Propagação do abacateiro com mergulhia do porta-enxerto
Ano de defesa: | 2009 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/60537 |
Resumo: | O abacateiro (Persea sp) é propagado tradicionalmente pela enxertia de uma cultivar-copa sobre um porta-enxerto proveniente de semente monoembriônica e zigótica. Sendo o abacateiro uma espécie de fecundação cruzada, altamente heterozigótica, isto gera grande variabilidade à progênie, tornando muito difícil a perpetuação de características desejáveis aos portaenxertos. Como em outros sistemas de produção frutícola, existe a necessidade de utilizar porta-enxertos específicos que, além de possibilitarem boa produtividade, possuam características que possibilitem resistência ou tolerância a enfermidades e adaptação a diversas condições de solo. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de produzir porta-enxertos de abacateiro por mergulhia e testar seis épocas de enxertia da variedade-copa e oito épocas de repicagem das mudas. Dois experimentos, com delineamento experimental completamente casualizado, foram realizados em casa de vegetação telada na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Verificou-se que a enxertia após cinco semanas de mergulhia proporcionou o maior incremento no número de folhas emitidas pelo enxerto. Já com a enxertia após 11 semanas de mergulhia ocorreram os maiores índices de enraizamento e de sobrevivência de mudas. No experimento de épocas de repicagem do portaenxerto submetido à propagação por mergulhia, verificou-se que em todos os tratamentos, nos dias imediatos após a data da repicagem, ocorreu grande queda de folhas. Apesar disso, aproximadamente 30% das mudas transplantadas 10, 14 e 15 semanas após a mergulhia emitiram raízes. O maior índice de sobrevivência (90%) até o final do experimento, foi obtido com porta-enxertos transplantados após 10 semanas de mergulhia. Em condições de ambiente, as baixas temperaturas dos meses de outono e inverno inibem o crescimento das mudas e, provavelmente, também o enraizamento. |
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Silva, Vanessa Savian daKoller, Otto Carlos2012-11-01T01:39:08Z2009http://hdl.handle.net/10183/60537000825546O abacateiro (Persea sp) é propagado tradicionalmente pela enxertia de uma cultivar-copa sobre um porta-enxerto proveniente de semente monoembriônica e zigótica. Sendo o abacateiro uma espécie de fecundação cruzada, altamente heterozigótica, isto gera grande variabilidade à progênie, tornando muito difícil a perpetuação de características desejáveis aos portaenxertos. Como em outros sistemas de produção frutícola, existe a necessidade de utilizar porta-enxertos específicos que, além de possibilitarem boa produtividade, possuam características que possibilitem resistência ou tolerância a enfermidades e adaptação a diversas condições de solo. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de produzir porta-enxertos de abacateiro por mergulhia e testar seis épocas de enxertia da variedade-copa e oito épocas de repicagem das mudas. Dois experimentos, com delineamento experimental completamente casualizado, foram realizados em casa de vegetação telada na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Verificou-se que a enxertia após cinco semanas de mergulhia proporcionou o maior incremento no número de folhas emitidas pelo enxerto. Já com a enxertia após 11 semanas de mergulhia ocorreram os maiores índices de enraizamento e de sobrevivência de mudas. No experimento de épocas de repicagem do portaenxerto submetido à propagação por mergulhia, verificou-se que em todos os tratamentos, nos dias imediatos após a data da repicagem, ocorreu grande queda de folhas. Apesar disso, aproximadamente 30% das mudas transplantadas 10, 14 e 15 semanas após a mergulhia emitiram raízes. O maior índice de sobrevivência (90%) até o final do experimento, foi obtido com porta-enxertos transplantados após 10 semanas de mergulhia. Em condições de ambiente, as baixas temperaturas dos meses de outono e inverno inibem o crescimento das mudas e, provavelmente, também o enraizamento.The avocado tree (Persea sp) is traditionally propagated by grafting a cultivar onto a rootstock from a monoembrionic and zygotic seed. As the avocado tree has cross fertilization, highly heterozygous, this leads to great variability, making the perpetuation of desirable characteristics to rootstocks very difficult. As in other systems of fruit production, the use specific rootstocks, which may result in good productivity, have features that allow resistance or tolerance to diseases and adaptation to different soil conditions. The objective of this study was to evaluate the possibility of producing avocado rootstocks by layering and to test six grafting times and eight replanting times from. Two experiments in a completely randomized experimental design were conducted in a greenhouse at Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Grafting after 5 weeks of layering provided the largest increase in the number of leaves emitted by the graft. After 11 weeks of layering the grafting has highest rates of rooting and seedling survival. In the replanting times trials where the rootstock was propagated by layering, in all treatments in the days immediately after replanting an high leaf drop occurred. Nevertheless, approximately 30% of the seedlings transplanted 10, 4 or 15 weeks after layering formed roots. A high rate of survival (90%) at the end of the experiment was obtained from the rootstocks transplanted after 10 weeks of layering. Under ambient condictions, the low temperatures of autumn and winter months probably inhibited the growth of seedlings and also the rooting of young tree.application/pdfporAbacatePratica culturalPorta-enxertoPropagação do abacateiro com mergulhia do porta-enxertoPropagation of the avocado tree by layering of rootstock info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2009mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000825546.pdf000825546.pdfTexto completoapplication/pdf7469186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60537/1/000825546.pdf620602fde5846214b9aa83fb55516b03MD51TEXT000825546.pdf.txt000825546.pdf.txtExtracted Texttext/plain101438http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60537/2/000825546.pdf.txtc138e23282b4dd8821d7096d66f1fb56MD52THUMBNAIL000825546.pdf.jpg000825546.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1117http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60537/3/000825546.pdf.jpg42c08e56d1658c95d786004e4367a5b2MD5310183/605372018-10-15 08:24:28.557oai:www.lume.ufrgs.br:10183/60537Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T11:24:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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