Contribuição ao estudo de pontes estaladas.
| Ano de defesa: | 1984 |
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| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-29052025-071524/ |
Resumo: | A partir de 1949, com a publicação das conclusões de Dischinger sobre a aplicação de cabos retos inclinados em pontes suspensas, iniciou-se um rápido desenvolvimento da ponte estaiada, tendendo a fixá-la como uma das mais viáveis soluções para médios e longos vãos. Este trabalho procura mostrar as etapas principais desse desenvolvimento e introduzir os elementos que compõem a ponte estaiada, detendo-se mais atentamente nos problemas referentes aos cabos que compõem os estais e suas ancoragens. Inicialmente para a formação dos estais eram utilizadas cordoalhas de núcleo fechado que tinham como pontos fracos principalmente o módulo de elasticidade sensivelmente menor que o do material aço e a baixa resistência à fadiga na região da ancoragem. No final dos anos sessenta foi desenvolvida uma ancoragem que elimina o problema localizado de fadiga e permite a utilização de feixes de fios redondos de grande diâmetro (7mm), que dispostos paralelamente ao eixo da força conferiam ao cabo um módulo de elasticidade praticamente igual ao do material. As primeiras pontes estaiadas eram feitas com poucos estais, resultando em grandes forças concentradas em poucos pontos da tabuleiro, e vãos demasiadamente grandes entre estes, resultando em um dimensionamento complicado para as vigas de rigidez. A tendência atual é fazer as pontes com muitos estais, cada qual com um ou dois cabos componentes apenas, de modo que as forças a ancorar sejam menores e que, diminuindo o vão da viga de rigidez entre os pontos de conexão dos estais, as mesmas resultem mais simples, além de facilitar muito a construção por balanços sucessivos. A estrutura daí resultante é altamente hiperestática, com comportamento não linear, exigindo a utilização de computador eletrônico para sua análise. Neste trabalho foi desenvolvido um programa quepermite analisar estruturas de pontes estaiadas que possam ser simuladas por modelos planos. O programa considera efeitos de segunda ordem permite a simulação de cada etapa de montagem de estrutura, levando em conta os efeitos das etapas anteriores. Ao final são apresentados alguns exemplos de utilização do programa. |
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Contribuição ao estudo de pontes estaladas.Untitled in englishCable-stayed bridgesPontes estaiadasA partir de 1949, com a publicação das conclusões de Dischinger sobre a aplicação de cabos retos inclinados em pontes suspensas, iniciou-se um rápido desenvolvimento da ponte estaiada, tendendo a fixá-la como uma das mais viáveis soluções para médios e longos vãos. Este trabalho procura mostrar as etapas principais desse desenvolvimento e introduzir os elementos que compõem a ponte estaiada, detendo-se mais atentamente nos problemas referentes aos cabos que compõem os estais e suas ancoragens. Inicialmente para a formação dos estais eram utilizadas cordoalhas de núcleo fechado que tinham como pontos fracos principalmente o módulo de elasticidade sensivelmente menor que o do material aço e a baixa resistência à fadiga na região da ancoragem. No final dos anos sessenta foi desenvolvida uma ancoragem que elimina o problema localizado de fadiga e permite a utilização de feixes de fios redondos de grande diâmetro (7mm), que dispostos paralelamente ao eixo da força conferiam ao cabo um módulo de elasticidade praticamente igual ao do material. As primeiras pontes estaiadas eram feitas com poucos estais, resultando em grandes forças concentradas em poucos pontos da tabuleiro, e vãos demasiadamente grandes entre estes, resultando em um dimensionamento complicado para as vigas de rigidez. A tendência atual é fazer as pontes com muitos estais, cada qual com um ou dois cabos componentes apenas, de modo que as forças a ancorar sejam menores e que, diminuindo o vão da viga de rigidez entre os pontos de conexão dos estais, as mesmas resultem mais simples, além de facilitar muito a construção por balanços sucessivos. A estrutura daí resultante é altamente hiperestática, com comportamento não linear, exigindo a utilização de computador eletrônico para sua análise. Neste trabalho foi desenvolvido um programa quepermite analisar estruturas de pontes estaiadas que possam ser simuladas por modelos planos. O programa considera efeitos de segunda ordem permite a simulação de cada etapa de montagem de estrutura, levando em conta os efeitos das etapas anteriores. Ao final são apresentados alguns exemplos de utilização do programa.After 1949, when Dischinger published his conclusions on the use of straight inclined cables in suspension bridges, a rapid development of the cable-stayed bridge started to keep it as highly feasible solution for medium and long spans. The main steps of this development and the component elements of the cable-stayed bridge, mainly the stay cables and their anchorages, are presented in this paper. In the early bridges, the stays were composed of locked-coil wire ropes, where the elasticity modulus being sensibly smaller than of the steel and the small fatigue strength in the anchorage zone were the major disadbantages. An anchorage that eliminates the local fatigue problem was developed at the end of the sixties. This anchorage permits the use of tendons with greater diameter (7mm), arranged parallel to the force axis, providing the cable with practically the same elasticity modulus as that of the material. The early cable-stayed bridges were made with few stays, resulting in greater forces concentrated in few points of the deck, and spans too long between these points resulting in a complicated desing for the stiffening-girders. The present trend is to construct bridges with many stays, each one with only one or two component cables, to reduce the anchor forces and the span between the connection points of the stays, resulting in simpler structures oriented to the construction by the cantilever erection method. The resulting structure is hight hiperestatic, with non-linear behavior, requiring the use of electronic computer for the analysis. A program that permits the analysis of structures cable stayed bridges that could be simulated by plane models is also presented in this paper. The program considers second-order effects and permits the simulation of each step of the structure assembly, taking into account the effects is theprecedent steps. Some examples of program application are presented in the last part of this paper.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMargarido, Aluizio FontanaSousa, José Luiz Antunes de Oliveira e1984-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-29052025-071524/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-05-29T10:19:02Zoai:teses.usp.br:tde-29052025-071524Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-05-29T10:19:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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