À sombra do encarceramento: o entorno das prisões
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Uberlândia
BR Programa de Pós-graduação em História Ciências Humanas UFU |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16312 https://doi.org/10.14393/ufu.te.2013.81 |
Resumo: | In the Shadow of Incarceration is an indicative title for this thesis. Shadows pursue, hide, threaten, dominate, and sometimes \"haunt\". Shadows are also vehicles that carry magnificent psychological images: they do not enjoy a good reputation, are always associated with that which is misleading, dangerous, threatening. In general, they carry negative, strange, and invasive meanings. They are always shrouded in suspicion and fear. Shadows are mysterious and seductive, dark and disturbing. They do not inspire confidence and are not good company. To reflect on the richness of the metaphors and the imaginary stories about shadows brought me inspiration for writing the thesis. What other image could be as appropriate to represent (or misrepresent) the feelings that a person comes to experience from the incarceration of a close relative? Having a family member in prison is like being constantly under a shadow: a damned and cursed shadow that stalks and does not withdraw. It is in this sense that this research paper decided to study the prison environment, made up of the families who reside near the prisons to maintain the bond with the imprisoned relative and thus share the prison (experience). Furthermore, this study contributes to the understanding of stolen childhoods, whose children become victims and perpetrators in the process of family incarceration. It finishes by showing that imprisonment does not only happen in the actual prison facility, but also, and especially, in the subjective. As they told of what goes on in their subjectivities, these family members reveal feelings that have the power to entrap them or to release them. Humiliation and resentment entrap. Forgiveness frees. |
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What other image could be as appropriate to represent (or misrepresent) the feelings that a person comes to experience from the incarceration of a close relative? Having a family member in prison is like being constantly under a shadow: a damned and cursed shadow that stalks and does not withdraw. It is in this sense that this research paper decided to study the prison environment, made up of the families who reside near the prisons to maintain the bond with the imprisoned relative and thus share the prison (experience). Furthermore, this study contributes to the understanding of stolen childhoods, whose children become victims and perpetrators in the process of family incarceration. It finishes by showing that imprisonment does not only happen in the actual prison facility, but also, and especially, in the subjective. As they told of what goes on in their subjectivities, these family members reveal feelings that have the power to entrap them or to release them. Humiliation and resentment entrap. Forgiveness frees.Doutor em HistóriaÀ sombra do encarceramento é um título sugestivo para esta tese. Sombras perseguem, escondem, ameaçam, dominam, e, por vezes, assombram . As sombras são também veículos que transportam magníficas imagens psicológicas: não gozam de boa reputação, são sempre associadas ao que é enganoso, perigoso, ameaçador. Em geral, carregam significações negativas, estranhas, invasivas. Andam sempre envoltas na suspeita e no medo. As sombras são misteriosas e sedutoras, escuras e inquietantes. Não inspiram confiança e não são boas companhias. Pensar na riqueza das metáforas e das histórias inventadas sobre as sombras trouxe-me inspiração para a escrita da tese. Que outra imagem poderia ser tão apropriada para representar (ou irrepresentar) os sentimentos que uma pessoa passa a experienciar a partir do encarceramento de um parente próximo? Ter um familiar na prisão é como estar na companhia ininterrupta de uma sombra: uma sombra maldita e amaldiçoada que persegue e não se afasta. É nesse sentido que esta pesquisa se dedica ao estudo do entorno prisional, desenhado pelas famílias que passam a residir nas proximidades dos presídios para continuarem mantendo o vínculo com o parente preso e, dessa forma, partilharem a prisão. Além disso, este estudo colabora com a compreensão das infâncias roubadas, cujas crianças se tornam vítimas e algozes nesse processo de encarceramento familiar. E termina, mostrando que o cárcere não acontece somente na prisão real, mas também, e sobretudo, na subjetiva. Ao narrarem o que se passa em suas subjetividades, esses familiares revelam sentimentos que têm o poder de enclausurá-los ou libertá-los. A humilhação e o ressentimento enclausuram. O perdão liberta.Universidade Federal de UberlândiaBRPrograma de Pós-graduação em HistóriaCiências HumanasUFUSeixas, Jacy Alves dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443P5Alem, João Marcoshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783189D1Lopreato, Christina da Silva Roquettehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780770Z4Magalhães, Fernanda Canavez dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4482470U1Lima, Frederico Osanan Amorimhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4509864U5Gonzaga, Vanessa Portes Galvão2016-06-22T18:45:32Z2013-12-142016-06-22T18:45:32Z2013-08-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfGONZAGA, Vanessa Portes Galvão. À sombra do encarceramento: o entorno das prisões. 2013. 216 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. 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