T23:47:44Z2015-12-06T23:47:44Z2006info:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion206 f.application/pdfMACHADO, Marco Antonio Cardoso. Tratamento dos distúrbios respiratórios do sono com aparelhos intra-orais. 2006. 206 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.Publico-24255.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24255ark:/48912/0013000027ptzporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-06T19:58:11Zoai:repositorio.unifesp.br:11600/24255Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-06T19:58:11Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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No primeiro artigo deste trabalho, analisamos a qualidade vida de pacientes com apnéia tratados com Aparelho Reposicionador Mandibular Intra-Oral (ARMIO). Aplicamos o questionário Calgary Sleep Apnea Quality of Life Index (Calgary SAQLI) antes e depois do protocolo com ARMIO. Observamos uma grande melhora na qualidade de vida em quase a metade dos participantes e uma grande melhora dos sintomas em 72,7% deles. No nosso segundo estudo, nosso objetivo foi observar os pacientes que relatavam não melhorar com o uso de ARMIO, mesmo com dados polissonográficos atestando a melhora objetiva. Assim, o estudo das comorbidades clínicas no tratamento da SAOS com ARMIO nos revelou que, não só a presença de comorbidades isoladas como insônia, doenças neurológicas, reumatológicas e gástricas, mas principalmente o acúmulo delas desempenha um papel significativo para o insucesso no tratamento com ARMIO na SAOS. No terceiro artigo, avaliamos a eficácia do ARMIO no tratamento de pacientes com SAOS segundo o rigor de avaliação da American Academy of Sleep Medicine (AASM), uma vez que o critério de melhora da maioria dos estudos não leva em consideração o IAH < 5 / h para considerar tratado o paciente. Obervamos que o IAH médio de 26 ± 17,7 / h cai para 4,8 ± 5,3 / h (p<0,00005) na análise geral da amostra. Setenta e cinco por cento dos pacientes com SAOS de grau leve; 65% daqueles com SAOS de grau moderado e 52% daqueles com SAOS de grau grave foram eficazmente tratados segundo os critérios da AASM. Concluindo, o ARMIO é uma alternativa ao CPAP para muitos casos de Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS), que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e tratá-los adequadamente, desde que os profissionais envolvidos avaliem com cuidado cada caso, levando também em conta a presença ou não de comorbidades. |
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