Estudo biomecânico do terceiro metacarpiano de eqüinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Moreira, Rodrigo Crispim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-22042009-100210/
Resumo: Testes biomecânicos de ossos são utilizados para determinar as propriedades mecânicas dos mesmos, e são um importante adjunto para pesquisadores desenvolverem implantes metálicos e protocolos de fixação de fraturas. O Objetivo desse foi determinar as propriedades biomecânicas do tecido ósseo de diferentes regiões do terceiro metacarpiano eqüino submetido a ensaios de compressão e flexão. Foram utilizados 30 pares de terceiro metacarpiano eqüino divididos em dois grupos com um membro de cada par. No teste de flexão em três pontos, o osso inteiro apoiado em dois suportes cilíndricos de 20 mm de diâmetro e 150 mm distantes entre si, recebeu uma carga através de um cutelo com mesmo diâmetro dos suportes e posicionado a 75 mm entre os apoios, na direção palmaro-dorsal até que ocorresse a fratura. No teste de compressão foram utilizadas amostras de diferentes regiões do osso. O corpo de prova 1 (cp1) foi composto pela diáfise média e seu comprimento foi igual a duas vezes ao diâmetro latero-medial no ponto médio do osso que coincidia com o ponto médio do corpo de prova. O grupo cp1 foi submetido a carga compressiva no sentido próximo-distal até a carga máxima de 4000 kgf. Com auxílio de trefina foram feitos corpos de prova, no sentido longitudinal, dos fragmentos de ossos restantes do corte acima descrito. Dois desses corpos de prova foram coletados do centro da porção trabecular das epífises proximal (cp2) e distal (cp3). Outros dois corpos de prova foram coletados da região cortical lateral (cp4L) e medial (cp4M) da diáfise. Esses corpos de prova foram submetidos a carga compressiva no sentido próximo-distal até fraturarem. Os resultados obtidos nos permitem concluir que na diáfise, o córtex medial resiste a uma tensão maior e apresenta um módulo de elasticidade maior que o córtex lateral; o osso trabecular na epífise distal apresenta mesmo módulo de elasticidade que na epífise próximal, contudo suporta uma tensão maior no momento da fratura.
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