Avaliação das funções tireotrófica e lactotrófica em pacientes com nanismo hipofisário com e sem sela túrcica vazia
Ano de defesa: | 1998 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/139203 |
Resumo: | Sela túrcica vazia (SV) é um achado radiológico caracterizado por uma sela túrcica preenchida parcial ou totalmente por liquor. Essa anormalidade anatômica é freqüentemente observada em pacientes com nanismo hipofisàrio idiopãtico. Sua prevalência nesse grupo de pacientes varia de 24 a 58%. De 125 pacientes acompanhados no Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), 29 (23%) apresentaram o achado de SV ao exame tomogrãfico computadorizado. A redução siguificativa do tecido hipofisárío observada na SV sugere que esse grupo de pacientes tenha maior freqüência de alterações hormooais do que os pacientes sem esse achado anatôn<iCO. Com o objetivo de avaliar as reservas hipoftsãrias de tireotrofina (TSH) e prolactina (PRL) nesses indivíduos, foi realizado teste de estimulação com TRH em 22 pacientes com nanismo hipofisário e SV (19 homens e 3 mulheres) e em 31 pacientes com nanismo hipofisãrio sem este achado (24 homens e 7 mulheres). Todos os pacientes, exceto um, tiveram diagnóstico de deficiência de GH na inlãncia ou na adolescência. A avaliação anatômica da região hipotálamo-hipofisãria foi realizada através de 10mografia computadorizada no mesmo período. A deficiência de GH foi diagnosticada através de critérios auxológicos e pela ausência de resposta a dois testes de estimulação farmacológica (resposta máxima de GH < I O ng/dl). O diagnóstico de hipotireoidismo baseou-se no achado de níveis séricos diminuídos de hormônios tireoideanos (T4 total e T4 livre). Anticorpos anti-microssomais (AAM) foram medidos nos pacientes que apresentaram níveis aumentados de TSH O' (basal). Foram excluídos todos os pacientes cuja insuficiência hipotálamo-hipofisária estivesse relacionada a algum fator causal bem definido. O teste de estimulação com TRH consistiu na injeção endovenosa de 200 ~LS de TRH. Foram retiradas 3 amostras de sangue: aos O, 30 e 60 minutos após a injeção de TRH. Os pacientes em uso de hormônio ti.reóideo suspenderam a medicação por seis semanas. As dosagens de TSH., PRL, T4 e T4 livre utilizarllm método imunoenzimático por quimioluminescênia (l.MMUL!TE ®) e as dosagens de AAM utilizaram método de aglutinação indireta (SERODAI- AMC ®). Não houve diferença significativa nos niveis de TSH e PRL, nos três tempos do teste, entre os dois grupos de pacientes. Foram utilizados dois critérios de resposta do TSH ao estímulo com TRH (critério!: incremento absoluto ;, 6 piJI/ml, critério2: incremento absoluto ;, que o dobro do TSH O') Considerando o critério 1 de resposta do TSR, 18,2% dos indivíduos SV e 16,1% dos indivíduos SC não responderam ao estímulo com TRH. De acordo com o critério 2 de resposta do TSH, 9,1% dos indivíduos SV e 6,5% dos indivíduos SC não apresentaram resposta ao TRH. Quanto à I'RL, 36,4% dos indivíduos SV e 29% dos indivíduos SC não apresentaram resposta ao TRH (incremento < que o dobro do valor PRL O'). |
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Geremia, CesarElnecave, Regina Helena2016-04-19T02:09:08Z1998http://hdl.handle.net/10183/139203000095868Sela túrcica vazia (SV) é um achado radiológico caracterizado por uma sela túrcica preenchida parcial ou totalmente por liquor. Essa anormalidade anatômica é freqüentemente observada em pacientes com nanismo hipofisàrio idiopãtico. Sua prevalência nesse grupo de pacientes varia de 24 a 58%. De 125 pacientes acompanhados no Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), 29 (23%) apresentaram o achado de SV ao exame tomogrãfico computadorizado. A redução siguificativa do tecido hipofisárío observada na SV sugere que esse grupo de pacientes tenha maior freqüência de alterações hormooais do que os pacientes sem esse achado anatôn<iCO. Com o objetivo de avaliar as reservas hipoftsãrias de tireotrofina (TSH) e prolactina (PRL) nesses indivíduos, foi realizado teste de estimulação com TRH em 22 pacientes com nanismo hipofisário e SV (19 homens e 3 mulheres) e em 31 pacientes com nanismo hipofisãrio sem este achado (24 homens e 7 mulheres). Todos os pacientes, exceto um, tiveram diagnóstico de deficiência de GH na inlãncia ou na adolescência. A avaliação anatômica da região hipotálamo-hipofisãria foi realizada através de 10mografia computadorizada no mesmo período. A deficiência de GH foi diagnosticada através de critérios auxológicos e pela ausência de resposta a dois testes de estimulação farmacológica (resposta máxima de GH < I O ng/dl). O diagnóstico de hipotireoidismo baseou-se no achado de níveis séricos diminuídos de hormônios tireoideanos (T4 total e T4 livre). Anticorpos anti-microssomais (AAM) foram medidos nos pacientes que apresentaram níveis aumentados de TSH O' (basal). Foram excluídos todos os pacientes cuja insuficiência hipotálamo-hipofisária estivesse relacionada a algum fator causal bem definido. O teste de estimulação com TRH consistiu na injeção endovenosa de 200 ~LS de TRH. Foram retiradas 3 amostras de sangue: aos O, 30 e 60 minutos após a injeção de TRH. Os pacientes em uso de hormônio ti.reóideo suspenderam a medicação por seis semanas. As dosagens de TSH., PRL, T4 e T4 livre utilizarllm método imunoenzimático por quimioluminescênia (l.MMUL!TE ®) e as dosagens de AAM utilizaram método de aglutinação indireta (SERODAI- AMC ®). Não houve diferença significativa nos niveis de TSH e PRL, nos três tempos do teste, entre os dois grupos de pacientes. Foram utilizados dois critérios de resposta do TSH ao estímulo com TRH (critério!: incremento absoluto ;, 6 piJI/ml, critério2: incremento absoluto ;, que o dobro do TSH O') Considerando o critério 1 de resposta do TSR, 18,2% dos indivíduos SV e 16,1% dos indivíduos SC não responderam ao estímulo com TRH. De acordo com o critério 2 de resposta do TSH, 9,1% dos indivíduos SV e 6,5% dos indivíduos SC não apresentaram resposta ao TRH. Quanto à I'RL, 36,4% dos indivíduos SV e 29% dos indivíduos SC não apresentaram resposta ao TRH (incremento < que o dobro do valor PRL O').application/pdfporNanismo hipofisárioSela túrcicaSíndrome da sela vaziaAvaliação das funções tireotrófica e lactotrófica em pacientes com nanismo hipofisário com e sem sela túrcica vaziainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaCurso de Pós-Graduação em Pediatriabr-RS1998mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000095868.pdf000095868.pdfTexto completoapplication/pdf3156243http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139203/1/000095868.pdfb14ee3016aabe9878bb5854edccb0c79MD51TEXT000095868.pdf.txt000095868.pdf.txtExtracted Texttext/plain19081http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139203/2/000095868.pdf.txtc8e3810f0a8a73209edb5ff29afbcb20MD52THUMBNAIL000095868.pdf.jpg000095868.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139203/3/000095868.pdf.jpgcb5ed05abcbe452438a05ec0a11c79aeMD5310183/1392032023-08-26 03:35:48.468541oai:www.lume.ufrgs.br:10183/139203Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-26T06:35:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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