Trajetória de mulheres com câncer de mama: da queixa ao tratamento em unidade especializada no Sistema Único de Saúde no município do Rio de Janeiro

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Santos, Vânia Braz dos
• Orientador(a): Oliveira, Sergio Ricardo de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: EPSJV
• Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51457
• topic: Câncer de Mama; Políticas de Atenção ao Câncer; Linha de Cuidado do Câncer de Mama; Breast Cancer; Cancer Care Policies; Breast Cancer Care Lines; Neoplasias da Mama; Políticas, Planejamento e Administração em Saúde; Atenção Primária à Saúde

O câncer de mama é hoje considerado um relevante problema de saúde pública, ele é o mais incidente entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama em mulheres, para o triênio 2020-2022 são de 66.280 mil novos casos. Este tipo de câncer é a primeira causa de morte em mulheres, mas tem relativamente um bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente. O objetivo deste estudo é analisar a trajetória das mulheres com câncer de mama, da queixa ao tratamento em unidade especializada no SUS, na cidade do Rio de Janeiro, para tanto buscaremos analisar a percepção das usuárias que buscam o acesso, via rede pública, para realizar o diagnóstico e tratamento. O trabalho de campo foi realizado no Hospital do Câncer III (HCIII) e contou com a participação de 10 mulheres recém encaminhadas para tratamento. Muitas foram as barreiras identificadas na trajetória dessas mulheres, que demonstram que o desenho proposto na linha de cuidado no câncer de mama, não tem se materializado na prática, uma vez que foram apontadas dificuldades para agendamentos de exames e demora na realização dos procedimentos diagnósticos. Por fim, esse estudo, traz reflexões que reforça a necessidade de ampliar o acesso e reordenar os fluxos assistenciais no que se refere à realização de exames diagnósticos e a necessidade de uma maior articulação entre a Atenção básica e a atenção secundária, para que a mulher percorra um fluxo ágil em tempo oportuno e sem obstáculos.