Reprodutibilidade da medida do comprimento do colo uterino por ultrassonografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Elizabeth Gomes de Melo Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-17072019-101516/
Resumo: O parto pré-termo é uma causa importante de morbidade e mortalidade neonatal. A medida do comprimento do colo uterino por ultrassonografia, atualmente, é utilizada para o rastreamento desta condição. Porém, não se sabe, exatamente, qual é a sua reprodutibilidade, ou seja, se a via vaginal é melhor que a abdominal e se a ultrassonografia tridimensional pode contribuir para melhorar a reprodutibilidade do método. O objetivo desse trabalho foi avaliar a reprodutibilidade da medida do comprimento do colo uterino no final do segundo trimestre da gestação por ultrassonografia bidimensional (2D) e tridimensional (3D), utilizando as vias abdominal e vaginal. Foram avaliadas 96 mulheres com idade gestacional entre 20 e 26 semanas. Durante as avaliações, foram realizadas três medidas completamente independentes e com mascaramento: duas feitas por um observador, intercaladas por uma medida de um segundo observador. Foram avaliados o coeficiente de correlação de concordância (CCC) e os limites de concordância (LoA). A precisão das estimativas será avaliada pelo intervalo de confiança de 95%. As principais características das 96 mulheres analisadas foram: idade = 25,0 ± 5,4 anos, IG = 22,5 ± 2,0 semanas, índice de massa corporal = 26,0 ± 3,2 Kg / m². TV-US e TA-US fornecem medições de CL semelhantes, no entanto, a US-TV apresentou uma reprodutibilidade ligeiramente melhor (CCC intraobservador: US-TV 0,90 (0,86-0,93) US-TA 0,83 (0,76-0,88); CCC interobservador: US-TV 0,77 (0,68-0,84) US-TA 0,60 (0,45-0,71). A medida do CL durante o segundo trimestre deve ser interpretada com cautela quando utilizada na prática clínica, pois sua reprodutibilidade é apenas fraca a moderada. Estudos que examinem refinamentos técnicos para melhorar sua reprodutibilidade devem ser encorajados
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description O parto pré-termo é uma causa importante de morbidade e mortalidade neonatal. A medida do comprimento do colo uterino por ultrassonografia, atualmente, é utilizada para o rastreamento desta condição. Porém, não se sabe, exatamente, qual é a sua reprodutibilidade, ou seja, se a via vaginal é melhor que a abdominal e se a ultrassonografia tridimensional pode contribuir para melhorar a reprodutibilidade do método. O objetivo desse trabalho foi avaliar a reprodutibilidade da medida do comprimento do colo uterino no final do segundo trimestre da gestação por ultrassonografia bidimensional (2D) e tridimensional (3D), utilizando as vias abdominal e vaginal. Foram avaliadas 96 mulheres com idade gestacional entre 20 e 26 semanas. Durante as avaliações, foram realizadas três medidas completamente independentes e com mascaramento: duas feitas por um observador, intercaladas por uma medida de um segundo observador. Foram avaliados o coeficiente de correlação de concordância (CCC) e os limites de concordância (LoA). A precisão das estimativas será avaliada pelo intervalo de confiança de 95%. As principais características das 96 mulheres analisadas foram: idade = 25,0 ± 5,4 anos, IG = 22,5 ± 2,0 semanas, índice de massa corporal = 26,0 ± 3,2 Kg / m². TV-US e TA-US fornecem medições de CL semelhantes, no entanto, a US-TV apresentou uma reprodutibilidade ligeiramente melhor (CCC intraobservador: US-TV 0,90 (0,86-0,93) US-TA 0,83 (0,76-0,88); CCC interobservador: US-TV 0,77 (0,68-0,84) US-TA 0,60 (0,45-0,71). A medida do CL durante o segundo trimestre deve ser interpretada com cautela quando utilizada na prática clínica, pois sua reprodutibilidade é apenas fraca a moderada. Estudos que examinem refinamentos técnicos para melhorar sua reprodutibilidade devem ser encorajados
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