Pensamento pedagógico geográfico e autonomia docente na relação com o livro didático: percursos para a educação geográfica
Ano de defesa: | 2019 |
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Tipo de documento: | Tese |
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Idioma: | por |
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Resumo: | A constituição de um pensamento geográfico de professor é caminho para refletir sobre a formação de professores de Geografia e a autonomia docente na relação com o livro didático. Alia-se, neste movimento, linguagem e pensamento como contributos para trazer o pensamento geográfico ao cerne da tese, considerando suas dimensões acadêmica e escolar. Nesse sentido, a questão central desta pesquisa procura responder de que maneira os professores constroem o pensamento geográfico, o compreendem e como essa estrutura contribui, na relação com o livro didático, para a autonomia docente, visando à Educação Geográfica. Para respondê-la utilizou-se de argumentações em defesa da tese de que o professor de Geografia, tendo desenvolvido o pensamento geográfico, sustentado em seus pressupostos e articulado ao conhecimento pedagógico, tende a estabelecer relações com o livro didático que contribuem para sua efetiva autonomia na construção da Educação Geográfica. Contribuíram a esse posicionamento a pesquisa bibliográfica e a dimensão empírica, a partir de entrevistas com professores que atuam na educação superior, referentes à constituição do pensamento geográfico, e com professores da educação básica, sobre aspectos de formação-ação docente, considerando a estrutura do pensamento geográfico que constroem e utilizam, a sua relação com o livro didático e o desenvolvimento da autonomia. A produção dos dados tomou por base a Análise de Conteúdo, sendo interpretados sob o viés da Teoria Crítica e da Hermenêutica, cujo processo possibilita afirmar que, mesmo não sendo explicitados determinados elementos do pensamento dos professores de Geografia, existe uma estrutura básica de pensamento e de raciocínio geográfico que é construída e que precisa ser aperfeiçoada no decorrer da profissão docente. Se essa estrutura de elementos é organizada pelo professor e manipulada mentalmente por ele, com clareza e de modo complexo, este tende a desenvolver autonomia ao elaborar propostas de aulas, ao organizar-se didática e metodologicamente no sentido de adequar suas estratégias de trabalho, relacionando-as aos aportes teórico-científicos de que dispõe para realizar análises e interpretações, e também ao estabelecer relações com o currículo, com os alunos e, ainda, com os livros didáticos, recursos mais utilizados nas escolas brasileiras. Nesse viés, se o professor tem construída essa estrutura do Pensamento Pedagógico Geográfico (PPG), tende a criar um modo de pensar que alia aspectos da dimensão teórico-conceitual e epistemológica aos aportes da dimensão pedagógica, que possibilitam construir um modo de abordar a Geografia, este que é complexo e, na relação com o livro didático, permite a contextualização, a argumentação e a significação da Geografia que ensina. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPensamento pedagógico geográfico e autonomia docente na relação com o livro didático: percursos para a educação geográfica2019-07-2320192019-07-24T00:06:57Z2019-07-24T00:06:57ZA constituição de um pensamento geográfico de professor é caminho para refletir sobre a formação de professores de Geografia e a autonomia docente na relação com o livro didático. Alia-se, neste movimento, linguagem e pensamento como contributos para trazer o pensamento geográfico ao cerne da tese, considerando suas dimensões acadêmica e escolar. Nesse sentido, a questão central desta pesquisa procura responder de que maneira os professores constroem o pensamento geográfico, o compreendem e como essa estrutura contribui, na relação com o livro didático, para a autonomia docente, visando à Educação Geográfica. Para respondê-la utilizou-se de argumentações em defesa da tese de que o professor de Geografia, tendo desenvolvido o pensamento geográfico, sustentado em seus pressupostos e articulado ao conhecimento pedagógico, tende a estabelecer relações com o livro didático que contribuem para sua efetiva autonomia na construção da Educação Geográfica. Contribuíram a esse posicionamento a pesquisa bibliográfica e a dimensão empírica, a partir de entrevistas com professores que atuam na educação superior, referentes à constituição do pensamento geográfico, e com professores da educação básica, sobre aspectos de formação-ação docente, considerando a estrutura do pensamento geográfico que constroem e utilizam, a sua relação com o livro didático e o desenvolvimento da autonomia. A produção dos dados tomou por base a Análise de Conteúdo, sendo interpretados sob o viés da Teoria Crítica e da Hermenêutica, cujo processo possibilita afirmar que, mesmo não sendo explicitados determinados elementos do pensamento dos professores de Geografia, existe uma estrutura básica de pensamento e de raciocínio geográfico que é construída e que precisa ser aperfeiçoada no decorrer da profissão docente. Se essa estrutura de elementos é organizada pelo professor e manipulada mentalmente por ele, com clareza e de modo complexo, este tende a desenvolver autonomia ao elaborar propostas de aulas, ao organizar-se didática e metodologicamente no sentido de adequar suas estratégias de trabalho, relacionando-as aos aportes teórico-científicos de que dispõe para realizar análises e interpretações, e também ao estabelecer relações com o currículo, com os alunos e, ainda, com os livros didáticos, recursos mais utilizados nas escolas brasileiras. Nesse viés, se o professor tem construída essa estrutura do Pensamento Pedagógico Geográfico (PPG), tende a criar um modo de pensar que alia aspectos da dimensão teórico-conceitual e epistemológica aos aportes da dimensão pedagógica, que possibilitam construir um modo de abordar a Geografia, este que é complexo e, na relação com o livro didático, permite a contextualização, a argumentação e a significação da Geografia que ensina.247 f.Ciências humanas.Pensamento pedagógico geográficoAutonomia docente.Livro didático.Educação geográfica.http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6056DMD_hdl_123456789/6056Copatti, Carinaporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarina%20Copatti.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/6056/3/Carina%20Copatti.pdfapplication/pdf5281680http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/6056/3/Carina%20Copatti.pdf80680f740a915c12219304cc908cbb18MD5123456789_6056_3Carina%20Copatti.pdf.txthttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/6056/4/Carina%20Copatti.pdf.txttext/plain793262http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/6056/4/Carina%20Copatti.pdf.txt4962a3bf7713fd575bda8d123654760fMD5123456789_6056_42019-08-03T06:40:01Zmail@mail.com - |
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A constituição de um pensamento geográfico de professor é caminho para refletir sobre a formação de professores de Geografia e a autonomia docente na relação com o livro didático. Alia-se, neste movimento, linguagem e pensamento como contributos para trazer o pensamento geográfico ao cerne da tese, considerando suas dimensões acadêmica e escolar. Nesse sentido, a questão central desta pesquisa procura responder de que maneira os professores constroem o pensamento geográfico, o compreendem e como essa estrutura contribui, na relação com o livro didático, para a autonomia docente, visando à Educação Geográfica. Para respondê-la utilizou-se de argumentações em defesa da tese de que o professor de Geografia, tendo desenvolvido o pensamento geográfico, sustentado em seus pressupostos e articulado ao conhecimento pedagógico, tende a estabelecer relações com o livro didático que contribuem para sua efetiva autonomia na construção da Educação Geográfica. Contribuíram a esse posicionamento a pesquisa bibliográfica e a dimensão empírica, a partir de entrevistas com professores que atuam na educação superior, referentes à constituição do pensamento geográfico, e com professores da educação básica, sobre aspectos de formação-ação docente, considerando a estrutura do pensamento geográfico que constroem e utilizam, a sua relação com o livro didático e o desenvolvimento da autonomia. A produção dos dados tomou por base a Análise de Conteúdo, sendo interpretados sob o viés da Teoria Crítica e da Hermenêutica, cujo processo possibilita afirmar que, mesmo não sendo explicitados determinados elementos do pensamento dos professores de Geografia, existe uma estrutura básica de pensamento e de raciocínio geográfico que é construída e que precisa ser aperfeiçoada no decorrer da profissão docente. Se essa estrutura de elementos é organizada pelo professor e manipulada mentalmente por ele, com clareza e de modo complexo, este tende a desenvolver autonomia ao elaborar propostas de aulas, ao organizar-se didática e metodologicamente no sentido de adequar suas estratégias de trabalho, relacionando-as aos aportes teórico-científicos de que dispõe para realizar análises e interpretações, e também ao estabelecer relações com o currículo, com os alunos e, ainda, com os livros didáticos, recursos mais utilizados nas escolas brasileiras. Nesse viés, se o professor tem construída essa estrutura do Pensamento Pedagógico Geográfico (PPG), tende a criar um modo de pensar que alia aspectos da dimensão teórico-conceitual e epistemológica aos aportes da dimensão pedagógica, que possibilitam construir um modo de abordar a Geografia, este que é complexo e, na relação com o livro didático, permite a contextualização, a argumentação e a significação da Geografia que ensina. 247 f. |
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A constituição de um pensamento geográfico de professor é caminho para refletir sobre a formação de professores de Geografia e a autonomia docente na relação com o livro didático. Alia-se, neste movimento, linguagem e pensamento como contributos para trazer o pensamento geográfico ao cerne da tese, considerando suas dimensões acadêmica e escolar. Nesse sentido, a questão central desta pesquisa procura responder de que maneira os professores constroem o pensamento geográfico, o compreendem e como essa estrutura contribui, na relação com o livro didático, para a autonomia docente, visando à Educação Geográfica. Para respondê-la utilizou-se de argumentações em defesa da tese de que o professor de Geografia, tendo desenvolvido o pensamento geográfico, sustentado em seus pressupostos e articulado ao conhecimento pedagógico, tende a estabelecer relações com o livro didático que contribuem para sua efetiva autonomia na construção da Educação Geográfica. Contribuíram a esse posicionamento a pesquisa bibliográfica e a dimensão empírica, a partir de entrevistas com professores que atuam na educação superior, referentes à constituição do pensamento geográfico, e com professores da educação básica, sobre aspectos de formação-ação docente, considerando a estrutura do pensamento geográfico que constroem e utilizam, a sua relação com o livro didático e o desenvolvimento da autonomia. A produção dos dados tomou por base a Análise de Conteúdo, sendo interpretados sob o viés da Teoria Crítica e da Hermenêutica, cujo processo possibilita afirmar que, mesmo não sendo explicitados determinados elementos do pensamento dos professores de Geografia, existe uma estrutura básica de pensamento e de raciocínio geográfico que é construída e que precisa ser aperfeiçoada no decorrer da profissão docente. Se essa estrutura de elementos é organizada pelo professor e manipulada mentalmente por ele, com clareza e de modo complexo, este tende a desenvolver autonomia ao elaborar propostas de aulas, ao organizar-se didática e metodologicamente no sentido de adequar suas estratégias de trabalho, relacionando-as aos aportes teórico-científicos de que dispõe para realizar análises e interpretações, e também ao estabelecer relações com o currículo, com os alunos e, ainda, com os livros didáticos, recursos mais utilizados nas escolas brasileiras. Nesse viés, se o professor tem construída essa estrutura do Pensamento Pedagógico Geográfico (PPG), tende a criar um modo de pensar que alia aspectos da dimensão teórico-conceitual e epistemológica aos aportes da dimensão pedagógica, que possibilitam construir um modo de abordar a Geografia, este que é complexo e, na relação com o livro didático, permite a contextualização, a argumentação e a significação da Geografia que ensina. |
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