Estudo da orelha média na forma mucosa de Leishmaniose Tegumentar Americana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Braga, Frederico Pereira Bom
Orientador(a): Valete-Rosalino, Cláudia Maria, Martins, Ana Cristina da Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28520
Resumo: Em aproximadamente 90% das lesões mucosas de LTA o nariz é o único sítio envolvido. As orelhas normalmente não são envolvidas na leishmaniose mucosa, embora o envolvimento mucoso da nasofaringe possa afetar o orifício da tuba de Eustáquio provocando o aparecimento de otite média com efusão nas formas mais avançadas de leishmaniose mucosa. Caso a otite média não seja identificada e conduzida de forma adequada, o paciente pode ficar com seqüelas otológicas e audiológicas de difícil recuperação. Este estudo objetivou avaliar as funções da orelha média dos pacientes com forma mucosa de LTA para verificar a freqüência de disfunção tubária/otite média com efusão e descrever os fatores a elas associadas. Foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal nos pacientes com Leishmaniose Mucosa ou Cutâneo-mucosa, atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas na Fundação Oswaldo Cruz, a partir de 2008. Os pacientes foram submetidos às avaliações otorrinolaringológica e fonoaudiológica nas consultas prétratamento e até um mês após a conclusão do tratamento ou até a normalização das alterações, composta de: questionário de avaliação de alterações auditivas e de queixas otorrinolaringológicas; avaliação endoscópica das mucosas laríngea, faríngea, oral e nasal; avaliação otoscópica; audiometria tonal, audiometria vocal, impedanciometria. Foram descritas as freqüências simples das variáveis categóricas e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis quantitativas contínuas As freqüências de otite média foram comparadas entre as diferentes localizações de lesões mucosas por LTA por teste para proporção do tipo qui-quadrado. Foram incluídos 17 pacientes, sendo 15 do sexo masculino (88,2%) e dois do sexo feminino (11,8%). A idade variou de 30 a 77 anos, com média de 52,7 anos. Quatro pacientes (23,5%) apresentaram curva B ou C no exame imitânciométrico, sendo que destes, dois (11,8%) apresentavam retração de membrana timpânica e um (5,9%) curva audiométrica do tipo condutiva. No pós-tratamento, dos quatro pacientes com alteração de orelha média no pré-tratamento, um manteve curva C (25%), dois normalizaram e um não teve seu último exame realizado, porém apresentava normalização do padrão condutivo de sua audiometria. A ausência de alteração da tuba auditiva em 75% dos casos nos alerta para que outros mecanismos que não o obstrutivo pelo processo inflamatório da LTA estejam envolvidos na etiopatogenia da OME decorrente da LM. Estes resultados tornam visíveis a importância da realização de avaliação otoscópica e de exames audiométricos e imitanciométricos antes e após o tratamento de pacientes com leishmaniose mucosa.
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Este estudo objetivou avaliar as funções da orelha média dos pacientes com forma mucosa de LTA para verificar a freqüência de disfunção tubária/otite média com efusão e descrever os fatores a elas associadas. Foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal nos pacientes com Leishmaniose Mucosa ou Cutâneo-mucosa, atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas na Fundação Oswaldo Cruz, a partir de 2008. Os pacientes foram submetidos às avaliações otorrinolaringológica e fonoaudiológica nas consultas prétratamento e até um mês após a conclusão do tratamento ou até a normalização das alterações, composta de: questionário de avaliação de alterações auditivas e de queixas otorrinolaringológicas; avaliação endoscópica das mucosas laríngea, faríngea, oral e nasal; avaliação otoscópica; audiometria tonal, audiometria vocal, impedanciometria. Foram descritas as freqüências simples das variáveis categóricas e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis quantitativas contínuas As freqüências de otite média foram comparadas entre as diferentes localizações de lesões mucosas por LTA por teste para proporção do tipo qui-quadrado. Foram incluídos 17 pacientes, sendo 15 do sexo masculino (88,2%) e dois do sexo feminino (11,8%). A idade variou de 30 a 77 anos, com média de 52,7 anos. Quatro pacientes (23,5%) apresentaram curva B ou C no exame imitânciométrico, sendo que destes, dois (11,8%) apresentavam retração de membrana timpânica e um (5,9%) curva audiométrica do tipo condutiva. No pós-tratamento, dos quatro pacientes com alteração de orelha média no pré-tratamento, um manteve curva C (25%), dois normalizaram e um não teve seu último exame realizado, porém apresentava normalização do padrão condutivo de sua audiometria. A ausência de alteração da tuba auditiva em 75% dos casos nos alerta para que outros mecanismos que não o obstrutivo pelo processo inflamatório da LTA estejam envolvidos na etiopatogenia da OME decorrente da LM. Estes resultados tornam visíveis a importância da realização de avaliação otoscópica e de exames audiométricos e imitanciométricos antes e após o tratamento de pacientes com leishmaniose mucosa.In approximately 90% mucosal lesions of ATL, the nose is the only site affected. The ears are usually not involved in mucosal leishmaniasis, although involvement of the mucous nasopharynx may affect the orifice of the eustachian tube leading to the onset of otitis media with effusion in more advanced forms of mucosal leishmaniasis. If otitis media is not identified and managed appropriately, the patient can stay with otological and audiologic sequel of difficult recovery. The objective of the study was to verify the frequency of tube dysfunction / otitis media with effusion and describe the factors associated with them. A prospective and longitudinal study in patients with cutaneous leishmaniasis or mucosa-mucosa treated in the Institute Evandro Chagas Clinical Research at the Oswaldo Cruz Foundation, from 2008. Patients were submitted to otorhinolaryngological and audiological evaluations in pre-treatment and up to one month after completion of treatment or until normalization of the changes, composed of: a survey assessment of hearing and of these complaints, endoscopic evaluation laryngeal mucosa, oropharyngeal and nasal; otoscopy, pure tone audiometry, speech audiometry, impedance We will describe the simple frequencies of categorical variables and measures of central tendency and dispersion of continuous quantitative variables. The frequency of otitis media will be compared between different locations mucosa lesions by ATL ratio test to chi-square type. Expected to be differences of frequency of otitis media and / or hearing impairment related to the location of the damaged mucosa of ATL and its time evolution. We included 17 patients, 15 males (88.2%) and two females (11.8%). The age ranged from 30 to 77 years, mean 52.7 years. Four patients (23.5%) showed curve B or C on immittance examination, and of these, two (11.8%) had tympanic membrane retraction, and one (5.9%) the conductive audiometric curve. In the post-treatment of four patients with abnormal middle ear before treatment, one remained a curve C (25%), two normalized and one did not have his last examination, but had normalization of their conductive pattern audiometry. One patient also started to present normal otoscopy after treatment. The lack of change in the Eustachian tube in 75% of cases warns that mechanisms other than the obstruction by inflammation of the ATL is involved in the pathogenesis of OME due to ML. These results become apparent the importance of otoscopy and performing audiometric tests immittance thresholds before and after treatment of patients with mucosal leishmaniasis.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmania BraziliensisLeishmaniose MucocutâneaOtite MédiaOtite Média com DerrameEstudo da orelha média na forma mucosa de Leishmaniose Tegumentar Americanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2012Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28520/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALfrederico_braga_ipec_mest_2012.pdfapplication/pdf2683993https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28520/2/frederico_braga_ipec_mest_2012.pdf5f96fba761b96cd40f3b99fd4c01bbc9MD52TEXTfrederico_braga_ipec_mest_2012.pdf.txtfrederico_braga_ipec_mest_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain139184https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28520/3/frederico_braga_ipec_mest_2012.pdf.txtb2b8d548c8ccb0f7c1a671c040fc9aebMD53icict/285202018-09-01 16:19:45.138oai:www.arca.fiocruz.br:icict/28520Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-09-01T19:19:45Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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