Práticas de humanização como mecanismo de coordenação do trabalho em saúde e a identificação de redes: o caso de dois laboratórios do IPEC
Ano de defesa: | 2014 |
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Resumo: | O presente trabalho aborda as práticas de humanização como mecanismo de coordenação do trabalho em saúde e a formação de redes, a partir de trabalho de campo realizado em dois laboratórios do Instituto de Pesquisas Clinicas Evandro Chagas (IPEC), da Fiocruz. Faz-se uma discussão teórica acerca da humanização como prática inerente à assistência à saúde de qualidade e de sua institucionalização através da Política Nacional de Humanização (PNH); da fragmentação na área proveniente da crescente especialização e, portanto, da necessidade do trabalho interdisciplinar; e finalmente do papel da comunicação na formação de redes de conversação que coordenam o trabalho nos serviços e sistemas de saúde. Foram utilizadas duas estratégias de coleta de dados: oficinas com os profissionais baseadas na metodologia Démarche Stratégique, e entrevistas com profissionais e usuários dos laboratórios de Dermatologia Clínica e de Micologia do IPEC. As entrevistas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo e discutidas à luz do referencial teórico apresentado, articulados às discussões das oficinas. Constatou-se a presença de uma cultura de humanização nos laboratórios pesquisados, que possivelmente se estende ao instituto e a Fiocruz como um todo. As concepções de humanização dos profissionais e as práticas de humanização por eles citadas foram diversas, incluindo as tecnologias duras, como infraestrutura e equipamentos, as leve-duras, como por exemplo a expertise dos profissionais, e as tecnologias relacionais, com o destaque para a questão da escuta. Estes três elementos juntos foram apontados como componentes importantes para um atendimento resolutivo e de qualidade. O atendimento no instituto foi considerado bom, tanto por profissionais quanto por usuários. A maior dificuldade apontada por profissionais e usuários do serviço foram os encaminhamentos para outras unidades de saúde, particularmente após a adoção do Sistema de Regulação (SISREG) via atenção básica. Para os profissionais outro grande obstáculo ao processo de trabalho é a infraestrutura, particularmente a falta de espaço físico. |
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Faz-se uma discussão teórica acerca da humanização como prática inerente à assistência à saúde de qualidade e de sua institucionalização através da Política Nacional de Humanização (PNH); da fragmentação na área proveniente da crescente especialização e, portanto, da necessidade do trabalho interdisciplinar; e finalmente do papel da comunicação na formação de redes de conversação que coordenam o trabalho nos serviços e sistemas de saúde. Foram utilizadas duas estratégias de coleta de dados: oficinas com os profissionais baseadas na metodologia Démarche Stratégique, e entrevistas com profissionais e usuários dos laboratórios de Dermatologia Clínica e de Micologia do IPEC. As entrevistas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo e discutidas à luz do referencial teórico apresentado, articulados às discussões das oficinas. Constatou-se a presença de uma cultura de humanização nos laboratórios pesquisados, que possivelmente se estende ao instituto e a Fiocruz como um todo. As concepções de humanização dos profissionais e as práticas de humanização por eles citadas foram diversas, incluindo as tecnologias duras, como infraestrutura e equipamentos, as leve-duras, como por exemplo a expertise dos profissionais, e as tecnologias relacionais, com o destaque para a questão da escuta. Estes três elementos juntos foram apontados como componentes importantes para um atendimento resolutivo e de qualidade. O atendimento no instituto foi considerado bom, tanto por profissionais quanto por usuários. A maior dificuldade apontada por profissionais e usuários do serviço foram os encaminhamentos para outras unidades de saúde, particularmente após a adoção do Sistema de Regulação (SISREG) via atenção básica. Para os profissionais outro grande obstáculo ao processo de trabalho é a infraestrutura, particularmente a falta de espaço físico.This thesis discusses the practices of humanization as a coordination mechanism in health work and networking, from the fieldwork conducted in two laboratories at the Institute of Clinical Research Evandro Chagas (IPEC), Fiocruz. There was a discussion about humanization as a practice inherent to the quality of health care and its institutionalization through the National Humanization Policy (PNH) in Brazil; the fragmentation in the area from growing specialization and therefore the need for interdisciplinary work; and finally the role of communication in the formation of conversation networks that coordinate the work on health services and systems. Workshops with professionals based on the methodology of Démarche Stratégique, and interviews with professionals and patients in the Clinical Dermatology and Mycology laboratories at IPEC were the strategies of data collection used. The interviews were analyzed using the Collective Subject Discourse method and discussed in the light of the theoretical framework presented, articulated within the workshops discussions. The presence of a culture of humanization was found in the laboratories surveyed, that can possibly be extended to the institute as a whole and Fiocruz. There were several conceptions of humanization and humanization practices cited by the professionals, including hard technologies, professionals knowledge and relational technologies, as resources to provide a resolute and quality care. The attendance at the institute was considered good, both by practitioners and patients. The greatest difficulty pointed out by professionals and service users were referrals to other health units, particularly after the adoption of the Regulation System (SISREG) through primary care. For professionals another major obstacle in the work process is the infrastructure, particularly the lack of space.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHumanizaçãoRede de AtençãoRede de ConversaçãoEquipe MultidisciplinarHealth HumanizationConversation NetworksHealth Care NetworkMultidisciplinary TeamHumanização da AssistênciaQualidade da Assistência à SaúdeServiços de SaúdeSistemas de SaúdeEquipe de Assistência ao PacientePráticas de humanização como mecanismo de coordenação do trabalho em saúde e a identificação de redes: o caso de dois laboratórios do IPECHumanization practices as a mechanism of coordination of health work and the identification of networks: the case of two laboratories IPECinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2014Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37176/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Laura_Ribeiro_ENSP_2014application/pdf1138908https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37176/2/ve_Laura_Ribeiro_ENSP_201406983cae44d4a9dd37d06bddb4c4d70eMD52TEXTve_Laura_Ribeiro_ENSP_2014.txtve_Laura_Ribeiro_ENSP_2014.txtExtracted texttext/plain267506https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37176/3/ve_Laura_Ribeiro_ENSP_2014.txt48accad31c828b72fd0de019c624e41dMD53icict/371762021-06-11 15:10:06.813oai:www.arca.fiocruz.br:icict/37176Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-06-11T18:10:06Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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