Produtos florestais não-madeireiros : padrões de uso e conservação de Anadenathera colubrina (Vell.) Brenan no Agreste pernambucano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: SOLDATI, Gustavo Taboada
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4818
Resumo: Diversas populações dependem da exploração de recursos vegetais locais, entretanto poucos estudos avaliaram as formas de extração dos recursos vegetais, bem como os impactos dessa prática. Este estudo avaliou o conhecimento, uso e exploração de Anadenathera colubrina (Vell.) Brenan, “angico”, por unia comunidade rural em Pernambuco, Brasil. O presente trabalho ainda se apropriou da Teoria do Forrageamento Ótimo para detectar possíveis padrões na exploração da casca e no corte seletivo. Foram registrados as indicações, formas de utilização, partes exploradas e zonas de recursos de A. colubrina. A densidade e os eventos de extração na “serra”, nos “terrenos” e no “pé de serra”, três zonas de recurso reconhecidas localmente foram registradas e a estrutura populacional em uma área de coleta foi utilizada para inferir sobre os impactos indiretos da exploração. Foram registrados 27 usos, sendo a categoria medicinal a mais saliente. 53 informantes (52,47%) afirmaram que conhecem A. colubrina, entretanto não necessariamente a usam efivamente. Nesse sentido, uso efetivo e o conhecimento não etão relacionados na comunidade, ou seja, as citações de uso não podem ser utilizadas como medida indireta de pressão de uso. As partes mais exploradas são a “casca” e o “caule” e as principais zonas de coleta são os ‘quintais” e a “serra”. Dos 1040 individuos de A. colubrina registrados. 70 apresentaram sinais de extração. A estrutura populacional se adéqua ao modelo do ‘J-invertido’, sugerindo que a população é estável e que a extração realizada não compromete a sua viabilidade. Os resultados sugerem que a distância de cada local de coleta determina o processo de extração, evidenciando que os moradores minimizam o tempo e a energia gasta na coleta de A. colubrina. A disponibilidade ambiental de cada local parece não influenciar a exploração. Para a extração de casca a variável otimizada é a quantidade do recurso. A distância dos individuos de “angico”, o tempo de manejo e o teor de taninos não influenciam a extração de casca.
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A densidade e os eventos de extração na “serra”, nos “terrenos” e no “pé de serra”, três zonas de recurso reconhecidas localmente foram registradas e a estrutura populacional em uma área de coleta foi utilizada para inferir sobre os impactos indiretos da exploração. Foram registrados 27 usos, sendo a categoria medicinal a mais saliente. 53 informantes (52,47%) afirmaram que conhecem A. colubrina, entretanto não necessariamente a usam efivamente. Nesse sentido, uso efetivo e o conhecimento não etão relacionados na comunidade, ou seja, as citações de uso não podem ser utilizadas como medida indireta de pressão de uso. As partes mais exploradas são a “casca” e o “caule” e as principais zonas de coleta são os ‘quintais” e a “serra”. Dos 1040 individuos de A. colubrina registrados. 70 apresentaram sinais de extração. A estrutura populacional se adéqua ao modelo do ‘J-invertido’, sugerindo que a população é estável e que a extração realizada não compromete a sua viabilidade. Os resultados sugerem que a distância de cada local de coleta determina o processo de extração, evidenciando que os moradores minimizam o tempo e a energia gasta na coleta de A. colubrina. A disponibilidade ambiental de cada local parece não influenciar a exploração. Para a extração de casca a variável otimizada é a quantidade do recurso. A distância dos individuos de “angico”, o tempo de manejo e o teor de taninos não influenciam a extração de casca.Several populations dependent on the exploitation of local plant resources, but few studies have evaluated the forms of extraction of plant resources, and the impacts of this practice. This study evaluated the knowledge, use and exploitation of Anadenathera colubrina (Vell.) Brenan, "mimosa" for united rural community in Pernambuco, Brazil. This work also appropriated the Optimal Foraging Theory to detect possible patterns in the exploitation of bark and selective cutting. the signs were recorded, forms of use, explored parts and areas of A. colubrina resources. The density and the extraction of events in the "Sierra", the "land" and "saw standing" three resource areas known locally were recorded and the population structure in a collection area was used to infer the indirect impacts of exploration. 27 uses were recorded, and the medical category the most salient. 53 respondents (52.47%) said they know A. colubrina, though not necessarily the use efivamente. In this sense, effective use and knowledge Etam not related in the community, ie, use of quotes can not be used as an indirect measure of the use of pressure. further explored parts are the "shell" and the "stem" and the main collection areas are the "backyards" and "Sierra". Of the 1040 individuals of A. colubrina registered. 70 showed signs extraction. The population structure model fits the "inverted-J ', suggesting that the population is stable and that does not compromise the extraction carried viability. The results suggest that the distance of each collection site determines the extraction process, showing that residents minimize the time and energy spent in collecting A. colubrina. Environmental availability of each site does not influence the operation. For optimal variable bark extract is the amount of the resource. The distance of individuals of "mimosa", the management of time and the tannin content do not influence the bark extraction.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal Rural de PernambucoDepartamento de BiologiaBrasilUFRPEPrograma de Pós-Graduação em BotânicaALBUQUERQUE, Ulysses Paulino deARAÚJO, Elcida de LimaANDRADE, Laise de Holanda CavalcantiHANAZAKI, NatáliaFERRAZ, Elba Maria NogueiraSOLDATI, Gustavo Taboada2016-06-17T15:31:55Z2009-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOLDATI, Gustavo Taboada. Produtos florestais não-madeireiros : padrões de uso e conservação de Anadenathera colubrina (Vell.) Brenan no Agreste pernambucano. 2009. 112 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4818ark:/57462/0013000005rt4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPEinstname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPE2023-08-28T20:11:40Zoai:tede2:tede2/4818Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede/PUBhttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/oai/requestbdtd@ufrpe.br ||bdtd@ufrpe.bropendoar:2023-08-28T20:11:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false
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