Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]
Orientador(a): Freitas, Vilmon de [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39324
Resumo: Objetivo: Fragmentos ósseos no interior da cavidade uterina são pouco frequentes. A etiologia é desconhecida, mas restos ovulares e metaplasia óssea do endométrio são possibilidades etiológicas. A literatura sugere que aproximadamente 80% são fragmentos ósseos resultantes de abortamento. Este fato é baseado exclusivamente em dados epidemiológicos. Nosso objetivo é analisar esses fragmentos por meio de DNA, elucidando, se a origem é metaplásica, fetal ou de ambos. Métodos: Conduzimos estudo do tipo série de casos englobando 14 pacientes. Inicialmente, foram selecionadas pacientes com diagnóstico histopatológico de osso dentro da cavidade uterina. O DNA foi extraído do sangue e do fragmento ósseo de cada uma das pacientes. Em seis delas, não foi possível a extração de material do ossículo para o mapeamento do DNA e, dessa forma, foram excluídas da pesquisa Os tecidos foram genotipados por meio de reação em cadeia de polimerase (PCR) para locus de DNA. Seis locus mini short tandem repeat, frequentemente utilizados para identificação humana, foram analisados por meio de sequenciamento automático. Resultados: Entre oito pacientes, a análise sanguínea e do fragmento ósseo produziu exatamente o mesmo par de alelos para todos os seis locus. Este achado indicou que o perfil genético é exatamente o mesmo. Conclusão: Nas pacientes pesquisadas, os fragmentos ósseos originaram-se de metaplasia do endométrio, haja vista que o DNA do fragmento e do sangue eram idênticos. Embora todas tivessem história de abortamento prévio, não foi detectada nenhuma diferença no DNA do fragmento uterino como seria o esperado se eles tivessem origem ovular. Este resultado difere da literatura.
id UFSP_e1c475b087a578613070cdf0e836fd06
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/39324
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str
spelling Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Freitas, Vilmon de [UNIFESP]2016-06-27T18:37:56Z2016-06-27T18:37:56Z2009PARENTE, Raphael Camara Medeiros. Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial. 2009. 62 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2009.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39324Publico-39324.pdfObjetivo: Fragmentos ósseos no interior da cavidade uterina são pouco frequentes. A etiologia é desconhecida, mas restos ovulares e metaplasia óssea do endométrio são possibilidades etiológicas. A literatura sugere que aproximadamente 80% são fragmentos ósseos resultantes de abortamento. Este fato é baseado exclusivamente em dados epidemiológicos. Nosso objetivo é analisar esses fragmentos por meio de DNA, elucidando, se a origem é metaplásica, fetal ou de ambos. Métodos: Conduzimos estudo do tipo série de casos englobando 14 pacientes. Inicialmente, foram selecionadas pacientes com diagnóstico histopatológico de osso dentro da cavidade uterina. O DNA foi extraído do sangue e do fragmento ósseo de cada uma das pacientes. Em seis delas, não foi possível a extração de material do ossículo para o mapeamento do DNA e, dessa forma, foram excluídas da pesquisa Os tecidos foram genotipados por meio de reação em cadeia de polimerase (PCR) para locus de DNA. Seis locus mini short tandem repeat, frequentemente utilizados para identificação humana, foram analisados por meio de sequenciamento automático. Resultados: Entre oito pacientes, a análise sanguínea e do fragmento ósseo produziu exatamente o mesmo par de alelos para todos os seis locus. Este achado indicou que o perfil genético é exatamente o mesmo. Conclusão: Nas pacientes pesquisadas, os fragmentos ósseos originaram-se de metaplasia do endométrio, haja vista que o DNA do fragmento e do sangue eram idênticos. Embora todas tivessem história de abortamento prévio, não foi detectada nenhuma diferença no DNA do fragmento uterino como seria o esperado se eles tivessem origem ovular. Este resultado difere da literatura.Objectives: Bone fragments inside the uterine cavity are uncommon findings in infertile women. The etiology is unknown, but fetal remnants and osseous metaplasia are candidates. The literature suggests that approximately 80% of such cases comprise retained fetal bones based exclusively in abortion history. Our aim was to analyze solitary bone fragments from the uterine cavity, through DNA genotyping, thus elucidating whether they originate from metaplasia or from previous abortion, or both. Methods: We conducted a case series study on 14 patients. The patients selected had histopathological diagnoses of bone fragments inside the uterine cavity, or previously removed samples available for analysis. DNA was extracted from blood and bone fragments. To identify the bone tissue origin, these materials were genotyped using polymerase chain reactions for DNA loci. Six mini short tandem repeat loci frequently used for human tissue identification were analyzed using automated sequencing. Results: Among these eight patients, blood and tissue samples from the same individual produced exactly the same pair of alleles for all six loci. This indicated that the DNA profile was completely the same. Conclusion: In all of the eight cases, bone formation was due to osseous metaplasia, since the DNA in the bone fragment and in the patient’s blood was identical. Although all of the women had histories of previous abortion, no difference in DNA was detected in the bone tissue, in any of the cases, as would be expected if abortion had occurred. This result was completely unexpected, differing from what the literature suggests.62 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Metaplasia ósseaEndométrioHisteroscopiaAnálise etiológica da metaplasia óssea endometrialEtiologic analysis of endometrial osseous metaplasiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (ginecologia) - São PauloMedicina (Ginecologia)ORIGINALPublico-39324.pdfPublico-39324.pdfapplication/pdf1730163${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/1/Publico-39324.pdf9813c07327bcd1d8a1abbbdeefaf9a50MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82937${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/2/license.txtff42e49369504cbd9f9815c7ccd575d1MD52open accessTEXTPublico-39324.pdf.txtPublico-39324.pdf.txtExtracted texttext/plain91815${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/3/Publico-39324.pdf.txt748b3b8ba1b55aa7889cb56c8fb475ebMD53open access11600/393242022-10-07 10:08:59.125open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/39324TElDRU7Dh0EgUEFSQSBBIERJU1BPTklCSUxJWkHDh8ODTyBPTkxJTkUgREUgRElTU0VSVEHDh8ODTyBPVSBERSBURVNFIFNVQk1FVElEQSBBTyBSRVBPU0lUw5NSSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBVTklGRVNQDQoNCjEuIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZXUsIERpb2dvIE1pc29ndXRpIChkaW9nby5taXNvZ3V0aUBnbWFpbC5jb20pLCByZXNwb25zw6F2ZWwgcGVsbyB0cmFiYWxobyDigJxBbsOhbGlzZSBldGlvbMOzZ2ljYSBkYSBtZXRhcGxhc2lhIMOzc3NlYSBlbmRvbWV0cmlhbOKAnSBwb3IgbWltIHN1Ym1ldGlkbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQIGUgZGVzZW52b2x2aWRvIG5vIMOibWJpdG8gZGUgdW0gZG9zIHByb2dyYW1hcyBkZSBww7NzLWdyYWR1YcOnw6NvIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApOg0KDQphKSBhdGVzdG8gc2VyIG8gcmVzcG9uc8OhdmVsIGxlZ2FsIHBlbG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIGUgcGVsb3MgZGFkb3MgaW5mb3JtYWRvcyBkdXJhbnRlIGEgc3VibWlzc8OjbzsNCg0KYikgYXRlc3RvIHF1ZSBvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbyBuw6NvIGluZnJpbmdlIGxlaXMgZGUgZGlyZWl0byBhdXRvcmFsOw0KDQpjKSBhdGVzdG8gcXVlIG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIG7Do28gY29udMOpbSBxdWFscXVlciBpbmZvcm1hw6fDo28gY29uZmlkZW5jaWFsIG1pbmhhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvczsNCg0KZCkgYXRlc3RvIHF1ZSwgc2Ugb2J0aXZlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcGFyYSBvIGRlc2Vudm9sdmltZW50byBkbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8sIGluZm9ybWVpIGEgYWfDqm5jaWEgZGUgZm9tZW50byBlIG8gbsO6bWVybyBkbyBmaW5hbmNpYW1lbnRvIGR1cmFudGUgYSBzdWJtaXNzw6NvOw0KDQplKSBhdGVzdG8gcXVlIGEgdmVyc8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBwcmVzZW50ZSBubyBhcnF1aXZvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBhIHZlcnPDo28gZGVmaW5pdGl2YSBxdWUgaW5jbHVpIGFzIGFsdGVyYcOnw7VlcyBkZWNvcnJlbnRlcyBkYSBkZWZlc2EsIHNlIGhvdXZlIGFsZ3VtYTsNCg0KZikgYXRlc3RvIHF1ZSBhIHZlcnPDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gcHJlc2VudGUgbm8gYXJxdWl2byBzdWJtZXRpZG8gc2Vyw6EgYSBtZXNtYSB2ZXJzw6NvIGltcHJlc3NhIGVudHJlZ3VlIG5hIFNlw6fDo28gVMOpY25pY2EgZGUgUMOzcy1HcmFkdWHDp8OjbyBjb20gYSBxdWFsIG8gcHJvZ3JhbWEgZGUgcMOzcy1ncmFkdWHDp8OjbyBlbSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBmb2kgZGVzZW52b2x2aWRvIGVzdMOhIHZpbmN1bGFkbzsNCg0KZykgY29uY2VkbyDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIsIGRlIGNvcGlhciBlIGRlIGRpc3RyaWJ1aXIsIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgYW1iaWVudGVzIGluc3RpdHVjaW9uYWlzIGRlIGFjZXNzbyByZXN0cml0byBvdSBhYmVydG8gYW8gcMO6YmxpY28gZ2VyYWwsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbyBlIG9zIGRhZG9zIGluZm9ybWFkb3MgZHVyYW50ZSBhIHN1Ym1pc3PDo287DQoNCmgpIGNvbmNlZG8gw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLg0KDQoyLiBBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIHNlIGNvbXByb21ldGUgYToNCg0KYSkgZm9ybmVjZXIgdW1hIGlkZW50aWZpY2HDp8OjbyBjbGFyYSBkbyBub21lIGRvIGF1dG9yIGR1cmFudGUgYSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28sIGVtIGFtYmllbnRlIGluc3RpdHVjaW9uYWwsIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbzsNCg0KYikgc2UgbmVjZXNzw6FyaW8sIHJlYWxpemFyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBub3MgZGFkb3MgaW5mb3JtYWRvcyBkdXJhbnRlIGEgc3VibWlzc8OjbyBwYXJhIHF1ZSBtZWxob3IgcmVwcmVzZW50ZW0gZSBpZGVudGlmaXF1ZW0gbyB0cmFiYWxobyBzZW0sIG5vIGVudGFudG8sIGNvbXByb21ldGVyIHNldSBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWxlY3R1YWw7DQoNCmMpIHJlc3BlaXRhciBhIGRlY2lzw6NvIGRvIGF1dG9yIHNvYnJlIGEgdmVyc8OjbyBxdWUgZGV2ZXLDoSBzZXIgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRhIGltZWRpYXRhbWVudGUgYXDDs3MgbyBhY2VpdGUgZGEgc3VibWlzc8Ojbywgc2VqYSBlbGEgYSB2ZXJzw6NvIGludGVncmFsIG91IHBhcmNpYWw7DQoNCmQpIHJlc3BlaXRhciBvIHByYXpvIGRlZmluaWRvIHBlbG8gYXV0b3IgcGFyYSBhIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWdyYWwsIGNhc28gbyBhdXRvciB0ZW5oYSBvcHRhZG8gcGVsYSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gaW1lZGlhdGEgYXBlbmFzIGRvIGNvbnRlw7pkbyBwYXJjaWFsIGUgbyBwcmF6byBkZWZpbmlkbyBlc3RlamEgZGVudHJvIGRlIDIgKGRvaXMpIGFub3MgYXDDs3MgYSBkZWZlc2E7DQoNCmUpIG7Do28gcmVhbGl6YXIgYWx0ZXJhw6fDtWVzIG5vIGFycXVpdm8gZW52aWFkbyBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBkZXNjcml0YXMgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuDQoNClPDo28gUGF1bG8sIE1vbiBKdW4gMjcgMTU6Mzc6MTggQlJUIDIwMTYuRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-10-07T13:08:59Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Etiologic analysis of endometrial osseous metaplasia
title Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
spellingShingle Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]
Metaplasia óssea
Endométrio
Histeroscopia
title_short Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
title_full Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
title_fullStr Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
title_full_unstemmed Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
title_sort Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial
author Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]
author_facet Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Parente, Raphael Camara Medeiros [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Freitas, Vilmon de [UNIFESP]
contributor_str_mv Freitas, Vilmon de [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Metaplasia óssea
Endométrio
Histeroscopia
topic Metaplasia óssea
Endométrio
Histeroscopia
description Objetivo: Fragmentos ósseos no interior da cavidade uterina são pouco frequentes. A etiologia é desconhecida, mas restos ovulares e metaplasia óssea do endométrio são possibilidades etiológicas. A literatura sugere que aproximadamente 80% são fragmentos ósseos resultantes de abortamento. Este fato é baseado exclusivamente em dados epidemiológicos. Nosso objetivo é analisar esses fragmentos por meio de DNA, elucidando, se a origem é metaplásica, fetal ou de ambos. Métodos: Conduzimos estudo do tipo série de casos englobando 14 pacientes. Inicialmente, foram selecionadas pacientes com diagnóstico histopatológico de osso dentro da cavidade uterina. O DNA foi extraído do sangue e do fragmento ósseo de cada uma das pacientes. Em seis delas, não foi possível a extração de material do ossículo para o mapeamento do DNA e, dessa forma, foram excluídas da pesquisa Os tecidos foram genotipados por meio de reação em cadeia de polimerase (PCR) para locus de DNA. Seis locus mini short tandem repeat, frequentemente utilizados para identificação humana, foram analisados por meio de sequenciamento automático. Resultados: Entre oito pacientes, a análise sanguínea e do fragmento ósseo produziu exatamente o mesmo par de alelos para todos os seis locus. Este achado indicou que o perfil genético é exatamente o mesmo. Conclusão: Nas pacientes pesquisadas, os fragmentos ósseos originaram-se de metaplasia do endométrio, haja vista que o DNA do fragmento e do sangue eram idênticos. Embora todas tivessem história de abortamento prévio, não foi detectada nenhuma diferença no DNA do fragmento uterino como seria o esperado se eles tivessem origem ovular. Este resultado difere da literatura.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-27T18:37:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-06-27T18:37:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PARENTE, Raphael Camara Medeiros. Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial. 2009. 62 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39324
dc.identifier.file.none.fl_str_mv Publico-39324.pdf
identifier_str_mv PARENTE, Raphael Camara Medeiros. Análise etiológica da metaplasia óssea endometrial. 2009. 62 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2009.
Publico-39324.pdf
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39324
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 62 f.
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/1/Publico-39324.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39324/3/Publico-39324.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9813c07327bcd1d8a1abbbdeefaf9a50
ff42e49369504cbd9f9815c7ccd575d1
748b3b8ba1b55aa7889cb56c8fb475eb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764389885935616