Macacos Cynomolgus (macaca fascicularis) como modelo experimental para Infecção com Vírus da Hepatite E (genótipo 3)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, Lilian Gonçalves de
Orientador(a): Pinto, Marcelo Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5541
Resumo: Evidências sorológicas e moleculares da infecção pelo vírus da hepatite E (HEV) em diferentes espécies animais de regiões endêmicas e não endêmicas, apontam para a possível transmissão zoonótica desse vírus. O conteúdo da presente dissertação é o resultado do estudo da infecção experimental em macacos cynomolgus (Macaca fascicularis) com o HEV, genótipo 3. A pesquisa baseou-se na avaliação da infecção com inóculos de diferentes origens geográficas, no estadiamento clínico da infecção do hospedeiro de origem bem como o emprego de um ensaio imunoenzimático para detecção de IgA anti-HEV como um teste confirmatório adicional. Tal ensaio foi utilizado uma vez que ainda não existe um “padrão ouro” de diagnóstico para identificação de casos agudos de infecções causadas pelo vírus da hepatite E. Um total de 12 animais foram divididos em grupos e inoculados com diferentes amostras de HEV pertencentes ao genótipo 3 provenientes de suínos do Brasil e da Holanda, de casos humanos da Argentina e um do Brasil, incluindo dois controles negativos. Os animais foram acompanhados por 67 dias, durante os quais foram coletados amostras semanais de sangue, saliva, fezes e tecido hepático por biópsia. A detecção do genoma viral foi realizada pela técnica de PCR em tempo real nas amostras de soro e fezes. As amostras de soro foram também avaliadas para quantificação bioquímica (método enzimático colorimétrico) de ALT, AST, GGT e bilirrubina total, e para sorologia de IgG, IgM e IgA anti-HEV. As amostras de saliva foram coletadas utilizando o coletor OraSure® e testadas para detecção de IgA anti-HEV. Seis animais dos dez inoculados tiveram o genoma detectado nas fezes e dentre estes, quatro também tiveram o genoma detectado no soro, o que ocorreu na ausência de evidências bioquímicas correspondentes as lesões hepáticas, que foram discretas a moderadas. A replicação viral precoce sem hepatite clínica seguida de soroconversão e início da hepatite histológica com infiltrados linfocíticos no fígado com baixa alteração de ALT indicam o caráter imunomediado da doença, não relacionado ao efeito direto da replicação viral. O estudo demonstra também que o vírus circulante em granjas suínas brasileiras foi capaz de desenvolver infecção em primatas não humanos reforçando a hipótese do potencial zoonótico do vírus da Hepatite E.
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A pesquisa baseou-se na avaliação da infecção com inóculos de diferentes origens geográficas, no estadiamento clínico da infecção do hospedeiro de origem bem como o emprego de um ensaio imunoenzimático para detecção de IgA anti-HEV como um teste confirmatório adicional. Tal ensaio foi utilizado uma vez que ainda não existe um “padrão ouro” de diagnóstico para identificação de casos agudos de infecções causadas pelo vírus da hepatite E. Um total de 12 animais foram divididos em grupos e inoculados com diferentes amostras de HEV pertencentes ao genótipo 3 provenientes de suínos do Brasil e da Holanda, de casos humanos da Argentina e um do Brasil, incluindo dois controles negativos. Os animais foram acompanhados por 67 dias, durante os quais foram coletados amostras semanais de sangue, saliva, fezes e tecido hepático por biópsia. A detecção do genoma viral foi realizada pela técnica de PCR em tempo real nas amostras de soro e fezes. 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O estudo demonstra também que o vírus circulante em granjas suínas brasileiras foi capaz de desenvolver infecção em primatas não humanos reforçando a hipótese do potencial zoonótico do vírus da Hepatite E.Evidences of infection of hepatitis E virus in different animal species of endemic and non endemic areas, point towards a possible zoonotic transmission of this virus. This study investigated experimental infection of HEV in cynomolgus monkeys (genotype 3) to assessing the course of infection with inocula from different geographical origins and clinical manifestations in the host of origin. Since there is still no gold standard for diagnosis to identify cases of acute hepatitis E, an enzyme immunoassay for detection of anti-HEV IgA was evaluated as an additional confirmatory test. A total of twelve animals were divided into groups and inoculated with different samples of HEV belonging to genotype 3 from pigs from Brazil and Holland, human cases from Argentina and Brazil, including two negative controls. The animals were monitored for 67 days, during which samples of blood, saliva, feces and liver biopsy were collected weekly. The detection of viral genome was performed by real-time PCR in serum and feces. Serum samples were evaluated to quantify biochemical (enzymatic colorimetric method) of ALT, AST, GGT and total bilirubin, and serology for anti-HEV IgG, IgM and IgA. Saliva samples were collected using the OraSure collector and tested for anti-HEV IgA. A total of six of the ten animals inoculated had the viral genome detected in the feces and of these, four also had the genome detected in the serum, which occurred in the absence of the corresponding biochemical evidence of liver injury, which were mild to moderate. The elimination of the virus in feces and viremia characterize infection and low ALT change confirms the status of an immune-mediated disease. The study also shows that the virus circulating in swine herds in Brazil was able to develop infection in nonhuman primates, suggesting that human acute cases of hepatitis E infection can occur in Brazil.Instituto Oswaldo Cruz, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj)Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporMacacos Cynomolgus (macaca fascicularis) como modelo experimental para Infecção com Vírus da Hepatite E (genótipo 3)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2011-03-29Pós-graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de Janeiro / RJPrograma de Pós-graduação em Biologia ParasitáriaHepatite E /induzido quimicamenteHepatite E /diagnósticoMacaca fascicularis/fisiologiaModelo AnimalReação de Fase Aguda /diagnósticoGenótipoEnsaios Enzimáticos Clínicos /veterináriaBiópsia por AgulhaReação em Cadeia da Polimerase em Tempo RealBrasil/ epidemiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALlilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdflilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdfapplication/pdf1053182https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5541/1/lilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdf47bd05515041cbb3906d7cb295571be2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82008https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5541/2/license.txt06db3f0df647fd9ddff657403bbe0ee2MD52TEXTlilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdf.txtlilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain163082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5541/5/lilian_carvalho_ioc_mest_2011.pdf.txteef295bdeaaf99ea84367cdc5ae74153MD55THUMBNAILlilian_carvalho_ioc_mest_2011pdf.jpglilian_carvalho_ioc_mest_2011pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1376https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5541/4/lilian_carvalho_ioc_mest_2011pdf.jpgd13728e4df3b06d83f2a86ae578cffbdMD54icict/55412019-05-07 16:46:26.942oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5541TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhcgogCmUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gZGEgRklPQ1JVWiwgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IAoKcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCgpkKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBhdXRvcml6YSBhIEZJT0NSVVogYSBhcnF1aXZhciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGUgY29udmVydMOqLWxvLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIHNldSBjb250ZcO6ZG8sIAoKcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgCgpjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKZikgRGVjbGFyYSBxdWUsIG5vIGNhc28gZG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyBjb250ZXIgbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgb2J0ZXZlIGEgYXV0b3JpemHDp8OjbyAKCmlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MsIHBhcmEgY2VkZXIgYSBGSU9DUlVaIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSAKCnV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyAKCm5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpnKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSDDiSBCQVNFQURPIEVNIFRSQUJBTEhPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgT1VUUkEgSU5TVElUVUnDh8ODTyBRVUUgTsODTyBBIEZJT0NSVVosIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgCgpRVUFJU1FVRVIgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBFTE8gUkVTUEVDVElWTyBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uIEEgRklPQ1JVWiBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgCgpkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-07T19:46:26Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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