Acelerando a transformação: um ensaio sobre bancos, moedas, redes e a transição para a sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bismarchi, Luis Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106132/tde-05092015-150250/
Resumo: A crise de 2008 deflagrou uma onda de questionamentos em relação à contribuição social dos bancos dada às inovações financeiras que atendiam desejos gananciosos enquanto milhões de pessoas continuavam excluídas de crédito e de cidadania, tem-se aí um quadro de crise de legitimidade. O desafio da sustentabilidade se torna cada vez mais popular, fazendo com que a crescente preocupação com os impactos socioambientais das nossas ações seja incorporada ao conjunto de valores da sociedade com impacto, também, sobre a licença social para os bancos existirem, dado que por trás de muitos empreendimentos que devastam nossos capitais social e natural tem o financiamento bancário. O que fazer perante uma crise desta? Trabalhar para retornar ao estado anterior à eclosão do problema ou assumir a responsabilidade para a mudança? Esta tese visa a olhar como os bancos podem responder aos desafios deste cenário de convergências de crise (notadamente, uma econômica e outra ambiental). Mostramos que ao adotarem a transição para a sustentabilidade como negócio central implicando em práticas que não parecem economicamente atraentes (ou responsável), como o financiamento para atingir uma escala ótima de produção e consumo, o fomento ao decrescimento ou à estabilização para manter esta escala, o uso de moedas complementares junto a moedas convencionais e a organização de processos em rede, na verdade, estão desenvolvendo e explorando a nova fonte de vantagem competitiva e de manutenção dos bancos a longo prazo, trazendo diversos benefícios para a empresa e para a sociedade, numa verdadeira relação simbiótica.
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